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Câmara de Vereadores aprova reajuste salarial de 6% para professores

Decisão da Câmara causou confusão

Hoje (23), a Câmara de Vereadores de Imperatriz aprovou o reajuste salarial de 6% para os professores da rede municipal de ensino. A última proposta da categoria foi o aumento de 15%. O presidente da Casa, Hamilton Miranda, teve dificuldade em ler a indicação diante dos protestos da galeria.

Dos 21 vereadores, apenas os vereadores Aurélio Gomes, Carlos Hermes, Marco Aurélio e Rildo Amaral votaram contra o reajuste. Logo após a votação, os outros 17 vereadores sumiram da plenária. “Os vereadores vão sair pelas portas dos fundos porque não tem coragem de sair pela frente, de cabeça erguida”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação de Imperatriz (Steei), Wilas Moraes.



'Vendidos! Vendidos!', gritam os docentes

Os professores, mesmo após a retirada dos parlamentares que votaram a favor do reajuste, continuaram na galeria. Revoltados, levantavam cartazes e gritavam: “vendidos, vendidos”. “Eu me sinto envergonhado! Vamos para a rua lutar pelos direitos”, aconselhou Carlos Hermes.

Lá fora, o protesto tinha o mesmo tom. Em coro os manifestantes diziam: “a greve continua!”. “A prefeitura, de forma imoral, não negociou com o sindicato, mostrando que não respeita os trabalhadores dessa cidade”, avaliou Aurélio Gomes.

De acordo com os manifestantes, eles se organizavam para seguir em marcha para a Secretaria Municipal de Educação, quando o empresário Samir Nagib, que sempre está presente nas sessões, teria tentado desmoralizar o movimento. Ele foi retirado a ponta pés.



Professores seguiram em marcha até a Secretaria Municial de Educação

“Eu achei uma humilhação com a nossa classe, um abuso de poder. Quem coloca os vereadores ali somos nós. Eles tinham que se colocar do nosso lado, do lado do povo. Eles nos traíram, nos abandonaram. Professores vereadores se colocaram contra a classe”, desabou a professora, Socorro Ribeiro.

Nesse momento, a categoria continua a manifestação na Praça de Fátima. Segundo o Moraes, o sindicato já acionou a Justiça. “Já entramos na justiça e vamos esperar a posição do desembargador. Enquanto isso, a greve continua”, disse o presidente.

Repercussão – Instantes depois da votação, o assunto já repercutia no facebook. “Vergonha foi: desses que são contra são professores, uma tem três creches conveniadas. Para eles educação não é prioridade, mas, obediência ao ‘chefe’ desrespeitando assim a classe trabalhadora”, comentou a internauta, Mih Oliveira.
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