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Brasil sem miséria.

Brasil sem Miséria quer retirar 16 milhões da extrema pobreza até 2014



O Plano Brasil sem Miséria, que a presidente Dilma Rousseff lança hoje, após seis meses no cargo, tem como uma das principais metas retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014. A elevação da renda familiar per capita das famílias que vivem com até R$ 70 por mês, a ampliação do acesso aos serviços públicos, às ações de cidadania e às oportunidades geradas por políticas e projetos públicos são outros objetivos.


O programa será apresentado pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e pela secretária extraordinária de Erradicação da Pobreza, Ana Fonseca. O evento contará com a presença de ministros, secretários, parlamentares, governadores, representantes da sociedade civil e de diversas entidades.


Nas últimas semanas, Tereza Campello promoveu encontros com governadores de diversos estados e representantes de movimentos sociais para discutir as ações do plano. Na última reunião, feita ontem, o programa foi apresentado aos parlamentares da base aliada.


O Plano Brasil sem Miséria terá como foco capacitar as pessoas para que possam ter seu próprio sustento. O governo nega que o programa tenha a finalidade de corrigir falhas no Bolsa Família, maior programa de transferência de renda governamental, iniciado na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O Cadastro Único, que contém as informações sobre 20 milhões de famílias brasileiras beneficiadas por programas sociais, será a principal ferramenta do plano. De acordo com a ministra, o cadastro único não é apenas do Programa Bolsa Família: com o aprimoramento do sistema, ele tornou-se uma ferramenta de planejamento do governo federal para um conjunto de ações.


Em todo o Brasil, 16,2 milhões de pessoas vivem na miséria, o equivalente a 8,5 % da população. A maioria dos brasileiros em situação de extrema pobreza é negra ou parda. Além disso, o Maranhão, o Piauí e Alagoas são os estados com os maiores percentuais de pessoas em situação de extrema pobreza.


Na Região Nordeste estão quase 60% dos extremamente pobres (9,61 milhões de pessoas). Em seguida, vem o Sudeste, com 2,7 milhões. O Norte tem 2,65 milhões de miseráveis, enquanto o Sul registra 715 mil. O Centro-oeste contabiliza 557 mil pessoas em situação de extrema pobreza.


Entre os extremamente pobres, 46,7% vivem no campo, que responde por apenas 15,6% da população brasileira. De cada quatro moradores da zona rural, um encontra-se na miséria. As cidades, onde moram 84,4% da população total, concentram 53,3% dos miseráveis.A miséria atinge mulheres e homens da mesma forma: 50,5% contra 49,5% respectivamente. No entanto, na área urbana, a presença de mulheres que vivem em condições extremas de pobreza é maior, enquanto os homens são maioria no campo.


Além da renda baixa, a parcela da população em extrema pobreza não tem acesso a serviços públicos, como água encanada, coleta de esgoto e energia elétrica. Estima-se, por exemplo, que mais de 300 mil casas não estão ligadas à rede de energia elétrica.

Natalino Salgado é reeleito reitor da UFMA com 76,9% dos votos

Natalino Salgado é reeleito reitor da UFMA com 76,9% dos votos
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2 de junho de 2011 às 10:17
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Com três professores doutores candidatos à Reitoria e um a vice-reitor, a maior consulta prévia da história da Universidade Federal do Maranhão evidenciou a preferência da comunidade acadêmica pela reeleição de Natalino Salgado, para o período 2011-2015.

Com a proposta de consolidar o crescimento da UFMA com inovação e inclusão social, Natalino foi o primeiro a inscrever-se para concorrer ao cargo máximo da Instituição e, como candidato nº 1, teve 76,9% dos votos válidos, sendo o mais votado, liderando uma lista tríplice a ser analisada pelo Consun.

O ministro da Educação, Fernando Hadad, nomeará o futuro reitor da UFMA e a posse se dará em outubro. A maior consulta prévia ocorreu em clima de normalidade, com o voto livre, direto e democrático da comunidade universitária. Todos os candidatos inscritos tiveram a oportunidade de divulgar seus programas e disseminar suas idéias. Os mais diferentes recursos de propaganda foram utilizados dentro dos limites determinados pela Resolução 151 do Consun, aplicada e fiscalizada rigorosamente pela Comissão Eleitoral.

Cláudia Durans, candidata nº 2, com o slogan “Autonomia, Democracia e Austeridade”, teve 7% dos votos. A candidata Sirliane Paiva, com o slogan “Gestão Pública, Democrática e Transparente”, foi a última a inscrever-se no processo, ficando em 2º lugar na lista tríplice, com 14,66% dos votos da comunidade. O percentual de votos nulos e em branco foi inferior a 2%

Em entrevista à imprensa, Natalino Salgado afirmou que o processo da consulta prévia é importante e democrático, no qual a comunidade manifestou de modo expressivo o desejo de consolidar o crescimento da Instituição.

“Estou muito satisfeito com a credibilidade na minha gestão manifestada nesta eleição. Agradeço cada voto de confiança e de aprovação nos projetos que desenvolvemos nestes quase 4 anos. Nosso compromisso agora se torna ainda maior na missão de conquistar a excelência no ensino, na pesquisa e extensão. Nossa meta é avançar em todos os setores, como na interiorização, internacionalização, inclusão social e tecnologias de ponta, com ambientes humanizados para que ela se torne uma Instituição de Ensino Superior Pública referência para o Nordeste e para todo o país”, afirmou emocionado o reitor reeleito.

