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Delegados garantem que manterão greve até sair reajuste


Em mais uma tentativa de chegar a um acordo, a Associação de Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) não conseguiu uma contraproposta do governo do Estado. A categoria esperava um avanço durante a reunião realizada na manhã de ontem, na Secretaria de Segurança Pública, mas o secretário Aluísio Mendes disse que não pode oferecer reajuste neste ano para os delegados, devido ao orçamento.

Delegado Marconi Lima aguarda proposta positiva do governo

Na semana passada, uma comissão da Adepol se reuniu com o chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Silva. “Ele se mostrou sensível à situação dos delegados e abriu o canal para as negociações. No encontro que tivemos ontem, com o secretário Aluísio Mendes, esperávamos que o governo apresentasse uma contraproposta, mas nada foi feito”, disse o presidente da Adepol, delegado Marconi Lima. Devido à falta de avanço a greve continua por tempo indeterminado.

Os delegados estão em greve há doze dias e hoje, às 16h, eles realizam uma assembleia geral na sede da Adepol, para avaliar as reuniões feitas com o governo e para decidir quais medidas vão ser tomadas para o movimento grevista. A categoria reivindica o reajuste das horas extras na mesma forma que foi concedida nas carreiras de Polícia Civil e Agente Penitenciário, de 5% em junho e 5%, posteriormente; incorporação das horas extras ao subsídio, e o cumprimento da decisão judicial feita em 2007, durante o governo de Jackson Lago, que garante isonomia para os delegados como a do procurador do estado.

Além disso, os delegados reivindicam a médio e longo prazo, a retirada de presos de delegacias, pois a custódia dos detentos impede a Polícia Civil em dar prosseguimento às investigações; concurso para a contratação de delegados para os 121 municípios que não são assistidos, e melhores condições de trabalho.
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