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Concursos com inscrições abertas reúnem 17,4 mil vagas,

Pelo menos 94 concursos públicos em todo o país estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (11) e reúnem 17.494 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade.

Só a Prefeitura de Salvador oferece 3.457 vagas. Os salários chegam a R$ 21.766.16 no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins).

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Os órgãos que abrem inscrições na segunda-feira são os seguintes: Companhia Carris Porto-Alegrense, Prefeitura de Boa Vista do Sul (RS), Prefeitura de Jauru (MT), Prefeitura de Nova Andradina (MS), Prefeitura de Otacílio Costa (SC), Prefeitura de Petrolina (PE), Prefeitura de Santos (SP), Prefeitura de São Domingos do Maranhão (MA).

José Sarney não tem peso na consciência.



O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não tem peso na consciência.

É o que se depreende de uma entrevista dele ao Correio Braziliense, publicada na última sexta-feira.

São duas páginas de pingue-pongue com o político maranhense, senador pelo Amapá, de 81 anos.

Cito aqui a entrevista de Sarney porque sempre fiquei e fico uma dúvida: esses "homens públicos" dormem tranquilos com o país que comandam naufragando, sempre?

Sarney serve como um retrato, com suas respostas e sua convicção de fez o melhor e trabalha para o país.

Exemplos de como um indivíduo não se sente responsável pela bandalheira da nação:
Como é estar sempre no topo do poder?
- Sempre estive apanhando. Quando era estudante fui preso pela ditadura Vargas. Fui contra Getúlio (....) Não é esse mar de rosas que todo mundo pode pensar que é. O que significa estar no topo? Significa que você está exposto e disposto à luta.


A pergunta é foi feita porque Sarney está no poder há meio século.

Qual o período mais cruel da política para o senhor?
- Muitas vezes, fui submetido a um período de injustiças muito grande. E de crueldade. São feridas que não cicatrizam. E que a política deixa na gente. Foi com grande amargura que eu atravessei aquele período no Senado (com as denúncias de atos secretos e privilégios na Casa ao longo do ano de 2009) e acho que foi uma das coisas mais injustas que vivi. Um pastel de vento que fizeram exclusivamente por motivos da guerra política para liquidar a pessoa que é tida como adversária. Eu serei sincero em dizer que não cicatrizou.


A bandalheira no Senado continua. Sarney preside a Casa pela quarta-vez. Ele só não perdeu o cargo e o mandato porque contou com a força do governo para segurá-lo. Aliou-se a Lula desde o primeiro mandato do petista em 2003. A caixa-preta do Senado mantém servidores que ganham R$ 30 mil por mês, acima do teto constitucional, que é o vencimento de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e do presidente da República. Agaciel Maia, que era diretor-geral do Senado, e que perdeu o cargo depois das denúncias, foi colocado lá por Sarney, e hoje é deputado distrital em Brasília. Sarney também ajudou a dar sustentação à ditadura militar.

A Academia de Letras é mais importante do que a política?
- Olha, a academia me deu mais alegrias do que a Presidência. Minha vocação era a literatura. A política, para mim, foi um destino.


Impressionante! Destino??!! O indivíduo luta com unhas, dentes e todo o arsenal disponível nesse tipo de atividade para manter cargos, para si e apaniguados! Tanto que lutou para manter-se presidente do Senado pela quarta-vez, para livrar a si próprio a um dos filhos atolado em denúncias de corrupção no Maranhão.

O senhor fez tudo pelo seu estado?
- Acho que nada que existe no Maranhão deixou de ter a minha mão, dos últimos 50 anos para cá. (...)

Segue-se uma lista de obras no estado.

Mas são os indicadores sociais mais baixos do país, um estado paupérrimo...
- Há um erro muito grande quando dizem que o Maranhão é o estado mais pobre do Brasil. Pelo PIB, o Maranhão é o 14º estado do Brasil. Estamos na frente de Mato Grosso do Sul. Agora, a pobreza que dizem, os índices que dão do Maranhão, é pelo IDH. O Brasil é a sétima economia do mundo e o IDH brasileiro é o 81º. Se formos considerar por isso, o Brasil é menor. O IBGE tem dois mil índices e então, três, quatro, são piores no Maranhão. Mas se formos buscar na periferia de São Paulo, na Baixada Fluminense, encontramos índices piores do que os do Maranhão. (...)

