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CONVITE

Imperatriz - Ma

Os R$ 500 bilhões de investimento do Grupo Suzano e os novos empreendimentos no Maranhão

Suzano-ImperatrizSuzano-ImperatrizSomente o grupo Suzano está investindo R$ 5 bilhões no estado, na instalação de uma fábrica de celulose, que ao entrar em operação em 2013 terá capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas/ano. O empreendimento criará 10.500 empregos diretos (na instalação, floresta e fábrica) e 15 mil indiretos.
Em Chapadinha, a Suzano Energia Renovável investirá R$ 1 bilhão na construção de um complexo produtor de pellets de biomassa. A fábrica terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas/ano, e criará 2 mil empregos diretos e oito mil indiretos.
Na área de siderurgia, dois investimentos estão em andamento: um do grupo Ferroeste/Gusa Nordeste em Açailândia e outro do grupo Dimensão em São Luís. O investimento de instalação de uma aciaria em Açailândia foi anunciado pelo presidente do grupo Ferroeste, Ricardo Nascimento, há dois anos, e as obras estão bastante adiantadas.
O grupo Ferroeste está investindo R$ 610 milhões no projeto da aciaria e laminação de aços longos, que produzirá na primeira fase 500 mil toneladas/ano de tarugos. Na etapa de instalação, o projeto criará mil empregos diretos e outros mil serão criados quando entrar em operação.
Também acreditando nesse momento de crescimento do Maranhão, o grupo Dimensão, empresa do setor de construção, ampliou suas atividades para a área de aciaria. Está construindo no Distrito Industrial de São Luís uma indústria de aços planos orçada em R$ 160 milhões. O empreendimento, que abrange uma área de 170 mil metros quadrados, produzirá 240 mil toneladas de derivados de aço (perfis, tubos, chapas) por ano quando entrar em operação em 2012.
Cimento – também no Distrito Industrial de São Luís estão se instalando duas grandes fábricas de cimento e uma terceira já está em negociação. Os dois primeiros projetos já assegurados representam investimentos de R$ 100 milhões. São exemplos de projetos atraídos pelo Maranhão após o Painel Empresarial.
O grupo Votorantim, um dos maiores fabricantes de cimento do país, está construindo uma indústria em São Luís, orçada em R$ 80 milhões e com capacidade para produzir 750 mil toneladas/ano. As obras tiveram início este ano.
Já a indústria ítalo-brasileira de Cimentos aguarda licenciamento ambiental para iniciar as obras de construção de uma fábrica no Distrito Industrial de São Luís, orçada em R$ 20 milhões. A unidade, que vai produzir 350 mil toneladas/ano de cimento, criará 150 empregos diretos na construção e 50 indiretos na operação.

