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Divulgado resultado do concurso do TJ

Os resultados com a classificação dos candidatos aprovados no concurso público para servidores do Poder Judiciário do Maranhão (Edital 02/2011) foram entregues, nesta terça-feira (7), ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Antonio Guerreiro Júnior.
Comissão entrega classificação final do concurso
A entrega foi feita pelos membros da Comissão de Concurso, integrada pelos desembargadores José Stélio Muniz (presidente) e José Luiz Almeida, pela juíza Alice Prazeres e pelos servidores Francisca Célia Lopes e Douglas Lima.
A lista final com a ordem de classificação será publicada no Diário da Justiça Eletrônico, após a homologação dos resultados pelo Pleno do TJMA. A classificação também estará disponível na página do Instituto de Ensino Superior do Extremo-Sul (www.ieses.com.br) e nos documentos em anexo abaixo.
Segundo o desembargador Stélio Muniz, a condução do certame alcançou um bom resultado, na medida em que teve um bom andamento, em diálogo com o Plenário e com o esclarecimento de todas as questões, inclusive atrasos. “Estou satisfeito em entregar este excelente trabalho da Comissão, que contou com o apoio de servidores competentes e dedicados”, avaliou.
O desembargador Guerreiro Júnior agradeceu o trabalho da Comissão, ressaltando todos os critérios e normas orçamentárias que o concurso precisa cumprir. “Que os novos servidores venham e possam somar, diante das novas demandas do TJMA e da carência de pessoal em algumas comarcas do Estado”, disse.
:: Arquivos Disponíveis
Rel Final_ aprovados Polo
Rel Final_ aprovados Polo PPD
Rel Final_ aprovados Estado
Rel Final_ aprovados Estado PPD
Rel Final_ aprovados Comarca
Rel Final_ aprovados Comarca PPD
(Ascom/TJMA)

Rede estadual de ensino inicia ano letivo na próxima 4ª


Está tudo pronto para o início do ano letivo na rede estadual. Na próxima quarta-feira (8), começam as aulas do horário noturno; as do período diurno têm início na segunda-feira (13), dia em que haverá, também, a abertura oficial em cada uma das 14 Gerências Regionais de Educação (GRE). Será o "Dia da Acolhida”. Em João Pessoa, a solenidade ocorrerá na Escola Papa Paulo VI, no bairro de Cruz das Armas, e em Campina Grande, na Escola Solon de Lucena, no Centro.
Nas solenidades do dia 13, na Capital, serão entregues nas duas escolas 80 netbooks para os professores que participaram do curso Educador Digital, no ano passado. Isso marcará a entrega simbólica dos 3,7 mil computadores a professores de 100 escolas do Estado. Os demais educadores receberão os equipamentos na sequência. Para este projeto, foram investidos aproximadamente R$ 4 milhões. O curso foi uma ação do Plano de Gestão "Paraíba Faz Educação”, composto por 33 projetos ainda em realização.



Na programação de abertura do ano letivo, haverá a entrega simbólica do fardamento, composto por duas camisetas, e o kit escolar, formado por cadernos de matérias e de desenho, canetas, lápis grafite, borracha, mochila, régua, transferidor, compasso, garrafa para água, lápis de cor e hidrocor, tinta, tesoura, cola, apontadores, entre outros materiais. Num investimento de mais de R$ 9 milhões, foram adquiridas mais de 800 mil camisas pelo Governo do Estado, que também investiu aproximadamente R$ 24 milhões em kits escolares para serem distribuídos neste mês de fevereiro com os alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).



**Distribuição de material esportivo** – Com o objetivo de reativar a prática da Educação Física na rede estadual, a Gerência Operacional de Desporto Escolar (Gode) da Secretaria de Estado da Educação (SEE) vai distribuir, no início do ano letivo, um kit de material esportivo composto por bolas de futebol, voleibol, basquetebol, handebol feminino e masculino, de futsal, rede de voleibol, traves, cesta de basquetebol, corda de nylon, corda elástica, cabo de aço, cones, medicine ball (2kg) e coletes. Para aquisição do material, o Governo do Estado investiu cerca de R$ 2,7 milhões.



De acordo com o gerente operacional da Gode, José Geraldo Cabral, no ano passado a gerência fez um levantamento do número de professores de Educação Física e realizou um cadastro desses profissionais para viabilizar a distribuição do material nos estabelecimentos de ensino.


**Planejamento** – No período de 1º a 3 de fevereiro, as escolas realizaram o planejamento coletivo, envolvendo os profissionais dos turnos diurno e noturno. Foram analisados os índices de desempenho dos alunos, como aprovação, reprovação, evasão e abandono. Na segunda-feira (6) e na terça-feira (7), será feito o planejamento didático, tomando por base as análises, discussões e propostas de ações definidas nos três primeiros dias.



A SEE recomenda que, no "Dia da Acolhida”, a escola convide a comunidade para receber os alunos e compartilhar as atividades educativas que foram planejadas para o ano letivo. "O dia da acolhida será um dia em que esperamos a presença de alunos, seus familiares e a comunidade, pois essa interação é fundamental. Nesse dia, a escola estará de portas abertas a todos. Essa é a nossa forma de dar as boas vindas e desejar a todos um ano de muita aprendizagem”, destacou a secretária executiva da Educação, Márcia Lucena.



Foram oferecidas 403.591 vagas para as 804 escolas da rede estadual de ensino. A novidade, em 2012, é que estão sendo oferecidas mais 36 mil vagas no Ensino Médio, que passará de 120 mil (em 2011) para 156 mil vagas, este ano. De acordo com dados do Censo Escolar de 2011, foram matriculados na rede estadual 367.591 mil alunos. O calendário escolar terá 204 dias letivos para o turno diurno e 212 para o turno noturno, divididos em quatro bimestres

Cursus


Governo inicia inscrições para PSS dos cursos técnicos nesta segunda


Governo inicia inscrições para PSS dos cursos técnicos nesta segunda
No período de 9 a 18 deste mês, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (SEE), vai abrir inscrições do Processo de Seleção Simplificado (PSS) para os cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Estão sendo oferecidas 20 vagas para João Pessoa e 256 vagas para Campina Grande, destinadas aos alunos do Ensino Médio da rede pública, inclusive para quem está na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os cursos técnicos do Pronatec terão início no dia 13 de fevereiro.