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) foi criado para corrigir uma tremenda injustiça. O PIB (Produto Interno Bruto) a que se refere Sarney é cruel. Divide a riqueza de uma região pelo número de habitantes. Por exemplo: se num grupo de mil pessoas há riqueza estimada em um milhão, o valor é dividido por mil, mesmo que toda a riqueza pertença a apenas um indivíduo. E o resultado é apresentado como sendo a renda per capita (por cabeça) de todos, mesmo que, repito, somente um cidadão seja o detentor de toda a riqueza do grupo.

Para terminar com meus exemplos sobre a extensa entrevista do ex-presidente da República.

Mas o governo do senhor terminou com 80% de inflação.
- Ora, a inflação com correção monetária não é inflação. Eu mandei calcular em dólar, com se calcula o PIB, quanto foi a inflação no meu tempo. Foi de 17,4%. Qual foi a menor taxa de desemprego da história do Brasil? Foi no meu tempo. (...)

No governo de José Sarney (1985-1990), a inflação chegou a 80% ao mês. Era um inferno. Agora o dito-cujo arranja índices para dizer que a situação não era tão ruim assim.

Leitor, pincei algumas perguntas e respostas de José Sarney como exemplo do que os "homens públicos" arquitetam para se livrarem de culpa pela oceânica miserabilidade que impera no Brasil.

No caso, específico de Sarney, sempre fiquei curioso com sua divisão em dois personagens: o intelectual e o político.

Seus artigos em jornais não parecem partir do mesmo homem que está no topo da política brasileira há meio século. Nem do homem voraz nos bastidores para manter seu poder.

Um exemplo é governo petista. Lula considerava Sarney desafeto. Viraram aliados, a ponto de um ajudar o outro a se safar de alguma penalidade pelos casos de corrupção. Sarney ajudou Lula a sair impune do maior caso de corrupção política do País, o mensalão. Lula auxiliou Sarney a sair livre do escândalo de corrupção no Senado em 2009.

Com esta entrevista de José Sarney podemos entender que os "homens públicos" dormem tranquilos, sim. Apesar de a nação que dizem governar estar do jeito que se encontra: ladeira abaixo, sem educação, sem segurança, sem saúde, sem estradas, sem esperança...

E com roubos, roubos, roubos de dinheiro público... Nos municípios, nos estados e na União.

Mandato de Lindenmeyer participa de agenda entre SJN e Sedac.
















Mandato de Lindenmeyer participa de agenda entre SJN e Sedac

O mandato do deputado estadual Alexandre Lindenmeyer (PT) participou, na última terça-feira, 5, do encontro entre o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São José do Norte, Fernando Costamilan, e o secretário da Cultura, Luiz Antônio de Assis Brasil. Destaque, também, para a presença do historiador e folclorista Paixão Cortes, que foi apoiar as reivindicações nortenses.

Num primeiro momento, o assessor de Cultura do deputado Lindenmeyer, Luís Mauro Vianna, pediu apoio para a preservação do prédio da Sociedade Germânia, local de fundação do Sport Club Rio Grande, clube de futebol mais antigo do País. Segundo o diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do RS (Iphae), Eduardo Hahn, “o melhor caminho é entrar em contato com um promotor do Ministério Público, solicitando o tombamento, para depois tratar da preservação”.


São José do Norte

Fernando Costamilan, que, também, é coordenador do Ponto de Cultura “Freguesias Litorâneas”, entregou ao secretário um estudo de restauração dos principais marcos históricos do Município, sobretudo do prédio da Intendência. Segundo Costamilan, “nosso objetivo é contribuir com a secretaria para preservar o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade”. Nesse momento, Paixão Cortes fez um breve relato de suas visitas à região, confessando-se surpreso, positivamente, com o que viu: “afora a questão do tradicionalismo, devo dizer que a Região Sul representa a alma do povo rio-grandense, pois foi onde tudo começou, e é importante que se olhe com atenção para que fique preservada essa história tão rica para o Estado”.

Eduardo Hahn vê com otimismo as perspectivas para São José do Norte. Segundo ele, a chegada da empresa Estaleiros do Brasil (EBR) possibilita que se pense numa parceria em que haveria um financiamento às obras de restauração a partir das leis de incentivo. Dessa forma, segundo ele, seria possível recuperar,

além da Intendência, o Solar dos Imperadores, as praças, as fachadas de casas e de outros prédios. Para Luís Mauro, “SJN poderia se transformar numa Parati do Rio Grande do Sul”, referindo-se à famosa cidade do estado do Rio de Janeiro. O secretário Assis Brasil estuda uma data para visitar SJN (possivelmente final de agosto), num evento de sensibilização em prol da cultura da região.


