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Sexo com animais:

Maranhão figura entre estados do Brasil sondados em pesquisa

Proibido sexo com animaisProibido sexo com animaisUm estudo com quase 500 homens que cresceram em áreas rurais do Brasil indica que 35% deles já fizeram sexo com animais, e que essa prática pode dobrar o risco de tumores no pênis. O estudo, coordenado por Stênio de Cássio Zequi, urologista do Hospital A.C. Camargo (SP), envolveu tanto homens sadios quanto portadores de câncer peniano. Entre esses últimos, o sexo com animais era mais comum (45% dos casos), enquanto 32% dos homens sem doença relataram esse fato.
"As relações sexuais com animais, no caso do câncer de pênis, são mais ou menos como o fumo para o câncer de pulmão. É claro que muita gente que fuma não tem câncer, mas o risco de ter a doença é muito maior nesse grupo", compara Zequi. Fumar, aliás, também é fator de risco no caso dos tumores penianos.

FOLCLORE

A pesquisa, publicada na revista especializada "Journal of Sexual Medicine", teve como inspiração inicial o fato de que populações urbanas quase não sofrem do problema. A grande maioria dos casos ocorre em regiões rurais pobres, tanto no Brasil quanto em países como Angola e Bangladesh.
"E há muito folclore sobre o tema na zona rural. Daí procurarmos homens, tanto sadios quanto doentes, com esse histórico", diz Zequi.
Os casos de sexo com animais foram descobertos por meio de entrevistas com os pacientes, feitas em hospitais de 12 cidades de São Paulo, Minas Gerais, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Acre e Paraná. A maioria dos entrevistados relata ter adotado a prática apenas na adolescência, dos 13 aos 18 anos, embora alguns tenham persistido nela por mais de 20 anos. "Parece ser algo que é feito mais por curiosidade e imaturidade sexual", afirma o urologista. Os animais mais citados eram éguas, seguidas por jumentas, mulas, cabras, galinhas e bezerras.
O mecanismo que leva ao aumento do risco não está claro, e será alvo de mais estudos por parte da equipe. "Pode ser que a mucosa genital dos animais, mais dura, cause mais microlesões no pênis. Outra possibilidade são as secreções ou os micróbios dos bichos", diz Zequi.

Fonte: O Imparcial

Dilma elogia Roseana Sarney

A governadora licenciada do Maranhão, Roseana Sarney, foi recebida em audiência pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no fim da tarde desta quarta-feira (9), no Palácio do Planalto, em Brasília. Em conversa demorada, a chefe do Executivo maranhense ouviu elogios ao controle de contas do Estado e falou sobre o aumento do limite de endividamento.
O Maranhão integra lista de estados que terão autorizado pela União o aumento no limite de endividamento. Com isso, a capacidade de crédito do Estado será elevada de R$ 190 milhões para R$ 2 bilhões.
'Estou muito feliz com esse encontro, pois a presidenta Dilma destacou a competência administrativa do Governo do Maranhão elogiando o controle de contas do Estado, o que também foi feito pelo secretário da Fazenda, Guido Mantega. Essa elevação do limite é resultado desse trabalho', destacou a governadora.
Nesta quinta-feira (10), em Brasília, Roseana Sarney participa, ao lado de governadores de outros estados, de reunião na qual será assinado termo de compromisso para o aumento do limite de endividamento. No encontro, marcado para as 15h, Dilma Rousseff também vai renovar o Programa de Ajuste Fiscal entre União e estados.
Investimentos – No encontro de ontem (9), a presidenta também firmou compromisso de novos investimentos no estado. Após receber da governadora um balanço das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maranhão, Dilma Rousseff disse estar satisfeita com o andamento dos trabalhos.
Ela também se comprometeu a incluir no PAC o projeto dos Diques da Baixada. A ação prevê a construção de 60 km de diques de cerca de 2m de altura que farão a contenção da água salgada para os campos da Baixada Maranhense, permitindo a retenção de água doce por cerca de seis meses.
Com a retenção da água doce serão viabilizados projetos de pecuária, agricultura irrigada e piscicultura e será, ainda, evitado o problema de enchentes que deixa moradores da região desabrigados todos os anos.
'A presidenta concordou que será uma solução econômica viável para os moradores dessa região do nosso estado', assinalou Roseana Sarney, declarando que os detalhes da inclusão ainda serão definidos.
A governadora e a presidenta também conversaram sobre outras obras federais importantes para o estado, a exemplo da duplicação da BR-135 e da reforma do aeroporto Marechal Cunha Machado. Em ambos os casos, foi renovado o compromisso de que os serviços serão realizados dentro do prazo previsto.

