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Maranhão aderiu ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Maranhão é um dos 23 estados a aderirem voluntariamente ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). O termo de adesão foi assinado na noite da últimaSistema Nacional_de_Segurana_AlimentarSistema Nacional_de_Segurana_Alimentarsegunda-feira (7) pelo governador em exercício, Washington Luiz Oliveira, na abertura da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, realizada no Centro de Convenções de Salvador (BA).
Ao aderir ao Sisan, o Maranhão dará sua contribuição ao país na implementação de políticas públicas para garantia de alimentação adequada para milhões de brasileiros em situação de extrema pobreza. “O Governo do Maranhão está unido ao Governo Federal e demais Estados nessa grande luta, que é de todos os brasileiros”, declarou o governador em exercício.
Segundo Washington Luiz, que estava acompanhado do secretário de Desenvolvimento Social, Francisco Gomes, o Governo do Estado cumpriu todas as metas e critérios estabelecidos pelo Governo Federal para aderir ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Ele informou que o Governo, nesse esforço contra a insegurança alimentar, está elaborando um importante Programa de Erradicação da Pobreza, voltado especialmente para o meio rural, que entre outras propostas, prevê ações inclusivas, ampliando o acesso aos diversos serviços sociais, à cidadania, capacitação e qualificação profissional, o que promoverá a geração de emprego e renda e a consequente elevação da renda familiar per capita.
O secretário Francisco Gomes destacou o empenho do Governo do Estado em cumprir todos os requisitos para que o Maranhão aderisse ao Sisan. Citou como algumas das metas cumpridas a elaboração do Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e a instalação da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional.
Para garantir a segurança alimentar e nutricional a milhares de famílias maranhenses, o Governo do Estado está articulando com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a inserção dos 217 municípios maranhenses em programas de água. “A água em um bem essencial que queremos garantir ao consumo humano, mas também para a produção de alimentos”, disse o secretário.
O presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea/MA), Miércio Robert, afirmou que a adesão do Maranhão ao Sisan é um grande avanço, além de simbolizar o comprometimento do Estado em melhorar os índices de segurança alimentar e nutricional. Ele acompanhou a delegação maranhense que participa da Conferência.
Já o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Renato Maluf, ressaltou o interesse demonstrado por 23 estados brasileiros, dentre os quais o Maranhão, em declarar adesão ao Sisan. “Estamos coroando um amplo processo com a participação de mais de 75 mil pessoas, de mais de três mil municípios do país. Essa mobilização reúne 1,6 mil delegados e cerca de 400 convidados”, observou.
4ª Conferência
A 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontece até esta quinta-feira (10), reúne mais de 2 mil participantes, entre autoridades, pesquisadores, estudiosos, delegados, convidados e 160 observadores internacionais, que representam 50 países de cinco continentes.
Tendo como tema central “Alimentação Adequada e Saudável: direito de todos”, a Conferência é promovida pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), o encontro resultará num pacto pela soberania e segurança alimentar e pela promoção do direito humano à alimentação adequada no Brasil.
Participaram da abertura da Conferência, os ministros Tereza Campello (MDS), Luiz Sérgio Oliveira (Pesca e Aquicultura), Maria do Rosário Nunes (Direitos Humanos), Luiza Barrios (Igualdade Racial) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), além do diretor geral do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano, e o governador da Bahia, Jacques Wagner.
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