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Cursus


Governo inicia inscrições para PSS dos cursos técnicos nesta segunda


Governo inicia inscrições para PSS dos cursos técnicos nesta segunda
No período de 9 a 18 deste mês, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (SEE), vai abrir inscrições do Processo de Seleção Simplificado (PSS) para os cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Estão sendo oferecidas 20 vagas para João Pessoa e 256 vagas para Campina Grande, destinadas aos alunos do Ensino Médio da rede pública, inclusive para quem está na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os cursos técnicos do Pronatec terão início no dia 13 de fevereiro.

Em João Pessoa, estão sendo oferecidas 20 vagas para o curso de técnico em eletromecânica no Centro de Educação Profissional Odilon Ribeiro Coutinho. Em Campina Grande, são 220 vagas no Centro de Educação Profissional Stênio Lopes, para os cursos de técnico de eletrotécnica, administração, eletromecânica, mecânica, refrigeração e climatização, segurança do trabalho, manutenção e suporte em informática e eletroeletrônica.

No Centro de Tecnologia do Couro e do Calçado, também em Campina Grande, estão sendo oferecidas 16 vagas para o curso técnico de confeccionador de calçados. No Centro de Inovação e Tecnologia Industrial, são 20 vagas para o curso de técnico em mineração. Os candidatos devem ter no mínimo 16 anos e estar matriculados no 2º ano do Ensino Médio ou na EJA.

Os alunos interessados em participar do PSS para os cursos técnicos do Pronatec 2012 deverão procurar os locais de inscrição levando a documentação exigida, que inclui histórico escolar, declaração de matrícula, cópia do RG, CPF e comprovante de residência, além de preencher uma ficha de inscrição.

Em João Pessoa, os candidatos devem se inscrever no Senai Ceporc, localizado na Avenida das Indústrias, s/n, Distrito Industrial, das 7h30 às 10h30 e das 13h30 às 16h30. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3044-6611.

Em Campina Grande, os alunos farão as inscrições no Senai Cepsi, na Rua Pedro II, 788, Bairro da Prata, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h. Informações pelo telefone (83) 3182-3700.

O processo de seleção acontecerá mediante etapa única e classificatória, com a análise do histórico escolar, considerando a média global do aluno correspondente ao ano de 2011.

Resultado – A relação com os classificados por município, curso e turno estará disponível a partir do dia 30 de janeiro no portal da Educação no site do Governo do Estado: www.paraiba.pb.gov.br/educacao. Os candidatos que não comparecerem para fazer matrícula perderão a vaga. Será realizada uma nova chamada de candidatos em lista de espera para as vagas não preenchidas.

Pronatec – O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores.

Clique no arquivo abaixo e veja mais informações sobre os cursos:

Escravidão no Brasil





Bárbara Mengardo
Caros Amigos
Escravo-tp2Buscar a erradicação do trabalho escravo através da educação: essa é a ideia doPrograma Escravo, nem pensar, criado em 2004 pela ONG Repórter Brasil. Em dezembro, a ONG fez um balanço do trabalho educativo junto a lideranças locais, sindicados e redes de ensino na cartilha "Experiêncas Comunitárias de Combate à Escravidão".
Veja mais:
Todos os anos o programa, que tem sede em São Paulo e em Araguaína, no Tocantins, financia projetos que tratam o tema em municípios com alto índice de tráfico de seres humanos para o trabalho escravo ou em locais onde há flagrantes desse crime, formando educadores e expondo a questão aos moradores.
Os projetos realizados este ano estão reunidos na cartilha, lançada em dezembro pelo programa Escravo, nem pensar. Em entrevista à Caros Amigos a coordenadora do programa, Natália Suzuki, fala da experiência e do panorama do trabalho escravo no Brasil.
Você poderia contar o que é o Programa Escravo, nem Pensar?
É um projeto que basicamente atua na área de educação, principalmente nos locais onde o problema do trabalho escravo é crítico. Hoje o programa age nos Estados onde esse problema é mais recorrente (Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins). Ao todo são 45 municípios onde nós já fizemos trabalhos de formação e acompanhamento junto às secretarias municipais e estaduais.

