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Detentos de unidades prisionais da capital fazem greve de fome


Detentos de todas as unidades prisionais da capital maranhense estão em greve de fome desde a última segunda-feira (28). Eles reivindicam o retorno dos presos transferidos para presídios federais, com exceção dos líderes da rebelião mais sangrenta do Maranhão, ocorrida em novembro de 2010, (Rone Lopes da Silva, o “Rone Boy”, Marinaldo Assunção Roxo, o “Serequinha”, e Nílson da Silva Sousa, o “Diferente”).
De acordo com o superintendente de Controle e Execução Penal da Capital, Fredson Pinheiro Maciel, a greve é considerada pacífica, sem a existência de badernas. Uma comissão formada por um juiz, um promotor de Justiça e uma defensora pública, cujos nomes não foram informados, estaria responsável por fazer as negociações com os detentos, que não teriam aceitado estabelecer nenhum tipo de conversa com qualquer representante da Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap). “O que a comissão acatar, nós iremos cumprir”, afirmou Fredson Maciel.
Foto: G. Ferreira
Rebelião, ocorrida em novembro de 2010, resultou na morte de 18 detentos
Segundo o superintendente, o retorno dos presos depende de uma decisão judicial, que poderá ou não atacar o pedido de revogação, feito pela Sejap, para mais um ano da permanência destes presos nos presídios federais. O primeiro requerimento, conforme explicou Fredson Maciel, foi feito em agosto deste ano, antes mesmo de a secretaria receber o comunicado de que o prazo de prorrogação iria exceder. “No dia 10 deste mês, recebemos esse comunicado e decidimos fazer, logo em seguida, o pedido de revogação, desta vez para o Ministério da Justiça. Agora, estamos aguardando a resposta”, detalhou.
Conforme contou Fredson Maciel, os detentos em greve alegam que não concordaram com a ação violenta dos líderes da rebelião ocorrida em novembro do ano passado, e por esse motivo não querem seu retorno para Pedrinhas. Entretanto, consideram a transferência dos demais como sendo injustas e exigem o retorno deles para as unidades prisionais da capital do Maranhão. “Se a justiça determinar o retorno também dos líderes da rebelião para Pedrinhas, teremos que separar esses presos em uma unidade do Estado, para garantir a sua integridade física, uma vez que eles não são bem vindos pelos presos que estão nas unidades de São Luís”, revelou o superintendente.
Até o momento, três dos presos que foram transferidos para presídios federais já retornaram para o Maranhão e estão no presídio militar, situado no Comando Geral da PMMA, no Calhau. São eles: Ronilson Coutinho, o “Pixuca”; Allan Kardec Silva Mota e Rone Lopes da Silva, o “Rone Boy”, todos vindo do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. Francisco Henrique França Júnior, o “Junior Nike”, também já está sendo transferido do mesmo presídio e deverá chegar a São Luís até o dia 10 de dezembro. Ainda permanecem fora do Maranhão mais 26 detentos, sendo que 21 estão em Campo Grande e cinco em Catanduvas (PR).
Presos que ainda estão no Presídio de Campo Grande
Agno da Silva Pereira
Bruno Monteiro da Silva
Carlos Augusto Reis Máximo – o “Gugu Branco”
Carlos Flaviano Moraes – o “Flávio”
Charles da Luz – o “Pinduca”
Dilson da Costa Sousa
Dino Cesar Vieira Lemos – o “Dino Gordo”
Emerson Pavão Diniz – o “Perninha”
Fábio Coelho dos Santos – o “Fabinho Matador”
Genilson Pereira – o “Baiacú”
Helton Rocha de Araújo – o “Pimpolho”
Hilton John Alves Araujo – o “Praguinha”
Jailton Sousa Ferreira – o “Curtinho”
João Fernando dos Santos Rodrigues – o “Neguinho da Bacia”
Marinaldo Assunção Roxo – o “Serequinha”
Nilson da Silva Sousa – o “Diferente”
Ronildo Dias dos Santos
Wendell Marcel Machado Urbano – o “Moreno”
Cleiton de Brito Costa
Frandoaldo Rocha Sousa
Lindomar de Farias Silva

Presos que ainda estão no Presídio de Catanduvas
Antonio José Vieira de Oliveira – o “Manhosinho”
Evandro Leite Santos – o “Pantera”
Glacenilson Raimundo Santos – o “Macacão”
Tobias Pereira Oliveira
João Batista Silva Mendes

POR GABRIELA SARAIVA
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