Maranhão aderiu ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Maranhão é um dos 23 estados a aderirem voluntariamente ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O termo de adesão foi assinado na noite da últimaSistema Nacional_de_Segurana_AlimentarSistema Nacional_de_Segurana_Alimentarsegunda-feira (7) pelo governador em exercício, Washington Luiz Oliveira, na abertura da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada no Centro de Convenções de Salvador (BA).
Ao aderir ao Sisan, o Maranhão dará sua contribuição ao país na implementação de políticas públicas para garantia de alimentação adequada para milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza. “O Governo do Maranhão está unido ao Governo Federal e demais Estados nessa grande luta, que é de todos os brasileiros”, declarou o governador em exercício.
Segundo Washington Luiz, que estava acompanhado do secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Gomes, o Governo do Estado cumpriu todas as metas e critérios estabelecidos pelo Governo Federal para aderir ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Ele informou que o Governo, nesse esforço contra a insegurança alimentar, está elaborando um importante Programa de Erradicação da Pobreza, voltado especialmente para o meio rural, que entre outras propostas, prevê ações inclusivas, ampliando o acesso aos diversos serviços sociais, à cidadania, capacitação e qualificação profissional, o que promoverá a geração de emprego e renda e a consequente elevação da renda familiar per capita.
O secretário Francisco Gomes destacou o empenho do Governo do Estado em cumprir todos os requisitos para que o Maranhão aderisse ao Sisan. Citou como algumas das metas cumpridas a elaboração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e a instalação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional.
Para garantir a segurança alimentar e nutricional a milhares de famílias maranhenses, o Governo do Estado está articulando com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a inserção dos 217 municípios maranhenses em programas de água. “A água em um bem essencial que queremos garantir ao consumo humano, mas também para a produção de alimentos”, disse o secretário.
O presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/MA), Miércio Robert, afirmou que a adesão do Maranhão ao Sisan é um grande avanço, além de simbolizar o comprometimento do Estado em melhorar os índices de segurança alimentar e nutricional. Ele acompanhou a delegação maranhense que participa da Conferência.
Já o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Renato Maluf, ressaltou o interesse demonstrado por 23 estados brasileiros, dentre os quais o Maranhão, em declarar adesão ao Sisan. “Estamos coroando um amplo processo com a participação de mais de 75 mil pessoas, de mais de três mil municípios do país. Essa mobilização reúne 1,6 mil delegados e cerca de 400 convidados”, observou.
4ª Conferência
A 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontece até esta quinta-feira (10), reúne mais de 2 mil participantes, entre autoridades, pesquisadores, estudiosos, delegados, convidados e 160 observadores internacionais, que representam 50 países de cinco continentes.
Tendo como tema central “Alimentação Adequada e Saudável: direito de todos”, a Conferência é promovida pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), o encontro resultará num pacto pela soberania e segurança alimentar e pela promoção do direito humano à alimentação adequada no Brasil.
Participaram da abertura da Conferência, os ministros Tereza Campello (MDS), Luiz Sérgio Oliveira (Pesca e Aquicultura), Maria do Rosário Nunes (Direitos Humanos), Luiza Barrios (Igualdade Racial) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), além do diretor geral do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano, e o governador da Bahia, Jacques Wagner.

Obras no Maranhão

 