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As atividades se dão por meio de formação junto à comunidade escolar, porque isso tem um efeito multiplicador, e abordam não só o tema do trabalho escravo, mas questões correlatas, como meio-ambiente, exploração sexual e tráfico de pessoas, porque o trabalho escravo não é um fenômeno isolado, tem um contexto social e econômico que dá condições para que ele aconteça e se mantenha.
Quais as ações do programa?
Nós tentamos trabalhar com parceiros locais, que podem ser a comunidade ou a área de educação, como secretarias estaduais e municipais de educação e escolas da região. A gente faz esse trabalho de formação sobre trabalho escravo, e em algumas situações esse tema é incorporado ao currículo formal, e os professores abordam essa questão nas suas dinâmicas cotidianas. Nós temos também parcerias com organizações de direitos humanos e sindicatos de trabalhadores.
As ações dependem muito das parcerias que a gente desenvolve localmente, mas o trabalho do programa é sempre na área de formação para prevenção do problema do trabalho escravo, tentando fazer com que a comunidade da região se conscientize sobre a questão e aborde o tema, porque em alguns lugares o trabalho escravo é tão enraizado e recorrente que as pessoas não percebem que isso não é natural.
Recentemente o Projeto Escravo, nem pensar lançou a cartilha “Experiências comunitárias de combate à escravidão 2011”. Você poderia contar um pouco sobre ela?
A cartilha se refere a essas iniciativas que o programa apoia, e que em 2011 foram financiadas por ele. Ela traz um resumo do que foi cada uma delas, e descreve como as iniciativas pensaram a questão do trabalho escravo em suas cidades, no contexto local.
Esse trabalho é interessante porque não só as pessoas que estão ligadas diretamente a esses pequenos projetos se apropriam do tema, de repente um aluno participa do projeto e leva informações para casa, para os pais, e o tema acaba tendo alcance extraescolar.
A própria comunidade se mobiliza e tem uma iniciativa própria para desenvolver alguma dinâmica em relação ao problema do trabalho escravo, então os projetos têm o efeito tanto de mobilização da região como de formação do professor, e a consequência disso é a prevenção do trabalho escravo.
Que resultados vocês já puderam perceber desde que o programa começou?
Nós já formamos quase 2500 educadores e lideranças populares nesses seis estados onde atuamos. O programa faz acompanhamentos e depois de algum tempo retorna ao lugar que foi feita a formação para ver como o tema do trabalho escravo tem sido tratado. Quando os profissionais retornam nessas cidades é possível identificar muitas melhorias, e a incorporação do tema no dia-a-dia da região.
A questão do trabalho escravo está muito ligada à violência, repressão e opressão no campo, então muita gente tem medo de falar. Por meio das formações nós acabamos quebrando algumas barreiras e as pessoas começam a tratar do assunto.
Nós temos relatos de trabalhadores que se envolveram nas formações dizendo que até antes de receberem informações sobre o tema não tinham consciência de que um dia tinham sido submetidos a condições degradantes de trabalho, que é uma das características do trabalho escravo. Quando eles se vêem nessa situação, se reconhecem vítimas desse problema, a tendência é que eles não aceitem mais esse tipo de coisa. É um trabalho de conscientização.
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Além disso, algumas secretarias incorporaram o tema do trabalho escravo no currículo formal, então fica determinada a abordagem do tema no dia-a-dia da escola.
Muitos projetos financiados pelo Programa Escravo, nem pensar se utilizaram de atividades culturais. Você poderia falar um pouco sobre esse aspecto?
As intervenções culturais têm um papel de identificação da comunidade. Às vezes essa é a forma mais apropriada de expor o tema, porque é a maneira como a comunidade consegue juntar mais pessoas. Como são as comunidade que desde o início pensam no projeto, ninguém melhor do que elas para avaliar o que faz sentido naquela realidade.
Para nós é muito gratificante ver essas intervenções culturais, ver o problema do trabalho escravo permear a esfera cultural da comunidade. É importante eles poderem pensar as iniciativas criativamente e não apenas com livros.
Um dos projetos apresentados na cartilha se chama “Escravidão feminina no mundo contemporâneo”. Quais as diferenças entre o trabalho escravo feminino e masculino?
Acho que a gente poderia mudar a abordagem e pensar qual a finalidade do trabalho escravo e quem são as pessoas arregimentadas por esse tipo de trabalho. Os homens, que são em sua maioria jovens, são destinados principalmente ao trabalho no campo, na pecuária, cultivo de soja, carvoarias, etc., pela força física.