Em João Pessoa, estão sendo oferecidas 20 vagas para o curso de técnico em eletromecânica no Centro de Educação Profissional Odilon Ribeiro Coutinho. Em Campina Grande, são 220 vagas no Centro de Educação Profissional Stênio Lopes, para os cursos de técnico de eletrotécnica, administração, eletromecânica, mecânica, refrigeração e climatização, segurança do trabalho, manutenção e suporte em informática e eletroeletrônica.

No Centro de Tecnologia do Couro e do Calçado, também em Campina Grande, estão sendo oferecidas 16 vagas para o curso técnico de confeccionador de calçados. No Centro de Inovação e Tecnologia Industrial, são 20 vagas para o curso de técnico em mineração. Os candidatos devem ter no mínimo 16 anos e estar matriculados no 2º ano do Ensino Médio ou na EJA.

Os alunos interessados em participar do PSS para os cursos técnicos do Pronatec 2012 deverão procurar os locais de inscrição levando a documentação exigida, que inclui histórico escolar, declaração de matrícula, cópia do RG, CPF e comprovante de residência, além de preencher uma ficha de inscrição.

Em João Pessoa, os candidatos devem se inscrever no Senai Ceporc, localizado na Avenida das Indústrias, s/n, Distrito Industrial, das 7h30 às 10h30 e das 13h30 às 16h30. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3044-6611.

Em Campina Grande, os alunos farão as inscrições no Senai Cepsi, na Rua Pedro II, 788, Bairro da Prata, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h. Informações pelo telefone (83) 3182-3700.

O processo de seleção acontecerá mediante etapa única e classificatória, com a análise do histórico escolar, considerando a média global do aluno correspondente ao ano de 2011.

Resultado – A relação com os classificados por município, curso e turno estará disponível a partir do dia 30 de janeiro no portal da Educação no site do Governo do Estado: www.paraiba.pb.gov.br/educacao. Os candidatos que não comparecerem para fazer matrícula perderão a vaga. Será realizada uma nova chamada de candidatos em lista de espera para as vagas não preenchidas.

Pronatec – O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores.

Clique no arquivo abaixo e veja mais informações sobre os cursos:

Escravidão no Brasil





Bárbara Mengardo
Caros Amigos
Escravo-tp2Buscar a erradicação do trabalho escravo através da educação: essa é a ideia doPrograma Escravo, nem pensar, criado em 2004 pela ONG Repórter Brasil. Em dezembro, a ONG fez um balanço do trabalho educativo junto a lideranças locais, sindicados e redes de ensino na cartilha "Experiêncas Comunitárias de Combate à Escravidão".
Veja mais:
Todos os anos o programa, que tem sede em São Paulo e em Araguaína, no Tocantins, financia projetos que tratam o tema em municípios com alto índice de tráfico de seres humanos para o trabalho escravo ou em locais onde há flagrantes desse crime, formando educadores e expondo a questão aos moradores.
Os projetos realizados este ano estão reunidos na cartilha, lançada em dezembro pelo programa Escravo, nem pensar. Em entrevista à Caros Amigos a coordenadora do programa, Natália Suzuki, fala da experiência e do panorama do trabalho escravo no Brasil.
Você poderia contar o que é o Programa Escravo, nem Pensar?
É um projeto que basicamente atua na área de educação, principalmente nos locais onde o problema do trabalho escravo é crítico. Hoje o programa age nos Estados onde esse problema é mais recorrente (Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins). Ao todo são 45 municípios onde nós já fizemos trabalhos de formação e acompanhamento junto às secretarias municipais e estaduais.