Maranhão

Maranhão revela qual posto PMDB da PB vai reivindicar para Wilson Santiago e aproveita para pôr ponto final na espera por cargo no Governo Dilma
O ex-governador José Maranhão anunciou que o PMDB da Paraíba vai pleitear um Ministério para acomodar o ex-senador Wilson Santiago no Governo Dilma. A declaração do cacique peemedebista foi dada minutos antes do início da coletiva de Santiago, na sede do PMDB. Segundo José Maranhão, o ex-senador tem todos os pré-requisitos, sejam políticos ou administrativos para assumir qualquer função e entre elas um Ministério.

“Wilson tem todos os atributos, inteligência, experiência política e administrativa para exercer qualquer função e além do mais, a Paraíba não deve ficar ausente desse Governo, até porque o PMDB tem a maior bancada no Congresso Nacional”, destacou.

Indagado se não ficaria ressentido se Santiago fosse prestigiado enquanto ele, como ex-governador, ainda não foi nomeado para nenhum cargo, Maranhão acabou dando um ponto final na novela ‘cargo federal’.

“Não estou pleiteando cargos no Governo Federal, nunca estive, quero a prefeitura de João Pessoa”, avisou. Para Maranhão, seria justo Dilma oferecer um cargo a Santiago, quem sabe um Ministério.

Sobre as eleições de 2012, Maranhão disse que pretende manter a liderança nas pesquisas, e projetar um programa de governo que supra as necessidades da Capital.

Com informações de Vanessa de Melo

PB Agora

Jamil Gedeon

O desembargador Jamil Gedeon, que deixou no último sábado (5/11) o cargo de governador do Estado e o transferiu ao vice Washington Luiz Oliveira, em solenidade no Palácio dos Leões, retornou suas funções na presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão.
Na sua interinidade pelo Poder Executivo, Gedeon sancionou quatro leis complementares de iniciativas do Poder Judiciário, voltadas para a melhoria dos serviços prestados pela Justiça estadual à população e em benefício aos servidores. As quatro novas leis se originaram de projetos encaminhados em setembro deste ano à Assembleia Legislativa pelo Poder Judiciário.
Na mensagem enviada à Assembleia, o desembargador argumentou que a necessidade da criação dos cargos foi verificada pela Comissão de Divisão e Organização Judiciárias e Assuntos Legislativos, após levantamento feito no início do ano. E enfatizou a urgência na criação de novas unidades judiciais nas comarcas de São José de Ribamar, Balsas, Santa Inês e Maracaçumé, além da redistribuição de competência de varas cíveis e criminais de diversas comarcas, inclusive da capital, para atender à demanda.
Uma das leis altera o Código de Divisão e Organização Judiciárias e tem o objetivo de estruturar melhor os serviços e o quadro de pessoal do Judiciário, por meio da redistribuição de competências e a criação de cargos. Serão mais cinco cargos de juiz de direito de entrância intermediária, cargos de assessor de juiz (5), oficial de justiça (10), analista judiciário (5), técnico judiciário (30), auxiliar judiciário (20), além de cargos em comissão de secretários, sendo eles secretário judicial (5), de diretoria de fórum (3), judicial de distribuição (3) e judicial de contadoria (4).
Outra lei sancionada visa a criação e instalação da Diretoria de Segurança Institucional do Judiciário maranhense, responsável por complementar a segurança de fóruns, magistrados e servidores. A mensagem, somente em 2010, recebeu 25 comunicados de invasão, arrombamento, ocorrências de assaltos perto dos fóruns e reclamações sobre falta de segurança nas comarcas de todo o estado.
A medida abre a possibilidade para que cargos sejam ocupados por policiais militares, lembrando da existência de convênio firmado recentemente com a Secretaria de Segurança Pública para utilização de policiais militares da reserva na vigilância e segurança dos edifícios-sedes do Judiciário.
Outro projeto transformado em lei concede reajuste salarial de 6,01% para servidores do Poder Judiciário, retroativo a março deste ano. A mensagem ressalta que o percentual se compatibiliza com o índice inflacionário e que a melhoria salarial tem se constituído uma ação permanente do Judiciário. O projeto assegura que as despesas resultantes da execução da lei serão por conta de dotações orçamentárias do próprio Tribunal.
Outra norma sancionada promove ajustes no texto da Lei Estadual 9.109/2009, que dispõe sobre custas e emolumentos, adaptando-a à prática do serviço cartorário e facilitando sua utilização pelos serventuários extrajudiciais e usuários de serviços públicos. Com a alteração, dentre outras mudanças, serão corrigidas distorções nas bases de cálculos para cobrança dos emolumentos das escrituras e registro de imóveis, com conteúdos financeiros que estão utilizando critérios divergentes.
Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MA