Aniversário do Município

No final do encontro, Costamilan convidou o secretário para participar, em 2012, das comemorações dos 260 anos do Município. Assis Brasil não só aceitou o convite como garantiu que a atração fará parte do Calendário de Eventos da secretaria.

Essa gente veio atrás de um sonho!

Homens e mulheres ocuparam a área por falta de opção, emprego ou solução .




Ex-empregada doméstica, ela veio do Maranhão e ‘não tem mais forças para lavar e passar’. Está acampadaEx-empregada doméstica, ela veio do Maranhão e ‘não tem mais forças para lavar e passar’. Está acampada

"A gente cria os filhos na certeza de receber apoio deles na velhice. Mas o meu destino seguiu outro rumo e, ao ser abandonada por eles, não restou outra alternativa senão a favela", diz a doméstica Francisca Maria Fernandes da Silva, de 52 anos. Imigrante de Caxias (MA), as lágrimas no rosto de dona Francisca demonstram a mágoa de não ter os filhos ao lado e a revolta pela perda de todos os bens, na ação da PM (Polícia Militar) durante a desocupação da Favela da Família.

"Sou ignorada por um filho porque não aceitava a mulher dele. Já uma outra filha, que mora no Salgado Filho, ofereceu apenas pouso à noite. Ao amanhecer, preciso sair da casa dela. Temos de aceitar a opção dos filhos", conta, ao dizer que sempre foi boa mãe.

Para atender ao pedido dos próprios filhos, Francisca deixou o Maranhão em busca de vida melhor em Ribeirão Preto (SP) há quase 15 anos. Do Nordeste trouxe poucas roupas, mas muita expectativa, como a de encontrar em solo ribeirão-pretano salário melhor e moradia.

"Foi apenas ilusão. Trabalhei nesse tempo todo como doméstica e pagava aluguel no Jardim Aeroporto. Sem emprego, já que não tenho mais forças para lavar ou passar, mudei para a favela há seis meses. Agora estou na rua."

Como ela apenas dorme na casa da filha, durante o dia permanece com outras 90 famílias na tenda armada em um campo de futebol, ao lado da Favela Leão. "Aqui encontro o carinho e o amor da comunidade. Quero lutar com eles, porque precisamos de moradia digna", diz.

Como dona Francisca, a maioria dos moradores da Favela da Família é imigrante do Nordeste, que deixaram as cidades de origem para trabalhar na construção civil e na colheita da cana-de-açúcar. "Não temos vez na Califórnia brasileira. Mas a esperança é a última que morre."

‘Em busca de saúde para a minha filha’

A cena de Ana Maria Rodrigues de Moura, de 50 anos, do marido Edvaldo Ferreira dos Santos, 49, e da filha de 22, que é deficiente visual, sendo tirados à força do barraco na Favela da Família ainda repercute. "Com o empurrão do policial, eu caí no chão. Era mais um tombo na minha vida, sempre marcada por altos e baixos, mas com a certeza que um dia serei feliz. Das lágrimas quero tirar a minha vitória", diz.

Ana deixou há quase 20 anos a cidade de Rio Pardo de Minas (MG) em busca de tratamento para a filha, que não tem a visão de um olho. Com o marido e os outros filhos, também está na tenda improvisada.

‘Queria emprego melhor’

Em outubro de 2010, o servente de pedreiro Daniel Bezerra da Silva, de 19 anos, chegou a Ribeirão ao deixar Petrolina (PE) com dois filhos no colo - um de um ano e o outro de quatro - com a mulher. "Um primo disse que Ribeirão era um paraíso e ganharíamos muito dinheiro. Foi um engano. Quando cheguei, até que encontrei um emprego fácil. Paguei aluguel por três meses. A situação apertou e tive de ir para a favela no início do ano", conta.

Com uma poupança, comprou alguns materiais de construção e ergueu um barraco na Favela da Família. "Estou morando ao relento, contando só com a ajuda da população. Perdi absolutamente tudo."