Escravo-i
As atividades se dão por meio de formação junto à comunidade escolar, porque isso tem um efeito multiplicador, e abordam não só o tema do trabalho escravo, mas questões correlatas, como meio-ambiente, exploração sexual e tráfico de pessoas, porque o trabalho escravo não é um fenômeno isolado, tem um contexto social e econômico que dá condições para que ele aconteça e se mantenha.
Quais as ações do programa?
Nós tentamos trabalhar com parceiros locais, que podem ser a comunidade ou a área de educação, como secretarias estaduais e municipais de educação e escolas da região. A gente faz esse trabalho de formação sobre trabalho escravo, e em algumas situações esse tema é incorporado ao currículo formal, e os professores abordam essa questão nas suas dinâmicas cotidianas. Nós temos também parcerias com organizações de direitos humanos e sindicatos de trabalhadores.
As ações dependem muito das parcerias que a gente desenvolve localmente, mas o trabalho do programa é sempre na área de formação para prevenção do problema do trabalho escravo, tentando fazer com que a comunidade da região se conscientize sobre a questão e aborde o tema, porque em alguns lugares o trabalho escravo é tão enraizado e recorrente que as pessoas não percebem que isso não é natural.
Recentemente o Projeto Escravo, nem pensar lançou a cartilha “Experiências comunitárias de combate à escravidão 2011”. Você poderia contar um pouco sobre ela?
A cartilha se refere a essas iniciativas que o programa apoia, e que em 2011 foram financiadas por ele. Ela traz um resumo do que foi cada uma delas, e descreve como as iniciativas pensaram a questão do trabalho escravo em suas cidades, no contexto local.
Esse trabalho é interessante porque não só as pessoas que estão ligadas diretamente a esses pequenos projetos se apropriam do tema, de repente um aluno participa do projeto e leva informações para casa, para os pais, e o tema acaba tendo alcance extraescolar.
A própria comunidade se mobiliza e tem uma iniciativa própria para desenvolver alguma dinâmica em relação ao problema do trabalho escravo, então os projetos têm o efeito tanto de mobilização da região como de formação do professor, e a consequência disso é a prevenção do trabalho escravo.
Que resultados vocês já puderam perceber desde que o programa começou?
Nós já formamos quase 2500 educadores e lideranças populares nesses seis estados onde atuamos. O programa faz acompanhamentos e depois de algum tempo retorna ao lugar que foi feita a formação para ver como o tema do trabalho escravo tem sido tratado. Quando os profissionais retornam nessas cidades é possível identificar muitas melhorias, e a incorporação do tema no dia-a-dia da região.
A questão do trabalho escravo está muito ligada à violência, repressão e opressão no campo, então muita gente tem medo de falar. Por meio das formações nós acabamos quebrando algumas barreiras e as pessoas começam a tratar do assunto.
Nós temos relatos de trabalhadores que se envolveram nas formações dizendo que até antes de receberem informações sobre o tema não tinham consciência de que um dia tinham sido submetidos a condições degradantes de trabalho, que é uma das características do trabalho escravo. Quando eles se vêem nessa situação, se reconhecem vítimas desse problema, a tendência é que eles não aceitem mais esse tipo de coisa. É um trabalho de conscientização.
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Além disso, algumas secretarias incorporaram o tema do trabalho escravo no currículo formal, então fica determinada a abordagem do tema no dia-a-dia da escola.
Muitos projetos financiados pelo Programa Escravo, nem pensar se utilizaram de atividades culturais. Você poderia falar um pouco sobre esse aspecto?
As intervenções culturais têm um papel de identificação da comunidade. Às vezes essa é a forma mais apropriada de expor o tema, porque é a maneira como a comunidade consegue juntar mais pessoas. Como são as comunidade que desde o início pensam no projeto, ninguém melhor do que elas para avaliar o que faz sentido naquela realidade.
Para nós é muito gratificante ver essas intervenções culturais, ver o problema do trabalho escravo permear a esfera cultural da comunidade. É importante eles poderem pensar as iniciativas criativamente e não apenas com livros.
Um dos projetos apresentados na cartilha se chama “Escravidão feminina no mundo contemporâneo”. Quais as diferenças entre o trabalho escravo feminino e masculino?
Acho que a gente poderia mudar a abordagem e pensar qual a finalidade do trabalho escravo e quem são as pessoas arregimentadas por esse tipo de trabalho. Os homens, que são em sua maioria jovens, são destinados principalmente ao trabalho no campo, na pecuária, cultivo de soja, carvoarias, etc., pela força física.
As mulheres são, em grande parte, destinadas à exploração sexual, cerca de 80% do tráfico de mulheres é destinado a este fim. O aliciamento também é diferente. No caso das mulheres tem sempre a história de que “Em um país rico, como Espanha, você vai ter uma qualidade de vida melhor, vai trabalhar como babá, ganhar um dinheiro e voltar para o Brasil ganhando seu salário em Euro”.
No trabalho escravo masculino tem muitos homens que vão procurar emprego em fazendas em outras cidades ou estados e a figura do gato os alicia, dizendo “Tem a fazenda xis, que está precisando de trabalhador para a plantação, carvoaria”.
Quais as diferenças entre a escravidão urbana e rural?
No campo a escravidão está ligada ao cultivo, carvoaria e pecuária, e na região urbana está ligada à tecelagem. Mas se você quiser generalizar, todas elas apresentam condições degradantes e/ou cerceamento de liberdade, por exemplo, alojamentos precários, jornadas longas, com pouco ou nenhum descanso, salário baixíssimo, maus-tratos físicos e psicológicos e ameaças.
Em muitos casos os salários ficam vinculados a dívidas pré-existentes, no caso de imigrantes e migrantes ele fica vinculado ao pagamento de passagens. Existem pessoas que não podem deixar o alojamento, então têm que consumir a comida que a venda da fazenda proporciona, que tem o preço inflacionado ao máximo. Isso vai sendo anotado no caderninho e o trabalhador vai acumulando uma dívida, que comparada ao teórico pagamento, que é muito baixo, nunca chega a zero.
E, claro, tem o cerceamento de liberdade, fica sempre alguém vigiando o trabalhador para ele não fugir, não sair. Se ele sai tem que pedir autorização, falar para onde vai, quando vai, quando volta e até no final de semana tem cerceamento.
Você poderia falar sobre o processo para um trabalhador se tornar escravo?
Um fenômeno anterior ao problema do trabalho escravo é o tráfico de pessoas. Pessoas que estão em uma condição de vulnerabilidade sócioeconômica são sempre o alvo mais fácil do tráfico e depois do trabalho escravo. A pessoa vai em busca de trabalho porque está em uma situação difícil, topando tudo pela sobrevivência.
Tem sempre a figura do gato, que oferece o trabalho em um lugar que normalmente é distante do local de origem desse trabalhador e ele acaba perdendo o vínculo com a família. Quando o trabalhador vai ver, o lugar de moradia é degradante, e ele está em uma situação em que não pode sair do lugar, porque não encontra condições para sair ou é forçado a ficar com o uso de violência. Ele também é obrigado a trabalhar em jornadas extensas.
No caso do tráfico interno ou internacional de mulheres, ela vai com a promessa que vai trabalhar em um salão de beleza ou como babá, e quando chega lá é um bordel e ela é obrigada a se prostituir. Tiram o passaporte dela, fazem ameaças e se a mulher se nega a trabalhar falam que vão matar a família dela no Brasil.
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Em São Paulo existem casos de estrangeiros trabalhando como escravos. Você poderia falar sobre essa questão específica?
Esses casos têm sido evidentes, por exemplo, com o caso da Zara (que em agosto foi flagrada utilizando mão de obra escrava na confecção de suas roupas). O Brasil é um dos poucos países que é destino, origem e lugar de tráfico de pessoas.
No caso dos bolivianos o processo é a mesmo. A situação é difícil lá, e tem alguém que faz uma promessa, fala que em São Paulo tem muita tecelagem, que a pessoa vai ganhar muito dinheiro e depois de seis meses vai conseguir voltar, com uma condição boa para ajudar a família. Em São Paulo em geral existe a questão da dívida da passagem e a pessoas acaba se endividando.
Na sua opinião, como o Brasil conseguirá erradicar o trabalho escravo?
Essa é uma pergunta complicada, pela magnitude do problema. Uma erradicação precisa ter antes de tudo o envolvimento do Estado, mobilização da sociedade civil, ações coordenadas e penalização aos responsáveis, porque a questão da impunidade é muito séria. Algumas pessoas têm que perceber que empregar trabalho escravo, apesar do que elas pensam, é custoso. Se elas estão ganhando na produção, se um produto acaba saindo mais barato porque ela paga R$ 0,40 na produção de um vestido ou porque ela não paga nada para o trabalhador que corta cana, ela tem que entender que vai ter um custo, que é a penalização na Justiça.
Tem que haver uma ação articulada entre os órgãos do Estado, como Ministério Público e Polícia Federal e no caso da prevenção as secretarias e ministérios. A mobilização da sociedade civil continua importantíssima, porque no limite somos nós que estamos na ponta e estamos vendo o problema acontecer, então é a organização de direitos humanos do Tocantins que lida com o problema todos os dias, é a organização do Maranhão que recebe denúncias do trabalhador, é a organização do Pará que acolhe o trabalhador que está sendo perseguido.
Esse é um problema que, apesar de não estar visível diariamente aos olhos de muita gente, está presente em muitos produtos que você consome, da sua carne à roupa que você veste.