Obras na Refinaria Premium em adiantado estágio de terraplanagem

Carteira de investimentos anunciada há dois anos, para ser efetivada em um prazo de cinco, integra hoje um grande canteiro de obras em todo o estado nos setores de mineração, agronegócio, papel e celulose, petróleo e gás, entre outros.
Dois anos após terem sido anunciados em um grande evento empresarial em São Luís promovido pelo Governo do Estado, os investimentos de mais de R$ 100 bilhões para o Maranhão em um prazo de cinco anos saíram do papel. Hoje eles integram um grande canteiro de obras espalhadas em várias regiões do estado. a previsão é de que esses projetos, que envolvem diversos segmentos econômicos, criem mais de 200 mil postos diretos de trabalho.
São investimentos nas áreas de mineração, agronegócio, papel e celulose, siderurgia, alumínio e alumina, fábricas de cimento, construção civil (shoppings, empreendimentos imobiliários), petróleo e gás, além de obras estruturantes de infraestrutura portuária, rodoviária e ferroviária.
“A maioria dos projetos que foram anunciados desde aquele encontro está acontecendo, em fase de instalação, sem falar que outros investimentos que não fazem parte daquele portfólio inicial que foram atraídos”, ressaltou o secretário de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), Mauricio Macedo.
Segundo Mauricio Macedo, com esses projetos, o Maranhão é o estado que reúne a maior carteira de investimentos no país e o que mais cresce no Nordeste. O secretário disse que toda essa perspectiva de crescimento econômico, além das condições naturais (logística e localização estratégica), tem como pilar a credibilidade do investidor no Governo do Estado, que tem criado os mecanismos necessários para atrair novos investimentos.
Nesse portfólio de projetos, um dos maiores empreendimentos em instalação é a Refinaria Premium I, em Bacabeira, orçada em R$ 40 bilhões. Somente este projeto representa 40% dos investimentos totais de R$ 100 bilhões previstos para o estado nos próximos cinco anos.
Em pleno serviço de terraplanagem, as obras da Refinaria Premium estão acontecendo dentro do cronograma estipulado pela Petrobras, com previsão de que a primeira fase entre em operação em operação em 2016, com capacidade inicial de produzir 300 mil barris/dia de derivados de petróleo. Na segunda fase, prevista para 2019, a capacidade total do empreendimento saltará para 600 mil barris/dia.
A Premium I, que será a maior refinaria do Brasil e a quinta do mundo, vai gerar durante a fase de construção 132 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda. O empreendimento, que já está mudando a economia de Bacabeira e municípios circunvizinhos, vai produzir óleo diesel, coque, querosene de aviação (QAV), nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo (GLP) e bunker.
Gás natural – o secretário Mauricio Macedo destacou como outro projeto grandioso, que colocará o Maranhão no mapa de estado produtor de gás natural, o investimento de R$ 700 milhões da OGX na Bacia do Parnaíba (terrestre). No trabalho de exploração nos primeiros dos sete blocos que possui na região, a empresa obteve sucesso e encontrou uma reserva de gás natural estimada em R$ 56 trilhões de pés cúbicos – ou duas Bolívias e meia.
A OGX está próxima de iniciar o desenvolvimento de dois poços produtores de gás natural, um em Capinzal do Norte e outro em Santo Antônio dos Lopes, com capacidade para produzirem, a partir de 2013, o volume de 5,7 milhões de metros cúbicos por dia.
Os investimentos da OGX em exploração de petróleo e gás no Maranhão também se estendem à plataforma continental, em grandes profundidades, na Bacia Pará-Maranhão, onde possui cinco blocos. A empresa, que aguarda licenciamento ambiental para iniciar suas atividades na região, investirá R$ 300 milhões nessa campanha.
A Petrobras já saiu na frente e está em plena campanha exploratória na Bacia Pará-Maranhão, perfurando um bloco. O investimento da empresa na região é de R$ 90 milhões.
Em outro ponto do mapa exploratório de petróleo e gás no estado, as empresas Engepet/Perícia e Panergy aguardam apenas licenciamento da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) para iniciar perfuração de poços na Bacia de Barreirinhas.
O investimento total das empresas na região é de R$ 32,8 milhões. A reserva total estimada nos campos de Oeste de Canoas (Engepet/Perícia) e de Espigão (Panergy) é de 350 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Empreendimentos da Suzano no estado deverão totalizar R$ 5 bilhões
Grupo está instalando uma fábrica de celulose no município de Imperatriz e um complexo de produção de pellets de biomassa em Chapadinha.
O secretário de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, destacou que os investimentos se espalham por outras regiões do estado. somente o grupo Suzano está investindo R$ 5 bilhões no estado, na instalação de uma fábrica de celulose, que ao entrar em operação em 2013 terá capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas/ano. O empreendimento criará 10.500 empregos diretos (na instalação, floresta e fábrica) e 15 mil indiretos.
Em Chapadinha, a Suzano Energia Renovável investirá R$ 1 bilhão na construção de um complexo produtor de pellets de biomassa. A fábrica terá capacidade para produzir 2 milhões de toneladas/ano, e criará 2 mil empregos diretos e oito mil indiretos.
Na área de siderurgia, dois investimentos estão em andamento: um do grupo Ferroeste/Gusa Nordeste em Açailândia e outro do grupo Dimensão em São Luís.
O investimento de instalação de uma aciaria em Açailândia foi anunciado pelo presidente do grupo Ferroeste, Ricardo Nascimento, há dois anos, quando da realização do Painel Empresarial, que teve a participação da governadora Roseana Sarney. As obras do empreendimento estão bastante adiantadas.