‘Ilusão de ganhar R$ 5 mil’

Sem conseguir emprego há mais de cinco anos em Belém do Piauí (PI), José Carlos Guido, de 35 anos, deixou a família em agosto de 2010 para tentar a vida em Ribeirão Preto, onde chegou a trabalhar na colheita de cana e na construção civil. "Um homem me trouxe pra cá e prometia salário de R$ 5 mil. Fui enganado e passei a morar nas favelas. Depois que saí da Itápolis, consegui espaço na Favela da Família", conta.

José Carlos conta que o sonho dele era guardar dinheiro para comprar uma casa e um carro. "A vida em Piauí era difícil, mas tinha pelo menos uma bicicleta".

Gol acerta compra da Webjet e se aproxima da líder TAM.

A companhia aérea Gol fechou acordo para comprar a rival de menor porte Webjet, ampliando sua participação no mercado doméstico e se aproximando da líder TAM.

A operação ocorre em meio a um movimento de consolidação no setor aéreo mundial e de forte crescimento do tráfego de passageiros no Brasil.

- Estamos confiantes de que, com essa aquisição, a Gol… continuará com sua missão de popularizar o transporte aéreo e se consolidará como uma das líderes no segmento de aviação de baixo custo no mundo – afirmou o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, em nota à imprensa.

A Gol informou que sua controlada Varig celebrou memorando de entendimentos com os acionistas majoritários da Webjet para aquisição de 100% do capital da companhia.

A Webjet foi avaliada em 310,7 milhões de reais, mas o preço a ser pago pelo grupo Gol será de 96 milhões de reais, sujeito a ajustes após auditoria.

Gol

Aeronaves da Gol no aeroporto de Congonhas, em São Paulo

O fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após o fechamento da Bovespa não esclareceu se a diferença dos valores é decorrente de dívidas da Webjet que serão assumidas pela Gol.

A Webjet encerrou maio com participação no mercado de aviação brasileiro de 5,16 %, enquanto a Gol ficou com market share de 35,39%. Juntas, elas teriam 40,55 por cento do mercado doméstico, ante 44,43 por cento da líder TAM naquele mês.

A Gol acredita que a operação conjunta fortalecerá sua posição nos principais aeroportos do Brasil. Segundo a companhia, serão exploradas sinergias que resultem na “distribuição dos voos de forma abrangente, ganhos de eficiência e maior qualidade e competitividade”.

Fundada em 2005, a Webjet é atualmente controlada pela holding GJP Participações de Guilherme Paulus, que vendeu o controle da operadora de turismo CVC para o grupo de private equity norte-americano Carlyle.

Paulus preferiu não incluir a Webjet no acordo com o Carlyle porque esperava obter melhores ofertas de outros interessados, afirmaram pessoas próximas do assunto à Reuters na ocasião.

Ações sobem

A Gol divulgou no início da tarde que estava “mantendo tratativas” com a Webjet, após o site da Aero Magazine, publicação especializada do setor aéreo, ter noticiado que o negócio estava perto de ser fechado.

Investidores ficaram animados com a possível aquisição, motivando alta de mais de 6 por cento das ações da Gol durante o pregão da bolsa paulista. Os papéis perderam força, mas ainda assim terminaram a sessão com alta de 3,51 por cento, a 19,77 reais, contra queda de 1,12 por cento do Ibovespa.

Em 2007, a Gol, que vem procurando conter a adição de aviões à frota para melhorar seus resultados, comprou ativos da Varig por 275 milhões de dólares, operação que custou à empresa anos para ser totalmente digerida.

A negociação da Gol com a WebJet ocorreu depois que a TAM anunciou em março a compra de 31 por cento da Trip, sexta maior empresa do setor no Brasil. Além da aliança com a Trip, a TAM tenta aprovar sua fusão com a chilena LAN para criar a maior companhia aérea da América Latina.

A compra da Webjet ainda depende da assinatura de contratos definitivos e do aval de reguladores.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse não ter sido notificada da operação e que não iria se pronunciar. Representantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não estavam disponíveis.

A Webjet opera 154 voos diários para 14 cidades do país, incluindo as principais capitais do país, em uma faixa que vai de Porto Alegre a Fortaleza. A frota da empresa, que opera em modelo de baixas tarifas, é formada por 24 jatos 737 da Boeing, mesmo fornecedor da Gol.

A frota operacional da Gol atualmente é de 115 aeronaves Boeing 737-700 e 737-800.

Comissão da Verdade: estratégia oficial divide deputados e parentes.