Governo do Estado pediu na Justiça o parcelamento dos R$ 73,5 milhões

Procurador do Município revela:



O procurador-geral do Município, Francisco Coelho Filho, disse, ontem, que está havendo uma divulgação equivocada, de que a Prefeitura de São Luís pediu na Justiça o parcelamento, em 36 vezes, da importância de R$ 73,5 milhões, fruto de um convênio do Estado com o Município. De acordo com o procurador, quem entrou na Justiça para pedir o parcelamento foi o Governo do Estado, interpondo uma Medida Cautelar Inominada Incidental, com pedido de liminar (nº 27556/2011), relacionada à Ação Popular proposta pelo então deputado estadual Ricardo Murad, onde o estado do Maranhão passou a celebrar com o município de São Luís, figura como litisconsorte ativo, após a cassação do ex-governador Jackson Kepler Lago.



Nessa Medida Cautelar, revelou Francisco Coelho, foi o próprio Estado quem requereu a retenção mensal da importância referente ao repasse das parcelas pertencentes ao município de São Luís que dizem respeito à arrecadação do ICMS, até o montante do débito em questão, R$ 73 milhões e 500 mil, com o dever de informar mensalmente ao juízo o montante retido.



'A versão que está sendo divulgada, de que a Prefeitura teria pedido o parcelamento, é inverídica. Pelo contrário, a ação do Estado data de 21 de junho de 2011 e foi distribuída em 22/06/2011, o que demonstra que ação do Estado foi anterior, inclusive, à atual CPI instalada na Assembleia Estadual do Maranhão', revelou o procurador-geral.



Após a interposição dessa Ação Cautelar, explicou o procurador, o Município foi instado a se manifestar, em 18/08/2011, por meio da juíza Maria José França Ribeiro, que não concedeu a liminar de imediato e determinou que o Município fosse ouvido. No dia 22/08/2011, o Município apresentou a sua contestação, demonstrando sua irresignação com a possibilidade de qualquer tipo de retenção.







Decisão de Megbel – 'Quando do retorno do titular da 4ª Vara da Fazenda Pública, Megbel Abdala, este remeteu os autos ao Ministério Público, que emitiu seu parecer. Dessa forma, o juiz decidiu pelo deferimento parcial da liminar pleiteada pelo Estado, reconhecendo o direito deste de reter o repasse das parcelas destinadas ao município de São Luís até o valor de R$ 2 milhões por mês, em face dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, até que fosse julgada a ação principal, de atingir o limite total pleiteado pelo próprio estado do Maranhão de R$ 73 milhões e 500 mil', disse Francisco Coelho.



'Sobre essa decisão da retenção mensal no valor de R$ 2 milhões, já foi feito o repasse aos cofres públicos do estado do Maranhão. A segunda está sendo feita agora – conforme ofício do Banco do Brasil, que, em comunicado oficial ao juiz Megbel Abdala, comunica que já reteve a importância e já foi transferida para a conta pertencente ao estado do Maranhão', complementou o procurador-geral.



Recurso da Prefeitura – Mesmo com a retenção da parcela a partir de decisão judicial, o procurador informa que a Prefeitura de São Luís entrou com recurso de Agravo de Instrumento para o Tribunal de Justiça do Maranhão, distribuído para a 4ª Câmara Cível, que coube à relatoria do desembargador Jaime Ferreira de Araújo, que, ao analisar a questão, manteve a decisão de primeiro grau proferida pelo juiz Megbel Abdala.



A decisão foi publicada em 20/12/2011. 'As decisões que foram proferidas, ao contrário do que vem sendo divulgado por setores da imprensa, não beneficiaram o município de São Luís, pois vieram atender ao pedido do próprio Estado. Repetimos a Ação Cautelar Incidental nº 27556/2011 pleiteou a retenção de forma parcelada até o limite de R$ 73 milhões e 500 mil, não havendo assim qualquer decisão a beneficiar o município de São Luís', assinalou o procurador-geral Francisco Coelho.

Hillux capota em estrada que leva à Lagoa do Portinho.Veja as fotos


Os três ocupantes da Hillux saíram com ferimentos leves, segundo o próprio condutor
Um capotamento na PI que liga a Lagoa do Portinho à BR 343 deixou o saldo de três feridos na tarde deste sábado (31/12).
O carro envolvido trata-se de uma Hilux, com a placa NIH 2674, cor prata, de Teresina, capital do estado. O veículo era conduzido por Francisco Ricardo de Sousa Lima, residente em Coroatá Maranhão.
Os três ocupantes da Hillux saíram com ferimentos leves, segundo o próprio condutor. O mesmo informou ainda que, um outro veículo que trafegava em sentido contrário fez com que ele fizesse uma manobra e perdesse o controle do veículo que capotou.
A estrada que liga à Lagoa do Portinho tem incomodado muitos condutores, em sua maioria turistas por conta do excesso de buracos causando perigo para quem trafega no local.
VEJA FOTOS


Maranhão é o Estado que mais desmata no país desde a década de 80



Num estudo que considera apenas a Amazônia Legal, o Maranhão é o estado que possui maior área devastada, seguido por Tocantins e Mato Grosso.
São Paulo - O Maranhão foi o estado que desmatou com maior rapidez áreas de floresta de 1980 para cá. Segundo dados do mapa de recursos naturais, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só restam 31% das áreas de floresta densa e 0,09% da floresta aberta(babaçu) do estado.
É preocupante também a velocidade de devastação do cerrado, cuja área já foi reduzida em 25%, passando de 74.288,57km{+2} de vegetação natural para os atuais 57.130,04 km{+2}.
Num estudo que considera apenas a Amazônia Legal, o Maranhão é o estado que possui maior área devastada, seguido por Tocantins e Mato Grosso.