Varejistas apostam no associativismo

O desejo de mudar e adquirir novo olhar sobre o negócio tem motivado um grupo de 17 empresários de Coelho Neto, no Maranhão, a buscar na gestão a chave para maior competitividade e sucesso no mercado. Eles participam do Projeto Varejo Competitivo, executado pela Unidade de Negócios do Sebrae em Caxias, para fortalecer o segmento de mini-mercados e mercearias do município por meio da melhoria nos processos de gestão.
Ao ver os concorrentes como parceiros e não meros competidores, os empresários descobriram a força do associativismo, criando uma Central de Negócios que já está em vias de ser formalizada.
“Enquanto aguarda os trâmites da formalização, o grupo aprende a fazer compras coletivas, a negociar preço junto a fornecedores e a realizar um rodízio de mercadorias para não emperrar o estoque. Essa mudança advém das capacitações recebidas”, informa a gestora do projeto, Larissa Gomes.
Empréstimo de mercadorias
Para a logística, os empresários utilizam a sede própria da União dos Varejistas de Coelho Neto (Uvcon). As mercadorias chegam e cada integrante do grupo se responsabiliza pelo seu pedido. Quanto ao rodízio, o funcionamento é simples: quem precisa de uma mercadoria toma emprestado de quem tem mais.  
Num passado não tão distante, a visão de trabalho associativo era inexistente entre os participantes do projeto em Coelho Neto e empréstimo de mercadorias, impensável. “A lei do cada um por si prevalecia. Agora entendemos que o melhor não é tirar vantagem em tudo, mas aprender a cooperar”, revela Luiz Santos e Silva Filho, do Mercadinho São Luiz.
Serviço
Sebrae no Maranhão - (98) 3216.6133 - www.ma.agenciasebrae.com.br
Central de Relacionamento Sebrae – 0800 570 0800