O grupo Ferroeste está investindo R$ 610 milhões no projeto da aciaria e laminação de aços longos, que produzirá na primeira fase 500 mil toneladas/ano de tarugos. Na etapa de instalação, o projeto criará mil empregos diretos e outros mil serão criados quando entrar em operação.
Também acreditando nesse momento de crescimento do Maranhão, o grupo Dimensão, empresa do setor de construção, ampliou suas atividades para a área de aciaria. Está construindo no Distrito Industrial de São Luís uma indústria de aços planos orçada em R$ 160 milhões. O empreendimento, que abrange uma área de 170 mil metros quadrados, produzirá 240 mil toneladas de derivados de aço (perfis, tubos, chapas) por ano quando entrar em operação em 2012.
Cimento – também no Distrito Industrial de São Luís estão se instalando duas grandes fábricas de cimento e uma terceira já está em negociação. Os dois primeiros projetos já assegurados representam investimentos de R$ 100 milhões. São exemplos de projetos atraídos pelo Maranhão após o Painel Empresarial.
O grupo Votorantim, um dos maiores fabricantes de cimento do país, está construindo uma indústria em São Luís, orçada em R$ 80 milhões e com capacidade para produzir 750 mil toneladas/ano. As obras tiveram início este ano.
Já a indústria ítalo-brasileira de Cimentos aguarda licenciamento ambiental para iniciar as obras de construção de uma fábrica no Distrito Industrial de São Luís, orçada em R$ 20 milhões. A unidade, que vai produzir 350 mil toneladas/ano de cimento, criará 150 empregos diretos na construção e 50 indiretos na operação.
Projetos estruturantes nas áreas de energia e logística se destacam
Vale deverá investir R$ 12,5 bilhões em logística até 2015 e a Aurizônia, R$ 4 bilhões.
Investimentos estruturantes públicos e privados nas áreas de energia e logística relativa a transporte (rodoviário, ferroviário e portuário), essenciais para atender à demanda de crescimento da economia maranhense, também estão sendo realizados.
A mineradora Vale, por exemplo, até 2015 investirá R$ 12,5 bilhões em logística para atender à capacidade total de movimentação de minérios, que saltará para 230 milhões de toneladas/ano no Terminal Portuário de Ponta da Madeira.
Os investimentos da Vale englobam o prolongamento e a duplicação da Estrada de Ferro de Carajás (R$ 5,6 bilhões), e a ampliação de Ponta da Madeira com a construção do Píer IV, onde estão sendo investidos R$ 2 bilhões.
No Porto do Itaqui, os investimentos chegam a R$ 643,5 milhões, abrangendo a construção dos berços 100 e 108, dragagem dos berços 100 a 103 e recuperação estrutural dos berços 101 e 102. Além da construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), cujo primeiro lote já foi licitado.
Em Bacabeira, a Aurizônia Empreendimentos investirá R$ 4 bilhões na construção do Terminal Portuário do Mearim, que será voltado para a movimentação de granéis sólidos, granéis liquidos e cargas em geral. O projeto está em fase de licenciamento ambiental.
Energia – Nesse portfólio de mais de R$ 100 bilhões no estado, destaque para os investimentos em geração de energia elétrica. O Maranhão, que foi beneficiado com o grande empreendimento de R$ 4 bilhões da Usina Hidrelétrica de Estreito, com capacidade para gerar 1.087 MW de energia elétrica, também recebeu projetos termelétricos de grande porte e agora entrará para o mapa produtor de energia eólica.
O grupo MPX está investindo R$ 1,8 bilhão na construção da UTE Itaqui, na área do Distrito Industrial de São Luís. E com a descoberta do gás natural em Santo Antônio dos Lopes, vai instalar, em parceria com a Petra Energia, o Complexo Termelétrico de Parnaíba, com investimentos de R$ 6 bilhões. Os dois empreendimentos vão gerar 4.082 MW de energia elétrica.
Governo atrai projetos diversificados
A política de atração de investimentos do Governo do Estado tem alcançado resultados positivos não somente em termos de interiorização dos empreendimentos. Os projetos em instalação no estado apresentam como características a diversificação econômica.
O Maranhão, além de gás natural, agora entra no mapa produtor brasileiro de ouro. Na região sudoeste do estado, os municípios de Centro Novo do Maranhão, Godofredo Viana e Centro do Guilherme, estão recebendo grandes investimentos nessa área.
A primeira empresa a apostar no potencial de ouro da região foi a Mineradora Aurizona, que já está operando uma mina em Godofredo Viana, onde investiu R$ 100 milhões. A corrida pelo ouro nessa região também atraiu a empresa canadense Jaguar Mining para o município vizinho de Centro Novo do Maranhão, que pretende investir cerca de R$ 500 milhões na exploração de uma mina. A Jaguar aguarda licenciamento ambiental para iniciar as obras.
Já no município de Centro do Guilherme, as empresas Brasil Resources Inc (BRI) e Apoio Engenharia e Mineração vão investir R$ 90 milhões na mina do projeto Montes Áureos. O empreendimento, quando entrar em operação, vai gerar de 150 a 200 empregos diretos.
Na área do agronegócio, destaque para investimentos em expansão na produção de cana-de-açucar e etanol (álcool), anunciados pelo grupo TG Agro Industrial, em Aldeias Altas, e Agro Serra, no município de São Raimundo das Mangabeiras.
De acordo com as informações da Secretaria do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), nos próximos cinco anos a TG Agro Industrial investirá R$ 400 milhões na produção de cana-de-açucar e etanol (álcool).
“Com o investimento, o processamento de cana-de-açucar saltará dos atuais 532 mil toneladas/ano para 2 milhões de toneladas/ano. Já a produção do etanol será incrementada em quatro vezes. Será elevada de 40 milhões de litros/ano para 160 milhões de litros/ano. (Fonte: O Estado do Maranhão)