- A soja ocupou as áreas de cerrado, no topo das chapadas. O mais preocupante é que nestas chapadas estão as nascentes dos três principais rios do estado, que são o Parnaíba, Mearim e Itapecuru.
Ao contrário da vegetação natural, a lavoura impermeabiliza o solo, faz com que a água escorra, promovendo enchentes, e, ao mesmo tempo, reduz a vazão dos rios - explica Pedro Leal Bezerra, da gerência de recursos naturais do IBGE.
No caso das florestas, segundo o IBGE, elas estão restritas basicamente a áreas protegidas, especialmente reservas indígenas.
Para Bezerra, se o Código Florestal, a ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff, for de fato cumprido, o problema será solucionado. Se não houver fiscalização nos estados, porém, a devastação tende a continuar em ritmo acelerado.
Além de modificar a infiltração de água no solo, a atividade agrícola traz risco de contaminação por defensivos agrícolas.
O Maranhão poderia ainda usar menos água de rios para o consumo humano e para as lavouras. O mapa mostra que o estado possui aquíferos com volume estimado de 17.500 km³.
Eles estão na bacia do Rio Parnaíba, nas rochas de Cabeças, Serra Grande, Sambaíba, Corda, Grajaú, Itapecuru, Ipixuna e Barreiras, com vazões que podem atingir 1.000 m³/h. A bacia sedimentar do Parnaíba tem, no total, 600 mil km², e, além do Maranhão, se estende pelos estados do Piauí e Pará.
- O estado usa principalmente a água superficial dos rios para abastecimento. Essas águas poluídas exigem tratamento, o que as torna caras para o consumo. Se usasse o aquífero, o Maranhão teria água potável, sem poluição alguma e que não exige tratamento. Basta furar poços. É uma alternativa bem mais barata - diz Bezerra.
O mapa, feito com auxílio de imagens de satélite, inclui os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e seis tipos de vegetação: Floresta Ombrófila Densa (com árvores que não perdem as folhas na estação seca), Floresta Ombrófila Aberta (dominada por babaçu e/ou cipós), Floresta Estacional Semidecidual (com árvores que perdem parte das folhas na estação seca), Floresta Estacional Decidual (com árvores que perdem mais de 50% das folhas na seca), Savana(Cerrado) e Savana-Estépica (Caatinga do Sertão Árido) e as Áreas de Formações Pioneiras (várzeas e mangues, principalmente).
No Maranhão, restam 44,87% da floresta semidecidual e 24,11% da decidual.
O mapa revela ainda falhas geológicas que podem guardar minérios importantes a serem explorados na região das serras Pirapemas, Picos-Santa Inês, Tianguá-Carolina e Transbrasiliano.
Em 2010, foi descoberta reserva de gás natural em Capinzal do Norte na região de Picos-Santa Inês. Segundo o IBGE, num poço perfurado pela Petrobras na década de 60, na região do município de Balsas, também foram encontrados indícios de gás natural. O município fica na área da falha geológica Tinguá-Carolina.
O Maranhão, segundo o IBGE, tem solos ao Sul e Norte do estado que precisam ser alvo de preservação ambiental, por apresentar alto risco de erosão.
O mapa de recursos naturais do país deve ficar pronto em 2014. A primeira área mapeada foi a da Amazônia Legal e o Maranhão foi o último estado a ter seus dados detalhados.

Nosso MARANHÃO: O Estado que tem título de pobreza.


Recentemente foi divulgado pelo IBGE os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é uma pesquisa realizada para ter a noção de como anda o desenvolvimento econômico do brasileiro. De todos os estados do Brasil, o Maranhão apresentou um desempenho caótico, chegando a ficar na lanterna do desenvolvimento e da distribuição de renda da população.