Diretor da Caema esclarece o reajuste nas tarifas de água


Agência Assembleia>
O diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Estado do Maranhão (Caema), engenheiro João Reis Moreira Lima, participou, na manhã desta quarta-feira (9), de uma sessão especial realizada para discussão sobre proposta de reajuste das tarifas cobradas pela Companhia.
Durante a sessão, João Reis Moreira Lima travou um debate com diversos parlamentares, fazendo uma pormenorizada explanação sobre as atuais condições de operação da Caema.
Ele destacou a função social da empresa, discorreu sobre o sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do Estado e explicou que há uma “imperiosa necessidade de realinhamento tarifário”, para que a Caema, compatibilizando suas despesas com suas receitas, possa melhorar o atendimento à população maranhense.
João Reis Lima assinalou que a alternativa de realinhar as tarifas de água e esgotos está prevista no Plano Nacional de Saneamento. Ele frisou que o grande desafio da Caema é alcançar a universalização dos serviços de água e esgoto.
“Entretanto, a nossa Companhia padece de um déficit operacional histórico, mas lhes asseguro, com toda certeza, que a Caema cobra a menor tarifa do país e qualidade dos serviços da Companhia acaba sendo comprometida por conta da defasagem que hoje existe tanto na arrecadação quanto no faturamento da empresa”.
Com o auxílio de um data-show, João Reis Lima apresentou estudos de reajuste tarifário, enfatizando que a tarifa da Caema é a menor do país, e frisando que a alternativa de reajuste tarifário atende a requisitos traçados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Maranhão.
O diretor-presidente da Caema disse ainda que o reajuste pretendido pela Companhia é um dos meios para buscar o equilíbrio entre o custo dos serviços e a receita operacional que, segundo ele, hoje está defasada em cerca de 50%.
Após a explanação do presidente da Caema sobre as condições de operação da empresa, o líder do governo na Assembleia, deputado Manoel Ribeiro (PTB), explicou que tomou a iniciativa de propor a sessão especial para que a Companhia tivesse a chance de fornecer explicações sobre a proposta de reajuste tarifário.
Manoel Ribeiro aproveitou a presença do diretor-presidente e demais dirigentes da Caema para sugerir que a direção da empresa faça estudos sobre alternativas, como a utilização de energia eólica e de energia solar, para diminuir os custos operacionais da empresa.
“A Caema foi vilipendiada, tempos atrás, mas agora não pode fugir ao desafio de prestar um serviço de boa qualidade para a nossa população”, afirmou Manoel Ribeiro.
O líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), formulou diversos questionamentos aos diretores da Caema e fez questão de enfatizar que a bancada oposicionista na Casa é veementemente contra o aumento de tarifas de água e esgotos pretendido pela governadora Roseana Sarney.
“Nós temos que ter respeito pelo dinheiro que o contribuinte paga. E este governo já gastou mais de R$ 1,7 bilhão com dispensa de licitação, especialmente na área da Saúde. O que a Oposição espera é que a governadora Roseana desista desse aumento imoral de 86% nas tarifas da Caema”, ressaltou Marcelo Tavares.
Durante a sessão, presidida pelo deputado Arnaldo Melo (PMDB), os dirigentes da Caema também foram questionados na tribuna pelos deputados Antônio Pereira (DEM), Alexandre Almeida (PSD), Eliziane Gama (PPS), Stênio Rezende (PMDB), Fábio Braga (PMDB) e Bira do Pindaré (PT).
Ao final do debate, depois de responder a todos os questionamentos, o diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Maranhão, João Reis Moreira Lima, disse que a Caema está investindo na melhoria e ampliação da rede de esgoto e distribuição de água em todo o Estado. Ele declarou ainda que a governadora Roseana Sarney está envidando todos os esforços para que a Caema seja saneada e se transforme, o tanto quanto possível, em uma das melhores empresas de saneamento do país.
A sessão especial contou também com a presença do diretor de Operação e Manutenção da Caema, Cristovam Dervalmar Filho, e do diretor de Projetos e Obras da Companhia, José Fernandes, e de dois representantes da Câmara Municipal de São Luís: os vereadores Ivaldo Rodrigues (PDT) e Batista Matos (PPS).

CONVITE

Imperatriz - Ma

Os R$ 500 bilhões de investimento do Grupo Suzano e os novos empreendimentos no Maranhão