“Vote Com Ciência” foi o slogan do candidato único à vice-reitoria, Antonio José Silva Oliveira, que garantiu 81,01% dos votos válidos, ficando reeleito ao cargo, para os próximos 4 anos . “A Universidade Federal vive um momento de franca evolução. Sinto-me honrado em participar desse processo, além de grato a todos os que me apoiaram”, disse Oliveira.

O amplo processo eleitoral foi realizado simultaneamente em 35 cidades do Maranhão, incluindo o campus sede do Bacanga, na Ilha de São Luís, os 7 campi no interior (Bacabal, Chapadinha, Codó, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro e São Bernardo) e em mais 26 municípios do Estado, nos quais a Universidade possui programas especiais, como o Pró-Campo e o PROEB, e pólos de Educação a Distância.

Durante todo o dia 31 de maio, o processo eleitoral deixou o campus do Bacanga movimentado, mas a votação foi tranquila, iniciando-se às 8h e com término às 21h30, com início imediato da apuração das urnas, eletrônicas e convencionais.

O resultado oficial da Consulta Prévia foi divulgado na noite desta quarta-feira, 1º de junho, pela coordenadora da Comissão de Consulta Prévia, Maria Elisa Lago Borges. A Comissão teve o apoio e consultoria de Técnicos do Tribunal Regional Eleitoral que supervisionaram e participaram de todo o processo, fazendo inclusive a abertura de urnas e, de modo especial, das que não emitiram automaticamente o Boletim de Urna, o que ocorreu em três eletrônicas, que precisaram ser levadas ao TRE para que fosse concluída a leitura dos Boletins, na presença de representantes de todos os candidatos.

A expectativa é a de que a preferência da comunidade acadêmica seja respeitada na oficialização do nome ao cargo de reitor para a gestão 2011-2015. O resultado da consulta será agora informado à Reitoria com todo material do transcurso e, em seguida, encaminhado ao colegiado superior para homologação e indicação da lista tríplice. O prazo para que seja enviado o resultado da consulta ao Colegiado Especial Eleitoral e ao Ministério da Educação vai até o dia 5 de agosto.

Amazonia

Ciência e TecnologiaHoje às 10h16 - Atualizada hoje às 10h18
Cerca de 2,6 bilhões de árvores foram derrubadas na Amazônia Legal até 2002

Thais Leitão
PublicidadeBRASÁILIA - Cerca de 15% do total da vegetação original da Amazônia Legal foram desmatados, o que equivale à retirada de aproximadamente 2,6 bilhões de árvores e ao desmate de uma área de 600 mil quilômetros quadrados até 2002. Esse cenário corresponde à destruição de 4,7 bilhões de metros cúbicos de madeira de uma área que, originalmente, representava 4 milhões de quilômetros quadrados cobertos por florestas.

Os dados fazem parte da pesquisa Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento – que traz informações sobre a vegetação, o relevo, o solo e os recursos minerais da região – foi feito com base no Banco de Dados e Informações Ambientais do IBGE, atualizado em 2002.

De acordo com o engenheiro florestal André Almeida, técnico da Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do Instituto, os números revelam que o modelo de ocupação e desenvolvimento praticado na Amazônia é extremamente predatório, com subutilização de terras e grande comprometimento da biodiversidade.

“Do total da área desmatada, só 15% foram convertidos para a agricultura. Metade dessas terras voltou para a pecuária e 30% voltaram a virar floresta, ou seja, alguém desmatou, tirou a madeira e demais recursos naturais e não usou para mais nada, ficou abandonada virando uma nova floresta, porém degradada”, afirmou.

O estudo aponta ainda que o desmatamento foi responsável pela eliminação de aproximadamente 23 bilhões de toneladas de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal) e 6,6 bilhões de toneladas de carbono que estavam armazenados na vegetação. Esses volumes correspondem à 12,7% dos estoques originais.

Segundo o técnico do IBGE, essas emissões contribuem negativamente para o processo de aquecimento global e geram prejuízos locais. “É uma parcela significativa de emissão de carbono. Mas, além disso, há questões locais, porque quando se promove o desmatamento, há perda de espécies e de material genético que poderiam ser usados pela indústria para fabricação de remédios e de outras tecnologias. Existe ainda a perda de proteção do solo que fomenta processos erosivos e traz prejuízos aos recursos hídricos rios”, enfatizou.

Ainda conforme mostra o levantamento, os estados do Maranhão, de Goiás, do Tocantins, de Mato Grosso e de Rondônia tinham mais de 20% da vegetação alterada pelo homem. Já o Amazonas apresentou o menor grau de antropismo: apenas 1,5% de sua vegetação foi modificada com a atuação humana.

A Amazônia Legal ocupa 5.016.136,3 quilômetros quadrados, que correspondem a cerca de 59% do território brasileiro. Nela, vivem em torno de 24 milhões de pessoas, distribuídas em 775 municípios nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima, do Tocantins, Maranhão e de Goiás.

Fotos De Agno Silva