As mulheres são, em grande parte, destinadas à exploração sexual, cerca de 80% do tráfico de mulheres é destinado a este fim. O aliciamento também é diferente. No caso das mulheres tem sempre a história de que “Em um país rico, como Espanha, você vai ter uma qualidade de vida melhor, vai trabalhar como babá, ganhar um dinheiro e voltar para o Brasil ganhando seu salário em Euro”.
No trabalho escravo masculino tem muitos homens que vão procurar emprego em fazendas em outras cidades ou estados e a figura do gato os alicia, dizendo “Tem a fazenda xis, que está precisando de trabalhador para a plantação, carvoaria”.
Quais as diferenças entre a escravidão urbana e rural?
No campo a escravidão está ligada ao cultivo, carvoaria e pecuária, e na região urbana está ligada à tecelagem. Mas se você quiser generalizar, todas elas apresentam condições degradantes e/ou cerceamento de liberdade, por exemplo, alojamentos precários, jornadas longas, com pouco ou nenhum descanso, salário baixíssimo, maus-tratos físicos e psicológicos e ameaças.
Em muitos casos os salários ficam vinculados a dívidas pré-existentes, no caso de imigrantes e migrantes ele fica vinculado ao pagamento de passagens. Existem pessoas que não podem deixar o alojamento, então têm que consumir a comida que a venda da fazenda proporciona, que tem o preço inflacionado ao máximo. Isso vai sendo anotado no caderninho e o trabalhador vai acumulando uma dívida, que comparada ao teórico pagamento, que é muito baixo, nunca chega a zero.
E, claro, tem o cerceamento de liberdade, fica sempre alguém vigiando o trabalhador para ele não fugir, não sair. Se ele sai tem que pedir autorização, falar para onde vai, quando vai, quando volta e até no final de semana tem cerceamento.
Você poderia falar sobre o processo para um trabalhador se tornar escravo?
Um fenômeno anterior ao problema do trabalho escravo é o tráfico de pessoas. Pessoas que estão em uma condição de vulnerabilidade sócioeconômica são sempre o alvo mais fácil do tráfico e depois do trabalho escravo. A pessoa vai em busca de trabalho porque está em uma situação difícil, topando tudo pela sobrevivência.
Tem sempre a figura do gato, que oferece o trabalho em um lugar que normalmente é distante do local de origem desse trabalhador e ele acaba perdendo o vínculo com a família. Quando o trabalhador vai ver, o lugar de moradia é degradante, e ele está em uma situação em que não pode sair do lugar, porque não encontra condições para sair ou é forçado a ficar com o uso de violência. Ele também é obrigado a trabalhar em jornadas extensas.
No caso do tráfico interno ou internacional de mulheres, ela vai com a promessa que vai trabalhar em um salão de beleza ou como babá, e quando chega lá é um bordel e ela é obrigada a se prostituir. Tiram o passaporte dela, fazem ameaças e se a mulher se nega a trabalhar falam que vão matar a família dela no Brasil.
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Em São Paulo existem casos de estrangeiros trabalhando como escravos. Você poderia falar sobre essa questão específica?
Esses casos têm sido evidentes, por exemplo, com o caso da Zara (que em agosto foi flagrada utilizando mão de obra escrava na confecção de suas roupas). O Brasil é um dos poucos países que é destino, origem e lugar de tráfico de pessoas.
No caso dos bolivianos o processo é a mesmo. A situação é difícil lá, e tem alguém que faz uma promessa, fala que em São Paulo tem muita tecelagem, que a pessoa vai ganhar muito dinheiro e depois de seis meses vai conseguir voltar, com uma condição boa para ajudar a família. Em São Paulo em geral existe a questão da dívida da passagem e a pessoas acaba se endividando.
Na sua opinião, como o Brasil conseguirá erradicar o trabalho escravo?
Essa é uma pergunta complicada, pela magnitude do problema. Uma erradicação precisa ter antes de tudo o envolvimento do Estado, mobilização da sociedade civil, ações coordenadas e penalização aos responsáveis, porque a questão da impunidade é muito séria. Algumas pessoas têm que perceber que empregar trabalho escravo, apesar do que elas pensam, é custoso. Se elas estão ganhando na produção, se um produto acaba saindo mais barato porque ela paga R$ 0,40 na produção de um vestido ou porque ela não paga nada para o trabalhador que corta cana, ela tem que entender que vai ter um custo, que é a penalização na Justiça.
Tem que haver uma ação articulada entre os órgãos do Estado, como Ministério Público e Polícia Federal e no caso da prevenção as secretarias e ministérios. A mobilização da sociedade civil continua importantíssima, porque no limite somos nós que estamos na ponta e estamos vendo o problema acontecer, então é a organização de direitos humanos do Tocantins que lida com o problema todos os dias, é a organização do Maranhão que recebe denúncias do trabalhador, é a organização do Pará que acolhe o trabalhador que está sendo perseguido.
Esse é um problema que, apesar de não estar visível diariamente aos olhos de muita gente, está presente em muitos produtos que você consome, da sua carne à roupa que você veste.