Suzano-ImperatrizSuzano-ImperatrizSomente o grupo Suzano está investindo R$ 5 bilhões no estado, na instalação de uma fábrica de celulose, que ao entrar em operação em 2013 terá capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas/ano. O empreendimento criará 10.500 empregos diretos (na instalação, floresta e fábrica) e 15 mil indiretos.
Em Chapadinha, a Suzano Energia Renovável investirá R$ 1 bilhão na construção de um complexo produtor de pellets de biomassa. A fábrica terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas/ano, e criará 2 mil empregos diretos e oito mil indiretos.
Na área de siderurgia, dois investimentos estão em andamento: um do grupo Ferroeste/Gusa Nordeste em Açailândia e outro do grupo Dimensão em São Luís. O investimento de instalação de uma aciaria em Açailândia foi anunciado pelo presidente do grupo Ferroeste, Ricardo Nascimento, há dois anos, e as obras estão bastante adiantadas.
O grupo Ferroeste está investindo R$ 610 milhões no projeto da aciaria e laminação de aços longos, que produzirá na primeira fase 500 mil toneladas/ano de tarugos. Na etapa de instalação, o projeto criará mil empregos diretos e outros mil serão criados quando entrar em operação.
Também acreditando nesse momento de crescimento do Maranhão, o grupo Dimensão, empresa do setor de construção, ampliou suas atividades para a área de aciaria. Está construindo no Distrito Industrial de São Luís uma indústria de aços planos orçada em R$ 160 milhões. O empreendimento, que abrange uma área de 170 mil metros quadrados, produzirá 240 mil toneladas de derivados de aço (perfis, tubos, chapas) por ano quando entrar em operação em 2012.
Cimento – também no Distrito Industrial de São Luís estão se instalando duas grandes fábricas de cimento e uma terceira já está em negociação. Os dois primeiros projetos já assegurados representam investimentos de R$ 100 milhões. São exemplos de projetos atraídos pelo Maranhão após o Painel Empresarial.
O grupo Votorantim, um dos maiores fabricantes de cimento do país, está construindo uma indústria em São Luís, orçada em R$ 80 milhões e com capacidade para produzir 750 mil toneladas/ano. As obras tiveram início este ano.
Já a indústria ítalo-brasileira de Cimentos aguarda licenciamento ambiental para iniciar as obras de construção de uma fábrica no Distrito Industrial de São Luís, orçada em R$ 20 milhões. A unidade, que vai produzir 350 mil toneladas/ano de cimento, criará 150 empregos diretos na construção e 50 indiretos na operação.

Maranhão aderiu ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Maranhão é um dos 23 estados a aderirem voluntariamente ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O termo de adesão foi assinado na noite da últimaSistema Nacional_de_Segurana_AlimentarSistema Nacional_de_Segurana_Alimentarsegunda-feira (7) pelo governador em exercício, Washington Luiz Oliveira, na abertura da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada no Centro de Convenções de Salvador (BA).
Ao aderir ao Sisan, o Maranhão dará sua contribuição ao país na implementação de políticas públicas para garantia de alimentação adequada para milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza. “O Governo do Maranhão está unido ao Governo Federal e demais Estados nessa grande luta, que é de todos os brasileiros”, declarou o governador em exercício.
Segundo Washington Luiz, que estava acompanhado do secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Gomes, o Governo do Estado cumpriu todas as metas e critérios estabelecidos pelo Governo Federal para aderir ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Ele informou que o Governo, nesse esforço contra a insegurança alimentar, está elaborando um importante Programa de Erradicação da Pobreza, voltado especialmente para o meio rural, que entre outras propostas, prevê ações inclusivas, ampliando o acesso aos diversos serviços sociais, à cidadania, capacitação e qualificação profissional, o que promoverá a geração de emprego e renda e a consequente elevação da renda familiar per capita.
O secretário Francisco Gomes destacou o empenho do Governo do Estado em cumprir todos os requisitos para que o Maranhão aderisse ao Sisan. Citou como algumas das metas cumpridas a elaboração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e a instalação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional.
Para garantir a segurança alimentar e nutricional a milhares de famílias maranhenses, o Governo do Estado está articulando com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a inserção dos 217 municípios maranhenses em programas de água. “A água em um bem essencial que queremos garantir ao consumo humano, mas também para a produção de alimentos”, disse o secretário.
O presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/MA), Miércio Robert, afirmou que a adesão do Maranhão ao Sisan é um grande avanço, além de simbolizar o comprometimento do Estado em melhorar os índices de segurança alimentar e nutricional. Ele acompanhou a delegação maranhense que participa da Conferência.
Já o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Renato Maluf, ressaltou o interesse demonstrado por 23 estados brasileiros, dentre os quais o Maranhão, em declarar adesão ao Sisan. “Estamos coroando um amplo processo com a participação de mais de 75 mil pessoas, de mais de três mil municípios do país. Essa mobilização reúne 1,6 mil delegados e cerca de 400 convidados”, observou.
4ª Conferência
A 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontece até esta quinta-feira (10), reúne mais de 2 mil participantes, entre autoridades, pesquisadores, estudiosos, delegados, convidados e 160 observadores internacionais, que representam 50 países de cinco continentes.
Tendo como tema central “Alimentação Adequada e Saudável: direito de todos”, a Conferência é promovida pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), o encontro resultará num pacto pela soberania e segurança alimentar e pela promoção do direito humano à alimentação adequada no Brasil.
Participaram da abertura da Conferência, os ministros Tereza Campello (MDS), Luiz Sérgio Oliveira (Pesca e Aquicultura), Maria do Rosário Nunes (Direitos Humanos), Luiza Barrios (Igualdade Racial) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), além do diretor geral do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano, e o governador da Bahia, Jacques Wagner.