Comissão da Verdade: estratégia oficial divide deputados e parentes

Para presidenta da Comissão de Direitos Humanos, Manuela D?Ávila (PCdoB-RS) e para ex-ministro da Igualdade Racial, Edson Santos (PT-RJ), governo acerta ao tentar votar Comissão da Verdade direto no plenário da Câmara, porque proposta acirra ânimos ideológicos. Mas deputada que propôs mais debates e parentes de mortos e desaparecidos acreditam que pressa impede mudar projeto para permitir punição a assassinos e torturadores.
André Barrocal

BRASÍLIA ? A estratégia do governo de tentar aprovar a Comissão da Verdade no plenário da Câmara às pressas, para contornar a resistência de adversários, divide opiniões de deputados da Comissão de Direitos Humanos. E desagrada parentes de mortos e desaparecidos na ditadura militar, que não enxergam oportunidade de pressionar para que o projeto mude e permita punir torturadores e assassinos.

A presidenta da Comissão de Direitos Humanos, deputada Manuela D?Ávila (PCdoB-RS), apóia a estratégia oficial, porque acredita que a proposta tem forte caráter ideológico. ?A leitura política do governo é correta. A esquerda não tem mais de 100 deputados aqui dentro?, afirma.

Para o deputado Domingos Dutra (PT-MA), membro da Comissão que vive brigando com a direção nacional petista por não aceitar relações amistosas do partido no Maranhão, terra dele, com a família do senador José Sarney (PMDB-AP), que presidiu o partido da ditadura militar, a ?correlação de forças? no Congresso prejudica a aprovação da Comissão da Verdade. ?A presidenta Dilma Rousseff, pela sua história, está comprometida com o projeto. Mas, pela conjuntura, precisamos ter prudência no encaminhamento da votação?, diz.

Ministro da Secretaria da Igualdade Racial no segundo governo Lula e membro titular da Comissão de Direitos Humanos, o deputado Edson Santos (PT-RJ) também concorda com a estratégia. ?Com esse encaminhamento de urgência, fica difícil de fazer aperfeiçoamentos no projeto. Mas, mesmo reconhecendo debilidades no projeto, é melhor do que não ter nenhum?, diz.

?Comissão da Justiça?
A avaliação do ex-ministro mostra porque há dificuldade de aceitação da estratégia por parte de aliados teóricos da Comissão da Verdade. São pessoas que gostariam de pressionar os deputados para mudar o projeto e atacar o que consideram sua principal ?debilidade?: a falta de punição a assassinos e torturadores.

É o caso da deputada Luíza Erundina (PSB-SP), titular da Comissão de Direitos Humanos. Ela foi a autora da idéia de promover a única audiência pública, em mais de um ano, sobre a Comissão da Verdade realizada até agora, dia 30 de junho.

Erundina havia chamado os ministros Luiz Eduardo Cardozo (Justiça), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Nelson Jobim (Defesa) para o debate.Nenhum apareceu por causa da estratégia do governo de esvaziar discussões em comissões, evitar expor pontos de vista que poderiam acirrar os ânimos no Congresso e esperar pelo melhor momento para levar a votação direto para o plenário da Câmara, onde espera pegar adversários desprevinidos.

Defensora de ?aperfeiçoamentos?, como Edson Santos, Erundina critica a estratégia oficial pois impediria, no calor do plenário, a tentativa de transformar a Comissão em punitiva. ?O projeto não é adequado e nós não teremos como emendar no plenário?, reclama. ?Seria melhor não ter comissão nenhuma, para manter essa chama acesa.?

Vítimas diretas ou indiretas da repressão militar têm opiniões semelhantes. ?Não quero a comissão do possível. Quero a Comissão da Verdade e da Justiça?, afirma Vitória Grabois, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e filha do lendário líder comunista Maurício Grabois, assassinado na Guerrilha do Araguaia.

?Esse projeto não tem o nosso sentimento. Queremos uma comissão que tenha características de Justiça?, diz Maria Amélia Teles, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

O governo não está disposto, até agora, a patrocinar uma alteração no projeto para autorizar a Comissão da Verdade a punir pessoas. Acha que a idéia não tem respaldo na sociedade e que a Lei de Anistia encerrou o assunto.