Resumo: Recentemente foi divulgado pelo IBGE os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é uma pesquisa realizada para ter a noção de como anda o desenvolvimento econômico do brasileiro. De todos os estados do Brasil, o Maranhão apresentou um desempenho caótico, chegando a ficar na lanterna do desenvolvimento e da distribuição de renda da população.
A definição do nível de pobreza de uma família ou uma pessoa, não se constitui em procedimento trivial, de fácil elucidação, e desprovido de controvérsias. Ao contrário, este é um tema bastante controvertido, cheio de armadilhas e que requer atenção e acuidade do analista. Quando a definição da pobreza visa identificar grupos que precisam ser atendidos por políticas públicas em regiões carentes, como o Nordeste, a atenção precisa ser redobrada. Isto porque os recursos são escassos e não se pode desperdiçá-los a partir de equívocos na identificação e no mapeamento dos grupos prioritários.
Com efeito, para as entidades multilaterais a pobreza é definida a partir de uma linha imaginária, a chamada "linha de pobreza". Essa linha de pobreza tem valores distintos para as economias do primeiro mundo e para aquelas do terceiro mundo. Para o primeiro mundo, uma pessoa é identificada como pobre se a renda diária for inferior a dois dólares americanos, como está colocado no Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU de 1998. Para o terceiro mundo, a linha de pobreza seria uma renda inferior ou no máximo igual a um dólar americano por dia. Em valores de hoje, a definição de pobreza estabeleceria como limite superior uma renda diária de dois reais.
O primeiro passo para mitigar pobreza é fazer um diagnóstico correto e a delimitação geopolítica das áreas sob este fenômeno. De outra forma, os recursos escassos poderão ser exauridos sem que ao menos se consiga amenizar o problema.
2 O MARANHÃO
De acordo com dados do IBGE, O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no oeste da Região Nordeste do Brasil e tem, como limites, ao norte o Oceano Atlântico, a leste o estado brasileiro do Piauí, a sul e sudeste o estado brasileiro de Tocantins e o estado brasileiro do Pará a oeste. Ocupa uma área de 331 935,507 km²[2], sendo o segundo maior estado da Região Nordeste do Brasil e o oitavo maior estado do Brasil.
Capital
São Luis
População 2010
6.574.789
Área (km²)
331.935,507
Densidade demográfica (hab/km²)
19,81
Número de Municípios
217
Fonte : http://www.ibge.com.br/estadosat/perfil.php?sigla=ma
Figura 1
Estado do Maranhão: localização e pólos turísticos
Fonte: Maranhão, 2000, p. 9.
Santos e Teixeira (2009, p. 229) ainda relatam as belezas naturais do Maranhão
Dentre as chamadas belezas naturais, o Maranhão possui o segundo maior litoral do Brasil, o que lhe confere atrativos como o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o Delta do Parnaíba (75% pertence a este Estado, e os 25% ao estado do Piauí), a Baía de São Marcos (onde se situa a ilha de São Luís), a Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (maior concentração de mangues do Brasil), o Parque Estadual do Parcel de Manoel Luís (maior banco de corais da América Latina) e a expressiva Reserva Biológica do Gurupi. (...) No seu interior é possível conhecer o Parque Nacional da Chapada das Mesas, a Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense e o Parque Estadual do Mirador. Nas questões culturais, o Maranhão é conhecido pelas manifestações do bumba-meu-boi, cacuriá, dança portuguesa, tambor-de-crioula, tambor-de-mina (patrimônio imaterial) e uma culinária de influência indígena e africana.
Desse modo, quem visita o Maranhão pode verificar um estado rico em belezas naturais, o que faz dele um ótimo lugar para a prática do turismo no Brasil. É uma grande extensão de encantos naturais, cheios de marcos históricos, folclore e muito artesanato e culinária diferenciada. Com todas essas características reunidas com a meiguice de seu povo, fazem do Maranhão um estado de grandes oportunidades.
Em conformidade com isso, os dados do Brazilsite (2011) mostram que "O Maranhão aumentou a produção de grãos, em 2000, e teve significativo crescimento industrial, de acordo com a SUDENE. Apesar disso, o estado está entre os mais pobres do país." Possuindo ainda renda per capita inferior à do Piauí, conforme o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Ainda de acordo com esses dados, a população de grande parte do estado do Maranhão ainda sofre com problemas de saneamento básico e de desnutrição infantil. Revelando que o estado proporciona altos índices de desnutrição entre as crianças de 0 a 5 anos, de acordo com levantamento do Unicef (Fundo da Nações Unidas para a Infância), feito em 1999.
2.1 O desenvolvimento da economia do Maranhão
De acordo com Francisco (2011), a partir das décadas de 60 e 70, o estado do Maranhão começou a despontar economicamente e tomar um espaço significativo dentro do país.
Durante muitas décadas, o Maranhão esteve praticamente isolado do restante dos estados brasileiros, porém, a partir dos anos de 1960 e 1970 foram desenvolvidos projetos de infraestrutura, sendo construídas linhas férreas e rodovias. O estado foi interligado a outras regiões do Brasil, fato que proporcionou o escoamento da produção e conseqüente desenvolvimento econômico. Houve investimentos na agropecuária, extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais das superintendências do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
A partir daí, conforme esse autor foi desenvolvido grandes projetos de criação de gado, de extração de minério de ferro, como por exemplo, Carajás, e também plantação de soja e arroz.
Observa-se, portanto que todos esses fatores serviram o crescimento da economia do Maranhão, o que, segundo Francisco, avivou as desigualdades sociais, aumentando a centralização fundiária e provocando também muitas dificuldades com relação ao meio ambiente.
Segundo os dados (Francisco, 2011) a indústria, que representa 17,9% do PIB maranhense, baseia-se nos setores "metalúrgico, madeireira, extrativismo, alimentício e químico". E ainda destaca que
Na agricultura, destacam-se os cultivos de cana-de-açúcar, mandioca, soja, arroz e milho. Com uma costa litorânea de 640 quilômetros, a segunda mais extensa do país, apresentando-se inferior apenas à Bahia, o Maranhão tem na pesca, importante atividade econômica. O turismo é outro segmento fundamental para a economia estadual, as belas praias, os Lençóis Maranhenses, além do turismo cultural e religioso, atraem milhares de visitantes.
O complexo portuário do Maranhão que é integrado pelos terminais de Itaqui (possui 420 metros), Ponta da Madeira e Alumar é responsável por mais de 50% da movimentação de cargas portuárias do Norte e do Nordeste. São exportados principalmente, segundo o autor: alumínio, ferro, soja e manganês, assim distribuídos:
Na Exportação: US$ 2,8 bilhões: Ferro fundido: 29%, Alumínio e suas ligas: 23%, Minério de ferro: 23%, Soja: 15%, Alumina calcinada: 6%, Outros: 4%. Na Importação: US$ 4,1 bilhões: Óleo diesel: 71%, Querosene de aviação: 11%, Adubos e fertilizantes: 6%, Produtos das indústrias químicas: 3%, Locomotivas e suas partes: 2%, Outros: 7%.
De acordo com o site do Governo do Maranhão (2011)
A cidade de São Luís, apontada pela consultoria Mckinsey Global Institute como uma das capitais que terá o maior crescimento do mundo em 2025, já vive uma verdadeira ebulição em razão dos vários empreendimentos em implantação no Maranhão na atualidade. A avaliação é do secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo. Por ser uma cidade pólo, a capital maranhense, que já desponta com um portfólio de empreendimentos, acaba tendo os reflexos de projetos de municípios localizados nas proximidades, como é o caso da Refinaria Premium I, da Petrobras, em Bacabeira, cidade distante 60 km de São Luís.