Policiais e bombeiros suspendem greve até o dia 23

Os policiais militares e os bombeiros do Maranhão suspenderam o movimento de paralisação até o próximo dia 23 de novembro. A decisão foi tomada após uma reunião realizada na manhã desta terça-feira (8) entre os representantes das categorias com o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), e parlamentares da Casa.
Durante o encontro, Arnaldo Melo garantiu que a Assembleia Legislativa vai mediar as negociações entre os militares e o governo do Estado. “Vamos defender com o mesmo ardor que vocês estão defendendo as reivindicações de seus direitos. Vocês podem contar com o apoio de todos os 42 deputados desta Casa Legislativa. Tenham a certeza que seremos os primeiros a mediar e defender os interesses de vocês como o da sociedade como um todo”, afirmou Arnaldo Melo.
Foto: Divulgação
Reunião entre parlamentares e lideranças dos grevistas aconteceu na manhã de hoje
Entre as reivindicações estão reajuste de cerca de 30%, melhores condições de trabalho e reestruturação do plano de carreiras.
Outra preocupação colocada pelos militares durante a reunião com os parlamentares é de que aumento para as duas categorias não está previsto no orçamento de 2012. Os deputados ficaram de estudar com o governo do estado a inclusão do mesmo no orçamento. O presidente Arnaldo Melo garantiu aos militares que o orçamento não será votado enquanto a pendência não for resolvida.
Além de Arnaldo Melo, participaram da reunião os deputados Jota Pinto (PR), Manoel Ribeiro (PTB), Eliziane Gama (PPS), Eduardo Braide (PMN), Carlinhos Amorim (PDT), Luciano Leitoa (PSB) , Helio Soares (PP), Stênio Rezende (PMDB), Rogério Cafeteira (PMN), Rubens Pereira Junior (PC do B), Marcelo Tavares (PSB), Bira do Pindaré (PT) e Raimundo Cutrim (PSD).
Após a reunião uma comissão de deputados se deslocou até o Comando da Polícia Militar do Maranhão para garantir que não haja punição aos envolvidos na manifestação.
REIVINDICAÇÕES
O que querem os policiais e bombeiros
1 – Reposição das perdas salariais de 2009 a 2011; 30% mais TR (inflação acumulada do ano anterior) em cada ano de 2012 a 2015 previsto no PPA (proposta Plurianual); Cumprimento do Escalonamento transitado e julgado na 4ª. Vara de Fazenda;
2 – Fim do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) e implantação do Código de ética Profissional dos Policiais e Bombeiros Militares;
3 – Modificação dos critérios de promoção e reoorganização do quadro de oficiais e oficiais especialistas com o quadro de oficiais técnico complementar (QOTC);
4 – Definição da jornada de trabalho em 44 horas semanais, adicional noturno e pagamento da hora extra;
5 – Anístia a todos os participantes do movimento reivindicatório, inclusive as lideranças do movimento;
6 – Eleição do Comandante Geral da PM/BM em uma lista tríplice;
7 – Criação de uma comissão permanente de negociação, com a participação de todas as entidades militares.