Questão ambiental eleva em 10% o custo final de Jirau

O presidente mundial da GDF Suez, Gérard Mestrallet, reclamou ontem que as 32 condicinantes ambientais, exigidos por órgãos do governo na área da hidroelétrica de Jirau, em Rondônia, vão custar US$ 600 milhões, equivalente a 10% do custo da obra estimada em US$ 6 bilhões. E que esse custo extra não foi incluído no cálculo que resultou na tarifa final apresentada no leilão. O executivo disse que "teríamos preferido saber disso antes de entrar no projeto", quando se discutiu a fixação do preço da energia por 35 anos. "Os programas ambientais devem ser detalhados na definição do projeto. Quando o consórcio concorre no preço da eletricidade, leva em conta não apenas o custo da construção, mas de todos os programas. E esses representam agora 10% do custo total", afirmou o executivo.

Mestrallet se diz "convencido" de que grandes construções como Jirau precisam ter programas ambientais, para aceitação pública nacional e internacional, "mas queremos é que sejam aprovados antes, não depois".

Em conversa com o Valor, depois de participar de seminário sobre a economia brasileira, o executivo foi evasivo sobre como os atrasos tanto em Jirau como em Estreito afetariam a rentabilidade do grupo, ainda mais que não conseguiu ainda vender os 30% de energia que serão destinados ao mercado livre a partir de Jirau.

Mestrallet disse que a usina de Estreito funciona, mas não foi formalmente inaugurada. A hidrelétrica fica na divisa dos Estados do Tocantins e Maranhão. E Jirau, quatro vezes maior, deve estar terminada dentro de um ano e meio.

"No momento, Jirau é só despesa, mas desde que funcione vai beneficiar nossa rentabilidade", afirmou. "O desafio é construir no prazo. Quando a totalidade (da energia) for vendida, pelo preço fixado antes, dá enorme visibilidade e incentivo para os operadores participarem desses projetos internacionais."

As obras da usina de Jirau ficaram praticamente paradas por um mês neste ano depois de um tumulto de trabalhadores da usina que terminou com parte do canteiro de obras destruído. Esse atraso pode se tornar significativo em função da janela hidrológica para se fazer o desvio do rio.

O custo da obra, divulgado oficialmente pela Suez no Brasil, já se aproxima de R$ 12 bilhões. Além disso, a Camargo Corrêa reivindica um ajuste no preço do contrato de construção de R$ 1 bilhão. Outra dificuldade enfrentada por Jirau é que a usina corre o risco de ficar pronta antes das linhas de transmissão, que devem escoar a energia produzida. As licenças ambientais foram emitidas recentemente, mas com atraso, dificilmente será possível antecipar o cronograma dessas linhas para atender a demanda de uma antecipação de Jirau.

Mestrallet simplesmente fugiu quando indagado sobre a eventual fusão dos ativos na América latina com a Duke. "No comments", afirmou, e partiu em direção ao carro, rindo. A GDF Suez até agora disse que não comenta rumores e o principal executivo da Duke nos Estados Unidos recentemente também saiu pela tangente, dizendo que não está vendendo ativos. E não está mesmo. Está fazendo uma fusão, como noticiou o Valor. (Colaborou Josette Goulart, de São Paulo)

Defensoria entra com Ação Civil Pública contra a prefeitura

Juiz tem 48h para conceder liminar intimando o executivo
A Defensoria entrou com uma Ação Civil Pública contra a prefeitura de Ribeirão Preto nesta quinta-feira (7) exigindo melhores condições de moradia às 250 famílias que foram retiradas da favela localizada no Jardim Aeroporto, em Ribeirão Preto.

De acordo com o defensor Paulo Fernando de Andrade Giostri, autor da ação – juntamente com o defensor Aluísio Ruggeri Ré –, existe uma lista de exigências a serem cumpridas pelo executivo:

1 – Que coloque as pessoas desalojadas na escola municipal mais próxima dos fatos e, se preciso, as deixarem no local por até 30 dias;

2 – Ofereça um serviço de recadastramento, a fim de auxiliar àqueles que perderam os documentos pessoais durante a reintegração de posse;

3 – Conceda às famílias o acesso imediato aos bens que foram recolhidos durante a ação policial e deixados em um galpão particular;

4 – Disponibilize residências provisórias para essas pessoas; ou então que pague um aluguel social;

5 – Faça o cadastramento dessas pessoas para que elas tenham acesso a programas habitacionais, sem precisar entrar em sorteios;

6 – Em um prazo de seis meses, coloque essas famílias em imóveis já construídos;

Assim que a liminar for concedida, a prefeitura terá de executar as tarefas imediatamente, já que existe uma multa estipulada em R$ 1 mil por hora em caso de negligência.