Governo do Estado pediu na Justiça o parcelamento dos R$ 73,5 milhões

Procurador do Município revela:



O procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho, disse, ontem, que está havendo uma divulgação equivocada, de que a Prefeitura de São Luís pediu na Justiça o parcelamento, em 36 vezes, da importância de R$ 73,5 milhões, fruto de um convênio do Estado com o Município. De acordo com o procurador, quem entrou na Justiça para pedir o parcelamento foi o Governo do Estado, interpondo uma Medida Cautelar Inominada Incidental, com pedido de liminar (nº 27556/2011), relacionada à Ação Popular proposta pelo então deputado estadual Ricardo Murad, onde o estado do Maranhão passou a celebrar com o município de São Luís, figura como litisconsorte ativo, após a cassação do ex-governador Jackson Kepler Lago.



Nessa Medida Cautelar, revelou Francisco Coelho, foi o próprio Estado quem requereu a retenção mensal da importância referente ao repasse das parcelas pertencentes ao município de São Luís que dizem respeito à arrecadação do ICMS, até o montante do débito em questão, R$ 73 milhões e 500 mil, com o dever de informar mensalmente ao juízo o montante retido.



'A versão que está sendo divulgada, de que a Prefeitura teria pedido o parcelamento, é inverídica. Pelo contrário, a ação do Estado data de 21 de junho de 2011 e foi distribuída em 22/06/2011, o que demonstra que ação do Estado foi anterior, inclusive, à atual CPI instalada na Assembleia Estadual do Maranhão', revelou o procurador-geral.



Após a interposição dessa Ação Cautelar, explicou o procurador, o Município foi instado a se manifestar, em 18/08/2011, por meio da juíza Maria José França Ribeiro, que não concedeu a liminar de imediato e determinou que o Município fosse ouvido. No dia 22/08/2011, o Município apresentou a sua contestação, demonstrando sua irresignação com a possibilidade de qualquer tipo de retenção.







Decisão de Megbel – 'Quando do retorno do titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, Megbel Abdala, este remeteu os autos ao Ministério Público, que emitiu seu parecer. Dessa forma, o juiz decidiu pelo deferimento parcial da liminar pleiteada pelo Estado, reconhecendo o direito deste de reter o repasse das parcelas destinadas ao município de São Luís até o valor de R$ 2 milhões por mês, em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, até que fosse julgada a ação principal, de atingir o limite total pleiteado pelo próprio estado do Maranhão de R$ 73 milhões e 500 mil', disse Francisco Coelho.



'Sobre essa decisão da retenção mensal no valor de R$ 2 milhões, já foi feito o repasse aos cofres públicos do estado do Maranhão. A segunda está sendo feita agora – conforme ofício do Banco do Brasil, que, em comunicado oficial ao juiz Megbel Abdala, comunica que já reteve a importância e já foi transferida para a conta pertencente ao estado do Maranhão', complementou o procurador-geral.



Recurso da Prefeitura – Mesmo com a retenção da parcela a partir de decisão judicial, o procurador informa que a Prefeitura de São Luís entrou com recurso de Agravo de Instrumento para o Tribunal de Justiça do Maranhão, distribuído para a 4ª Câmara Cível, que coube à relatoria do desembargador Jaime Ferreira de Araújo, que, ao analisar a questão, manteve a decisão de primeiro grau proferida pelo juiz Megbel Abdala.



A decisão foi publicada em 20/12/2011. 'As decisões que foram proferidas, ao contrário do que vem sendo divulgado por setores da imprensa, não beneficiaram o município de São Luís, pois vieram atender ao pedido do próprio Estado. Repetimos a Ação Cautelar Incidental nº 27556/2011 pleiteou a retenção de forma parcelada até o limite de R$ 73 milhões e 500 mil, não havendo assim qualquer decisão a beneficiar o município de São Luís', assinalou o procurador-geral Francisco Coelho.