Safra de algodão cresce 57% no Maranhão


141adc1d103b30f402caad9270a70fed13130063964e42e33cd0e330.16719653Neste ano, o Maranhão teve uma produção de algodão maior e com preços bem melhores do que a soja. A safra enche os fardos espalhados na chapada. O plantio de algodão, que é recente na região, começou há dez anos e ocupa uma área de 17,7 mil hectares no cerrado maranhense.
As maiores lavouras da cultura ficam na Serra do Penitente, município de Tasso Fragoso, no extremo sul do estado. A produção deste ano no Maranhão foi 57% superior à da safra do ano passado. O Maranhão colheu este ano 25 mil toneladas de algodão em pluma e 75% da produção tem como destino o mercado externo. Um dos lotes irá para a China.
Com o fim da colheita, o trabalho se concentra agora na usina de beneficiamento, onde ocorre a separação da pluma. O algodão maranhense é negociado em dólar nos pregões na bolsa de Nova York. Convertido para a moeda brasileira, ele está sendo negociado por R$ 54,00 a arroba do algodão em pluma, praticamente o dobro da média histórica.
Na transação, parte da receita é gasta com os custos de logística, como o frete para a realização do translado entre as áreas de cultivo, localizadas na região Norte do país, até chegar aos portos de escoamento na região Sudeste. O que faz o produto atravessar o país. Mas com as produtividades que se tem obtido, a margem do algodão ainda é superior a margem de soja, avalia os agricultores.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção nacional deve fechar em 1,957 milhão de toneladas, com aumento de 64% em relação à safra anterior.

Água Para Todos no Maranhão

Água Para Todos beneficiará 15 municípios no Maranhão


Inicialmente programado para atender as famílias da zona rural dos municípios de Cantanhede, Matões do Norte, Peritoró, Alto Alegre, São Mateus e Pirapemas, o Programa Água para Todos vai ser ampliado no Maranhão. Ainda este ano, passará a beneficiar um total de 15 municípios.

A informação foi passada pelo coordenador do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água, o Água para Todos, do Ministério da Integração Nacional, Carlos Hermínio de Aguiar Oliveira, ao superintendente do Núcleo Estadual de Programas Especiais (Nepe), César Rodrigues Viana. Os dois visitaram semana passada os povoados Quilombo Filipa, em Itapecuru-Mirim, e Cariongo III, em Miranda do Norte.

O coordenador estava acompanhado do superintendente da 7ª regional da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), de Teresina (PI), engenheiro agrônomo Sérgio Luís Soares Costa. O Programa, criado pela presidente Dilma Roussef, com meta de promover o acesso à água potável em áreas rurais para consumo humano e para a produção agrícola, faz parte do Plano Brasil sem Miséria e vai priorizar a população que vive em situação de extrema pobreza.

No Maranhão, a ação tem coordenação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima). Entre suas diretrizes estão o fomento à ampliação da utilização de tecnologias, infraestrutura e equipamentos de captação e armazenamento de águas pluviais e de água oriunda de barragens, poços ou nascentes e otimização de seu uso.