Alguns desses empreendimentos iniciaram a implantação. A Refinaria Premium I, que detém o maior volume de investimentos não só do Maranhão, mas da América Latina, segundo os dados do Governo Maranhense, são cerca de US$ 19,8 bilhões. A previsão é que sejam gerados cerca de 130 mil empregos entre diretos, indiretos e por efeito renda, sendo 26 mil pessoas no pico, em 2014.Essa obra já movimenta a economia não só de São Luís, como também Rosário e Santa Rita,que são cidades vizinhas, percebe-se o aumento da demanda por hotéis, moradias, restaurantes e o próprio comércio local.
Pode-se citar ainda, de acordo com os dados do Governo, em São Luís empreendimentos que reúnem empresas como a Brascopper, (que está instalando uma fábrica de cabos e fios de alumínio); e a termelétrica da MPX Itaqui (em fase final de construção), a Votorantim Cimentos (grupo formado por empresários italianos e brasileiros também constroem fábrica de cimento na capital). Destacando ainda nas Regiões Sul e Sudeste do estado que recebem grandes empreendimentos como a fábrica da Suzano Papel e Celulose, em Imperatriz; o complexo avícola da Notaro em Balsas; uma esmagadora de soja em Porto Franco, além da hidrelétrica de Estreito.
No setor de comércio e serviços, podem-se citar os supermercados Maciel e Mateus ampliam suas redes. Só o Mateus abriu cinco lojas novas ano passado em São Luís. Diante de todo esse crescimento e oportunidades pose-se almejar um gigantesco desenvolvimento como resultado do crescimento econômico em todo o Maranhão.
3 MAIOR PERCENTUAL DE PESSOAS NA EXTREMA POBREZA ESTÁ NO MARANHÃO, PIAUÍ E ALAGOAS
De acordo com a reportagem de Carolina Pimentel (2011), Brasília – Maranhão, Piauí e Alagoas são os estados com os maiores percentuais de pessoas em situação de extrema pobreza. É o que informou o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, ao participar hoje (17) do programa de rádio Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
O Maranhão apresenta o maior percentual, mais de 24% da população do estado ganham até R$ 70 por mês, conforme linha da pobreza extrema estipulada pelo governo federal. No Piauí, o percentual é superior a 21% e, em Alagoas, 20,4%. Já a Bahia tem o maior número absoluto de miseráveis, mais de 2,4 milhões de pessoas – o que corresponde a 17% da população do estado.
Em todo o Brasil, 16,2 milhões de brasileiros encontram-se na miséria, o equivalente a 8,5 % da população do país. Quase 60% deles estão no Nordeste (cerca de 9,6 milhões). A maioria é preta ou parda e tem até 19 anos de idade. Esse será o público do Plano Brasil sem Miséria, a ser lançado pela presidenta Dilma Rousseff, que pretende acabar com a extrema pobreza até 2014.
"Em um país tão rico como o Brasil ainda não podemos encontrar 8% da população vivendo em extrema pobreza", afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
No programa de rádio, Nunes ressaltou que o Censo 2010 constatou que as cidades de médio porte têm apresentado ritmo de crescimento maior que as grandes metrópoles. Segundo ele, o crescimento está relacionado à oferta de oportunidades de emprego e estudo para os jovens, além do custo de vida mais baixo.
De acordo com pesquisas realizadas, o estado do maranhão, apesar de suas riquezas naturais e oportunidades, ainda apresenta um alto índice de miséria. De acordo com IBGE 2010. O maranhão é o estado que possui o maior número de miseráveis. Conforme o quadro abaixo.
A POBREZA EXTREMA NO BRASIL
População que recebe até R$ 70 por mês
A renda de R$ 80 corresponde ao custo monetário do consumo diário de 2.280 calorias, recomendado pela Organização Mundial de Saúde. O mapa da miséria revela que ela pode ser erradicada se cada brasileiro não-mserável contribuir com R$ 15 mensais. (PORTAL NOTICIA TERRA)
A luta contra pobreza é uma guerra antiga e vivida por vários países do mundo, é uma realidade vista a centenas de anos e quase impossível de ser revertida ou acabada. Pesquisas relatam constantemente o grau de pobrezas em países e demonstram uma realidade triste e cruel, e no Brasil não é diferente de outros países do mundo o numero de pobres é crescente e alguns estados estão em destaque por ser o mais pobre do Brasil, conforme a FGV:
A cidade que tem mais habitantes vivendo abaixo da linha da miséria é Centro do Guilherme (MA), onde 95,32% da população recebe menos do que R$ 80 per capita mensais. (PORTAL NOTICIA TERRA)
Dados de segurança alimentar do maranhão realizada em 2009:
PNAD - Segurança Alimentar 2009
Total de domicílios particulares
1701
em mil unidades
Prevalência de domicílios em situação de segurança alimentar
35,4
%
Prevalência de domicílios em situação de insegurança alimentar leve
33,4
%
Prevalência de domicílios em situação de insegurança alimentar moderada
16,4
%
Prevalência de domicílios em situação de insegurança alimentar grave
14,8
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de segurança alimentar
47,9
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de insegurança alimentar leve
25,6
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de insegurança alimentar moderada
14,2
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de insegurança alimentar grave
12,3
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de segurança alimentar
29,1
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de insegurança alimentar leve
37,3
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de insegurança alimentar moderada
17,5
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de insegurança alimentar grave
16,1
%
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Segurança Alimentar 2009
No demonstrativo acima podemos visualizar as condições de segurança alimentar que as famílias do Maranhão.
Diferentes estimativas apontam entre 21 e 46 milhões o número de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza. Esta última estimativa refere-se
ao número de brasileiros que sobrevivem com menos de um dólar por dia e,portanto, sem possibilidades de atender às suas necessidades básicas de alimentação. Foi neste contexto de pobreza e carências, que o atual governo colocou o problema da fome na agenda da política do Estado Brasileiro.
Segundo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome:
A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano e, segundo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), cabe ao poder público assegurá-lo. Para garantir a segurança alimentar e nutricional, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) adota políticas de ampliação do acesso aos alimentos, combinando programas e ações de apoio à agricultura tradicional e familiar de base agroecológica e cooperativa, além da implantação de uma ampla Rede de Segurança Alimentar e Nutricional.
Muito diferente da realidade a alimentação como outros fatores essenciais para sobrevivência é algo pouco visto pelas autoridades e quase nunca divulgado, quando os números vêm a toma nos vemos é uma situação gravíssima de falta de acompanhamento por parte do governo. O problema vai mundo além do que as pesquisas mostram a falta das mínimas condições para viver dignamente é muito mais comum e cada vez maior do que imaginamos.
A triste realidade que o maranhão vive hoje é um resultado de uma oligarquia que parece nunca acabar recursos naturais existem, pessoas para executarem projetos que podem beneficiar famílias a gerirem suas terras e o plantio de seus próprios alimentos para que assim, as pessoas vivam pelo menos com mínimo para sobreviver é necessário conscientização do nosso governo e das autoridades do nosso país.
4 O MARANHÃO NA POBREZA EXTREMA – RENDA PER CAPTA
Divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo "Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil" mostra o Maranhão como uma das unidades da federação que segue apresentando os piores índices sociais do país. De acordo com a pesquisa, 27,2% da população maranhense (mais de 1,6 milhões dos 6,1 milhões de habitantes) vivem na pobreza extrema – ou seja, têm rendimento médio domiciliar mensal, per capita, de até um quarto do salário mínimo.
Entre os 25 estados brasileiros (incluindo o Distrito Federal), o Maranhão só ganha de Alagoas, onde 32,3% da população (cerca de 960 mil pessoas) vivem na pobreza extrema, segundo o IPEA.
Nos nove estados nordestinos, o IPEA constatou que mais de 12,8 milhões de pessoas estão no nível de pobreza extrema. O percentual nacional nessa faixa social é de 10,5% (mais de 18,4 milhões de pessoas).
Pobreza absoluta – Na faixa de pobreza absoluta – rendimento médio domiciliar mensal, per capita, de até meio salário mínimo -, o Maranhão também apresenta números sofríveis. Conforme o Ipea, 55,9% dos maranhenses (mais de 3,4 milhões de pessoas) estão nessa condição.
Alagoas é novamente, nessa faixa, o único estado brasileiro que supera, negativamente, o Maranhão: tem 56,6% de sua população (perto de 1,7 milhões de pessoas) vivendo na pobreza absoluta. Mais de 25,7 milhões de nordestinos (49,7% da população da região, que é de 51,5 milhões de habitantes) estão na faixa de pobreza absoluta, segundo o IPEA. Um total de 53,3 milhões de brasileiros (28,8% da população) faz parte desse segmento.
O estudo do IPEA trata da evolução da taxa de pobreza por região e estados da federação no período da estabilidade monetária (1995-2008). Em 1995, o Maranhão era o estado com maior percentual de população vivendo na pobreza extrema (53,1%), seguido por Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%). Em relação à pobreza absoluta, em 1995 o Maranhão também se apresentava como o estado com mais pessoas incluídas nessa faixa: 77,8% da população. Piauí (75,7%) e Ceará (70,3%) vinham a seguir.
5 OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO NO MARANHÃO
O Maranhão é o segundo maior Estado do Nordeste depois da Bahia, e por ter uma localização privilegiada se situa num dos pontos mais próximos dos mercados norte americano e europeu.
Diante deste contexto, pode-se dizer que, o Maranhão é um grande celeiro de oportunidades, principalmente para os administradores, já que, ele é considerado um dos estados de maior potencial econômico, pela abundância e diversidade de recursos naturais.
No Maranhão pode-se dizer que existem vários pólos de investimentos, e cabe aos administradores presentes e futuros valorizar os grandes recursos que o estado possui.
Dentre esses pólos podemos citar como principais:
1. O pólo de Barreirinhas, o qual tem como principal fonte de investimento o turismo, e tem como lugar perfeito os Lençóis Maranhenses, o qual é conhecido pela sua beleza natural, é um paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Tem abrangência com o município de Santo Amaro do Maranhão, o qual é o mais novo destino de Ecoturismo e Turismo de Aventura do Brasil. Caracterizam-se pelas lindas paisagens de suas praias, dunas, campos, rios, lagos e lagoas, situadas em meio à mata de restinga e manguezal.2. Pólo Capinzal do Norte, tem como cidade principal Pedreiras. O seu maior investimento é o potencial fabuloso de energia e gás natural.3. Pólo de Balsas é um dos maiores produtores do nordeste e o seu principal investimento é a soja, além de possuir indústrias extrativistas de óleo de babaçu.4. Pólo Região Tocantins, na região Tocantins o seu maior investimento está concentrada na cidade de Imperatriz com o grande aumento de serviços oferecidos a essa região, como exemplo, podemos citar:
Área de Educação: com a implementação de mais cursos universitários nas instituições superiores locais e criação de novas universidades.Área da Indústria: com o esmagamento de soja.Área de Turismo: município de Carolina, a qual está localizada à margem direita do rio Tocantins. É conhecido pelas suas diversas cachoeiras. Carolina é o ponto de apoio para a visita ao Parque Nacional da Chapada das Mesas, onde se localizam diversas cachoeiras e canyons.Esses novos investimentos podem ser também atribuídos na área varejista e de alimentação. Etc.
Podemos citar também na região Tocantins alguns projetos, que serão grandes investimentos no município, entre eles estão:
A fábrica de celulose Suzano;Construção do shopping Imperial, o qual será o 2º maior do Maranhão;A Hidroelétrica de estreito;E a Ferrovia Norte-Sul.
5. Pólo de Godofredo Viana, o seu principal investimento está na mineração de ouro.
E por fim, a cidade de São Luís, conhecida como Patrimônio da Humanidade, lugar de cenários para grandes poetas e escritores, a cidade possui vários investimentos e potencialidade de crescimento, podemos citar:
Na área de turismo: praias lindíssimas e uma gastronomia maravilhosa;Setor de Energia: construção da Refinaria da Petrobrás, a qual deve gerar mais de 50 mil empregos direto e indiretamente.
A cidade possui também um grande Complexo Portuário (Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar), assim como, Ferrovias Transnordestinas e EFC (Estrada de Ferro Carajás).
A cidade de São Luís nos últimos anos vem crescendo e investindo também em serviços como Educação (oportunidades de ingressos ao ensino superior), Varejo (com construção de grandes Shoppings), Hotelarias (redes internacionais) e Gastronomia (com redes de fastfoods, cozinha contemporânea e comida regional).
Observa-se que o Maranhão não é uma cidade tão miserável como costumam falar e publicar nos meios de comunicação, o estado possui inúmeras riquezas e tem grandes oportunidades de crescimento, se existem miseráveis é por falta de pessoas competentes e conscientes capazes de administrar corretamente esse estado, o qual já vem sendo visto por inúmeros empresários de outros estados com o objetivo de investimento e obtenção de lucros.
Enfim, o Estado precisa na verdade é de capital humano para atender ás demandas decorrentes do crescimento social e econômico da sociedade maranhense, só assim o Estado passará a ser mais valorizado.
6 CONCLUSÃO
Estes dados vergonhosos para o estado do maranhão mostram o reflexo da conjuntura política do estado, de verdadeira instabilidade devido a mudanças de governantes e brigas partidárias. O que vale ressaltar é que analisar a renda dos cidadãos é também ter uma noção de como se dará a vida de tais indivíduos. Em alguns setores da economia, como na venda de bens duráveis e telefone celular, o Maranhão conseguiu vendas bastante significantes, porém a nível geral os índices não foram favoráveis a diminuição da pobreza. Isso devido ao incentivo dado pelo governo federal reduzindo o IPI dos produtos.
O Ministério Público deflagrou um projeto inédito, que visa combater a pobreza, abrangendo inicialmente os 11 municípios apontados como os detentores dos mais baixos índices de Desenvolvimento Humano no Maranhão. Através do programa "Ministério Público Positivando o IDH, o MP maranhense está realizando um ousado trabalho de campo. A procuradora geral de Justiça, Fátima Travassos, diz que, no âmbito de sua atribuição institucional como fiscal da lei, o MP está centrando forte atuação nos municípios do Estado que precisam, com maior prioridade, elevar os seus Índices de Desenvolvimento Humano.
REFERENCIAS
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Governo do Maranhão. São Luís será uma das capitais com maior recebimento até 2025, In. Indústria e Comércio. Disponível em: http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=15739, acesso em 01 nov. 2011, às 22:00 horas .
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