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Caminhada marca uma semana do assassinato de Décio Sá


POR OSWALDO VIVIANI
Uma caminhada de protesto na Avenida Litorânea, ocorrida na manhã de ontem (1º), marcou uma semana do assassinato, com seis tiros, do jornalista Décio Sá, 42 anos, ocorrido no fim da noite do último dia 23, num bar da mesma avenida. Portando faixas e vestindo camisetas pedindo “Justiça e Paz”, as centenas de participantes da caminhada – parentes, amigos e colegas de profissão de Décio –exigiram a elucidação do crime, além de outros considerados de encomenda no Maranhão.
Durante a última semana, outdoors foram espalhados em São Luís, convidando a população para participar da caminhada.
A concentração foi às 10h, no Parquinho da Litorânea. A caminhada seguiu até o bar Estrela do Mar, local do crime.
Foto: G. Ferreira
Centenas de pessoas participaram da caminhada por ‘Justiça e Paz’
Na missa de sétimo dia em memória de Décio Sá, celebrada no domingo (29), na Igreja da Sé, a irmã do jornalista, Vilanir Sá, declarou, ao final da cerimônia, esperar pela elucidação do crime. "Queremos pedir a todas as autoridades que investiguem. Queremos justiça não só para o Décio, mas para todos os maranhenses. Queremos paz. Essa será a alegria do Décio, a alegria de todo o Maranhão", destacou.
Investigações – Na última sexta-feira (27), o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, afirmou, durante uma coletiva de imprensa, que não seriam mais divulgadas informações acerca do andamento das investigações do assassinato do jornalista e que toda a operação segue em sigilo absoluto.
"Décio Sá estava cumprindo uma rotina. Os familiares confirmam que ele ia constantemente àquele bar. O executor e o mandante sabiam disso. O assassino chegou ao bar junto com Décio. A dinâmica do crime foi meticulosamente estudada. Esse não foi um crime planejado em 24 horas, a rota de fuga já estava traçada e eles evitaram contato com a viatura que estava fazendo a ronda no horário. Temos várias pessoas envolvidas nesse assassinato, e vamos chegar a todas elas", afirmou Mendes.
O crime ganhou repercussão nacional e até internacional. Entidades ligadas ao jornalismo publicaram notas e manifestos, repudiando a ação. Até a comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou.
Dois suspeitos de envolvimento no assassinato tiveram suas prisões temporárias (30 dias) decretadas.
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