Para o superintendente César Viana, que levou os representantes do Governo Federal aos povoados Quilombo Filipa e Cariongo III, a água é um fator limitante, inclusive para produção de farinha, nessas comunidades e em outras do estado. Os novos mecanismos permitirão a ampliação da capacidade produtiva dos pequenos agricultores, garantindo o desenvolvimento regional com sustentabilidade, uma vez que poderão comercializar o excedente produzido.
“Os assentamentos rurais e as áreas quilombolas estão recebendo uma atenção especial do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedagro) e do Nepe, para que possam produzir mais alimentos”, afirmou César Viana, que também visitou as áreas de produção.

A presidente da Associação São Sebastião dos Produtores Rurais do Quilombo Filipa, Donata Vieira da Silva, muito emocionada com a presença dos representantes dos governos federal e estadual, fez uma explanação sobre a situação do quilombo, uma área de 428 hectares e que abriga 48 famílias. Ficou acertada uma nova visita, no próximo dia 20 de novembro, quando serão definidas algumas ações com a presença da secretária de Desenvolvimento Agrário, Conceição Andrade.

De acordo com o coordenador Carlos Hermínio, na primeira etapa do programa serão construídas 500 cisternas este ano, por meio de convênio do Governo do Estado com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e, até 2014, serão beneficiadas cerca de 250 mil famílias maranhenses que vivem na zona rural e que estejam inseridas no Cadastro Único do Programa Bolsa Família, o CadÚnico. Estão incluídos kits de irrigação, pequenas barragens e Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água.

Maranhão define planejamentos para 2ª Etapa da Campanha Contra Febre Aftosa

AftosaEm videoconferência realizada, na última quinta-feira (3), com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os Estados do Maranhão, Pará, Piauí e Pernambuco definiram seus planos de ações e cronogramas de atividades visando a intensificação dos trabalhos de campo e laboratoriais durante a 2ª Etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa.

A Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) e a Superintendência Federal de Agricultura no Maranhão (SFA/MA) se preparam para a segunda etapa da campanha que se realiza no período de 14 de novembro a 14 de dezembro, buscando classificar o Maranhão como zona livre da doença.



Este ano, os Estados do Maranhão, Pará, Piauí e Pernambuco trabalharão em conjunto para erradicar o vírus da região. O diretor geral da Aged, Fernando Lima, informou que serão sorteadas pelo Mapa as propriedades que participarão da sorologia – coletas de sangue que analisam a ausência de circulação viral. “As propriedades serão isoladas e monitoradas para que os animais não sejam vacinados durante a segunda etapa da campanha. Realizando todos os trabalhos devemos receber o reconhecimento nacional de Zona Livre em maio de 2012 e em novembro podemos nos qualificar para o reconhecimento internacional, que será divulgado em maio de 2013” declarou o Diretor.



A videoconferência serviu como intercâmbio de informações para desenvolver ferramentas de gestão de serviços sanitários e atender todas as demandas técnicas administrativas durante a segunda etapa da campanha de vacinação.



O Maranhão possui o 2° maior rebanho bovino do Nordeste e o terceiro maior rebanho de búfalos do Brasil, com aproximadamente 7,2 milhões de bovinos e bubalinos.



A Aged intensificará a vacinação, dando prioridade aos municípios que tiveram baixos índices vacinais na 1ª fase da campanha de vacinação que aconteceu em maio deste ano, quando o Maranhão atingiu o maior índice de cobertura vacinal dos últimos 10 anos com 96,56%. A expectativa da Sagrima e da Aged é a vacinação de 100% do gado maranhense.





Convênio



As ações de defesa sanitária desenvolvidas pela Aged ganharam um reforço com a assinatura de um convênio entre o Mapa, Sagrima e Aged, no valor de R$ 6,5 milhões. Os recursos serão investidos na aquisição de veículos, equipamentos de informática e na reestruturação dos escritórios da Aged, instalados em todo o Maranhão.



Em agosto, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento atribuiu ao Maranhão a melhor nota de avaliação na auditoria que realizou em sete estados da Região Nordeste e o leste do Pará, no que se refere à qualidade dos serviços veterinários, principalmente, no combate à febre aftosa.



