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O Escritor e Historiador (Isaias Neres) fala sobre o incêndio no Palácio Maracajá.


isaias neres 2 editadaAo longo da história se tem registros de acontecimentos que ganharam notoriedade na imprensa estadual e nacional.
Não bastasse às péssimas informações a respeito da insegurança que sempre reinou na região, representada pelos inúmeros assaltos a bancos, assassinatos, violência no campo, além de atos que caracterizam vandalismo, agora no finalzinho do ano acontece mais um episódio negativo.
Depois de ter sido incendiada duas delegacias de polícia, um posto da polícia Rodoviária Federal (PRF) e uma serraria, agora foi a vez de um incêndio num imóvel antigo construído pelo o então governador do estado do maranhão Pedro Neiva de Santana, e que abrigou a sede do Projeto de Colonização Pioneiro de Buriticupu a partir de 1973.
Por várias vezes aquele imóvel de madeira abrigou o governador Pedro Neiva e sua equipe. Por isso foi chamado de ‘palácio maracajá’.

Apesar da sua estrutura simples, o governador gostava muito de utilizá-lo para atender as demandas, despachando com seus secretários nos seus governos itinerantes.
O nome maracajá foi sugerido pelo próprio governador, quando uns colonos encontraram um gato maracajá nas imediações do palácio.
A partir de 1997, o palácio maracajá passou a ser a sede do poder executivo municipal e serviu até agora ao município. Pois ali foram instalados os setores administrativos da municipalidade.
Na madrugada deste sábado (22/12), por volta das 02h00, teve início ao incêndio que destruiu praticamente tudo. Até agora não se sabe os motivos, mas a população ta bastante intrigada com o ocorrido.
Aqui não se questiona o valor imobiliário, mas o valor histórico e cultural que aquele imóvel tão simples representava para o nosso município. O município perde uma parte importante da sua história, pois ali estava de forma elegante a primeira edificação de Buriticupu.
Por Isaias Neres 
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