Obras no Maranhão

 

Obras na Refinaria Premium em adiantado estágio de terraplanagem

Carteira de investimentos anunciada há dois anos, para ser efetivada em um prazo de cinco, integra hoje um grande canteiro de obras em todo o estado nos setores de mineração, agronegócio, papel e celulose, petróleo e gás, entre outros.
Dois anos após terem sido anunciados em um grande evento empresarial em São Luís promovido pelo Governo do Estado, os investimentos de mais de R$ 100 bilhões para o Maranhão em um prazo de cinco anos saíram do papel. Hoje eles integram um grande canteiro de obras espalhadas em várias regiões do estado. a previsão é de que esses projetos, que envolvem diversos segmentos econômicos, criem mais de 200 mil postos diretos de trabalho.
São investimentos nas áreas de mineração, agronegócio, papel e celulose, siderurgia, alumínio e alumina, fábricas de cimento, construção civil (shoppings, empreendimentos imobiliários), petróleo e gás, além de obras estruturantes de infraestrutura portuária, rodoviária e ferroviária.
“A maioria dos projetos que foram anunciados desde aquele encontro está acontecendo, em fase de instalação, sem falar que outros investimentos que não fazem parte daquele portfólio inicial que foram atraídos”, ressaltou o secretário de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), Mauricio Macedo.
Segundo Mauricio Macedo, com esses projetos, o Maranhão é o estado que reúne a maior carteira de investimentos no país e o que mais cresce no Nordeste. O secretário disse que toda essa perspectiva de crescimento econômico, além das condições naturais (logística e localização estratégica), tem como pilar a credibilidade do investidor no Governo do Estado, que tem criado os mecanismos necessários para atrair novos investimentos.
Nesse portfólio de projetos, um dos maiores empreendimentos em instalação é a Refinaria Premium I, em Bacabeira, orçada em R$ 40 bilhões. Somente este projeto representa 40% dos investimentos totais de R$ 100 bilhões previstos para o estado nos próximos cinco anos.
Em pleno serviço de terraplanagem, as obras da Refinaria Premium estão acontecendo dentro do cronograma estipulado pela Petrobras, com previsão de que a primeira fase entre em operação em operação em 2016, com capacidade inicial de produzir 300 mil barris/dia de derivados de petróleo. Na segunda fase, prevista para 2019, a capacidade total do empreendimento saltará para 600 mil barris/dia.
A Premium I, que será a maior refinaria do Brasil e a quinta do mundo, vai gerar durante a fase de construção 132 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda. O empreendimento, que já está mudando a economia de Bacabeira e municípios circunvizinhos, vai produzir óleo diesel, coque, querosene de aviação (QAV), nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo (GLP) e bunker.
Gás natural – o secretário Mauricio Macedo destacou como outro projeto grandioso, que colocará o Maranhão no mapa de estado produtor de gás natural, o investimento de R$ 700 milhões da OGX na Bacia do Parnaíba (terrestre). No trabalho de exploração nos primeiros dos sete blocos que possui na região, a empresa obteve sucesso e encontrou uma reserva de gás natural estimada em R$ 56 trilhões de pés cúbicos – ou duas Bolívias e meia.
A OGX está próxima de iniciar o desenvolvimento de dois poços produtores de gás natural, um em Capinzal do Norte e outro em Santo Antônio dos Lopes, com capacidade para produzirem, a partir de 2013, o volume de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia.
Os investimentos da OGX em exploração de petróleo e gás no Maranhão também se estendem à plataforma continental, em grandes profundidades, na Bacia Pará-Maranhão, onde possui cinco blocos. A empresa, que aguarda licenciamento ambiental para iniciar suas atividades na região, investirá R$ 300 milhões nessa campanha.