Confira imagens da reintegração de posse

Segundo o defensor Paulo Fernando de Andrade Giostri, falta um programa de habitação às classes menos favorecidas. “Agir com essa violência extrema é uma consequência. Por que essas pessoas estavam lá? Por que elas não têm uma moradia digna? A prefeitura foi omissa ao deixar essas famílias nessas condições. A produção de habitação de interesse da população é muito restrita”, declarou.

Ainda sobre a falta de moradias, Paulo Fernando de Andrade Giostri alerta para um problema que, segundo ele, é bem maior. “Essas pessoas vieram do Maranhão, do Piauí e de outros cantos do país para trabalhar nos canaviais. Com a mecanização, eles tiveram que migrar do campo para as construções. Ou seja, eles constroem grandes obras e não possuem moradia”, afirmou.

Procurada pela reportagem do EP Ribeirão, a prefeitura afirmou, por meio da assessoria de imprensa que, enquanto não for notificada oficialmente, não haverá nenhum posicionamento.

Brésil : un nouveau président à la tête d'Embratur


Flavio Dino est nommé président d’Embratur, l'organisme de promotion du Brésil sur le marché international. Il devra poursuivre le développement du tourisme brésilien à l’étranger, notamment en vue de la Coupe du Monde de foot en 2014 et les Jeux Olympiques d’été en 2016.

Anciennement juge fédéral et député fédéral de l’état de Maranhão, Flavio Dino, 43 ans, va mettre au profit de la promotion du Brésil à l’international ses années d’expérience juridique et politique au service du Brésil. Il a pour mission de continuer la mise en place du plan de développement Aquarela lancé en 2010 qui vise à atteindre 10,5 millions de touristes au Brésil d’ici 2020 au Brésil, permettant ainsi de tripler l’entrée de devises dans le pays. Les actions de promotion d’Embratur en 2010 ont déjà engendrés des résultats positifs puisque l’année dernière, le Brésil a accueilli 5,161 millions de touristes étrangers, soit une augmentation de 7,5 % par rapport à 2009 (où 4,802 millions de touristes étaient entrés au Brésil). En 2010, il y a eu 100 000 entrées de plus que durant les trois années précédant la crise financière internationale (2006, 2007 et 2008).

TRAUMA DE CG: Cássio reconhece contribuição de Maranhão


Depois de Ricardo, agora é Cássio que reconhece contribuição de Maranhão em conclusão do Trauma de CG

O senador eleito, Cássio Cunha Lima comentou no seu twitter que participa nesta terça-feira (05) da inauguração do Hospital de Urgência, Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande. Revelou que a idealização do hospital foi sua declaração de amor à Campina e reconheceu o mérito do ex-governador José Maranhão na compra dos equipamentos e parcial conclusão da instituição de saúde.

Confira os posts: “Hospital de Urgência, Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes : mais uma declaração de amor a Campina Grande !”.

“A entrega do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes esta marcada para amanhã as 10 hs. A obra é mais uma proclamação do meu amor a CG”.

“Deixei o hospital praticamente concluído na parte física. Maranhão e RC concluíram a obra e compraram os equipamentos. Mérito de todos”.

Em outros comentários na rede social, Cássio deixa clara um pouco da trajetória da idealização do projeto e início das obras do Hospital de Trauma de CG ainda na sua gestão como Governador.

“A homenagem a Dom Luiz tem uma razão. Na primeira visita que fiz ao então Bispo de CG como Pref. ele me disse : cuide da saúde dos pobres”. “Lembro-me das reuniões que realizei para cobrar e analisar o projeto do Hospital. Das visitas constantes as obras. Da luta por recursos”.

Por fim, o twitteiro agradece o convite de Ricardo Coutinho para que ele comparecesse a inauguração e confirma presença no evento da tarde desta terça-feira em Campina Grande.

“Bom dia. Hoje é um dia feliz para mim. Participarei daqui a pouco da abertura do Hospital de Trauma de CG. Lutei e trabalhei muito por ele”.

“Recebi com muita alegria o convite de @realrcoutinho para a entrega do Hospital de Trauma Dom Luiz amanhã em CG. Estarei presente”.