Fonte: Ascom/ SSPMA

Arnaldo transmite o governo ao presidente do Tribunal

O presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), transmitiu, na tarde de ontem (2), o cargo de governador do Estado, que ocupava interinamente, ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Jamil Gedeon. Arnaldo Melo assumiu o cargo na segunda-feira, 31, em substituição ao vice-governador Washington Luiz que tinha compromissos a cumprir fora do Estado.


Na rápida solenidade desta tarde, o presidente disse de sua satisfação e muita honra em passar o cargo ao presidente do Tribunal de Justiça, Jamil Gedeon, conforme determina a Constituição do Estado. Solicitou, em seguida, que o novo governante do Maranhão o representasse na inauguração do Fórum de Caxias que acontece nesta quinta-feira.

Jamil Gedeon e Arnaldo Melo



Jamil agradeceu e saudou a todos os presentes em nome da desembargadora Cleonice Silva Freire que, em virtude da posse do presidente do TJ como primeiro magistrado, comandará a inauguração do Fórum de Caxias e as comemorações dos 198 anos do Tribunal de Justiça do Maranhão. O governador interino anunciou que na sexta-feira estará concretizando parcerias institucionais, inclusive com o TJ, para criação do Centro de Apoio às Vítimas da Violência. Ainda hoje, às 17 horas, Jamil Gedeon desloca-se para Caxias onde participa, amanhã, já na condição de governador, da inauguração do Forum daquele município.

Após a solenidade, Arnaldo Melo fez um rápido balanço de sua passagem pelo governo, registrando que assinou decretos, visitou e vistoriou obras, inaugurou uma escola no município de Passagem Franca e teve a oportunidade de, na companhia do secretário de Estado da Agricultura, Cláudio Azevedo e do secretário adjunto de Educação, Almir Coelho, distribuir implementos agrícolas e máquinas para pequenos produtores de Colinas.
O presidente da Assembléia destacou a vistoria que fez nas obras da MA 034, na qual inaugurou 21 KM no trecho concluído e ordenou a elaboração de Projeto Executivo para construção de mais 36 KM até o distrito de Lagoa do Mato. "Até 2012 teremos concluído essa estrada", afirmou.

Quanto à receptividade de sua participação no governo, Arnaldo Melo declarou que mantém uma relação amistosa e de muito carinho com o povo do sertão maranhense, mas frisou que gostaria de ter tido tempo para visitar todas as regiões do Estado. "Graças a Deus pude estar no Médio Sertão que é a região onde faço política mais intensamente", comemorou.

Arnaldo Melo comentou ainda que os dias passados à frente do governo do Estado serviram para que amadurecesse politicamente. "Pude ver de perto a responsabilidade de um governante, pude observar como a governadora Roseana Sarney toca os problemas do Maranhão", finalizou.

Começa segunda fase de vacinação contra aftosa


Depois de Roraima, Rondônia e Amapá, outros 19 estados começaram a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a aftosa nesta terça-feira (1º). A previsão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é vacinar nessa fase cerca de 160 milhões de bovinos e bubalinos.

A meta anual é proteger o rebanho da zona livre de febre aftosa com vacinação (205,6 milhões de animais) e superar o índice de cobertura vacinal alcançado em 2010 (97,4%). Em Pernambuco, Piauí, Maranhão e Pará a vacinação foi transferida para o próximo dia 14.

A mudança faz parte dos preparativos para o estudo soroepidemiológico, que integra o processo para reconhecimento de zona livre de aftosa com vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal. A meta do governo é transformar o território brasileiro imune à doença com vacinação até 2013. A região pantaneira de Mato Grosso do Sul será a última a realizar o processo, em 15 de dezembro.

Para informar os pecuaristas sobre a campanha, além da distribuição de cartazes, o governo federal produziu vídeos e spots de rádio para serem veiculados em espaços cedidos gratuitamente pelas emissoras de televisão vinculadas às estatais.