A Petrobras já saiu na frente e está em plena campanha exploratória na Bacia Pará-Maranhão, perfurando um bloco. O investimento da empresa na região é de R$ 90 milhões.
Em outro ponto do mapa exploratório de petróleo e gás no estado, as empresas Engepet/Perícia e Panergy aguardam apenas licenciamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) para iniciar perfuração de poços na Bacia de Barreirinhas.
O investimento total das empresas na região é de R$ 32,8 milhões. A reserva total estimada nos campos de Oeste de Canoas (Engepet/Perícia) e de Espigão (Panergy) é de 350 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Empreendimentos da Suzano no estado deverão totalizar R$ 5 bilhões
Grupo está instalando uma fábrica de celulose no município de Imperatriz e um complexo de produção de pellets de biomassa em Chapadinha.
O secretário de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, destacou que os investimentos se espalham por outras regiões do estado. somente o grupo Suzano está investindo R$ 5 bilhões no estado, na instalação de uma fábrica de celulose, que ao entrar em operação em 2013 terá capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas/ano. O empreendimento criará 10.500 empregos diretos (na instalação, floresta e fábrica) e 15 mil indiretos.
Em Chapadinha, a Suzano Energia Renovável investirá R$ 1 bilhão na construção de um complexo produtor de pellets de biomassa. A fábrica terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas/ano, e criará 2 mil empregos diretos e oito mil indiretos.
Na área de siderurgia, dois investimentos estão em andamento: um do grupo Ferroeste/Gusa Nordeste em Açailândia e outro do grupo Dimensão em São Luís.
O investimento de instalação de uma aciaria em Açailândia foi anunciado pelo presidente do grupo Ferroeste, Ricardo Nascimento, há dois anos, quando da realização do Painel Empresarial, que teve a participação da governadora Roseana Sarney. As obras do empreendimento estão bastante adiantadas.
O grupo Ferroeste está investindo R$ 610 milhões no projeto da aciaria e laminação de aços longos, que produzirá na primeira fase 500 mil toneladas/ano de tarugos. Na etapa de instalação, o projeto criará mil empregos diretos e outros mil serão criados quando entrar em operação.
Também acreditando nesse momento de crescimento do Maranhão, o grupo Dimensão, empresa do setor de construção, ampliou suas atividades para a área de aciaria. Está construindo no Distrito Industrial de São Luís uma indústria de aços planos orçada em R$ 160 milhões. O empreendimento, que abrange uma área de 170 mil metros quadrados, produzirá 240 mil toneladas de derivados de aço (perfis, tubos, chapas) por ano quando entrar em operação em 2012.
Cimento – também no Distrito Industrial de São Luís estão se instalando duas grandes fábricas de cimento e uma terceira já está em negociação. Os dois primeiros projetos já assegurados representam investimentos de R$ 100 milhões. São exemplos de projetos atraídos pelo Maranhão após o Painel Empresarial.
O grupo Votorantim, um dos maiores fabricantes de cimento do país, está construindo uma indústria em São Luís, orçada em R$ 80 milhões e com capacidade para produzir 750 mil toneladas/ano. As obras tiveram início este ano.
Já a indústria ítalo-brasileira de Cimentos aguarda licenciamento ambiental para iniciar as obras de construção de uma fábrica no Distrito Industrial de São Luís, orçada em R$ 20 milhões. A unidade, que vai produzir 350 mil toneladas/ano de cimento, criará 150 empregos diretos na construção e 50 indiretos na operação.
Projetos estruturantes nas áreas de energia e logística se destacam
Vale deverá investir R$ 12,5 bilhões em logística até 2015 e a Aurizônia, R$ 4 bilhões.
Investimentos estruturantes públicos e privados nas áreas de energia e logística relativa a transporte (rodoviário, ferroviário e portuário), essenciais para atender à demanda de crescimento da economia maranhense, também estão sendo realizados.
A mineradora Vale, por exemplo, até 2015 investirá R$ 12,5 bilhões em logística para atender à capacidade total de movimentação de minérios, que saltará para 230 milhões de toneladas/ano no Terminal Portuário de Ponta da Madeira.
Os investimentos da Vale englobam o prolongamento e a duplicação da Estrada de Ferro de Carajás (R$ 5,6 bilhões), e a ampliação de Ponta da Madeira com a construção do Píer IV, onde estão sendo investidos R$ 2 bilhões.
No Porto do Itaqui, os investimentos chegam a R$ 643,5 milhões, abrangendo a construção dos berços 100 e 108, dragagem dos berços 100 a 103 e recuperação estrutural dos berços 101 e 102. Além da construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), cujo primeiro lote já foi licitado.
Em Bacabeira, a Aurizônia Empreendimentos investirá R$ 4 bilhões na construção do Terminal Portuário do Mearim, que será voltado para a movimentação de granéis sólidos, granéis liquidos e cargas em geral. O projeto está em fase de licenciamento ambiental.
Energia – Nesse portfólio de mais de R$ 100 bilhões no estado, destaque para os investimentos em geração de energia elétrica. O Maranhão, que foi beneficiado com o grande empreendimento de R$ 4 bilhões da Usina Hidrelétrica de Estreito, com capacidade para gerar 1.087 MW de energia elétrica, também recebeu projetos termelétricos de grande porte e agora entrará para o mapa produtor de energia eólica.
O grupo MPX está investindo R$ 1,8 bilhão na construção da UTE Itaqui, na área do Distrito Industrial de São Luís. E com a descoberta do gás natural em Santo Antônio dos Lopes, vai instalar, em parceria com a Petra Energia, o Complexo Termelétrico de Parnaíba, com investimentos de R$ 6 bilhões. Os dois empreendimentos vão gerar 4.082 MW de energia elétrica.
Governo atrai projetos diversificados
A política de atração de investimentos do Governo do Estado tem alcançado resultados positivos não somente em termos de interiorização dos empreendimentos. Os projetos em instalação no estado apresentam como características a diversificação econômica.
O Maranhão, além de gás natural, agora entra no mapa produtor brasileiro de ouro. Na região sudoeste do estado, os municípios de Centro Novo do Maranhão, Godofredo Viana e Centro do Guilherme, estão recebendo grandes investimentos nessa área.
A primeira empresa a apostar no potencial de ouro da região foi a Mineradora Aurizona, que já está operando uma mina em Godofredo Viana, onde investiu R$ 100 milhões. A corrida pelo ouro nessa região também atraiu a empresa canadense Jaguar Mining para o município vizinho de Centro Novo do Maranhão, que pretende investir cerca de R$ 500 milhões na exploração de uma mina. A Jaguar aguarda licenciamento ambiental para iniciar as obras.
Já no município de Centro do Guilherme, as empresas Brasil Resources Inc (BRI) e Apoio Engenharia e Mineração vão investir R$ 90 milhões na mina do projeto Montes Áureos. O empreendimento, quando entrar em operação, vai gerar de 150 a 200 empregos diretos.
Na área do agronegócio, destaque para investimentos em expansão na produção de cana-de-açucar e etanol (álcool), anunciados pelo grupo TG Agro Industrial, em Aldeias Altas, e Agro Serra, no município de São Raimundo das Mangabeiras.
De acordo com as informações da Secretaria do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), nos próximos cinco anos a TG Agro Industrial investirá R$ 400 milhões na produção de cana-de-açucar e etanol (álcool).
“Com o investimento, o processamento de cana-de-açucar saltará dos atuais 532 mil toneladas/ano para 2 milhões de toneladas/ano. Já a produção do etanol será incrementada em quatro vezes. Será elevada de 40 milhões de litros/ano para 160 milhões de litros/ano. (Fonte: O Estado do Maranhão)