De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o aborto é a quinta maior causa da morte de mulheres, com cerca de 200 mil óbitos por ano.
O Conselho Federal de Medicina – CFM decidiu defender a liberação do aborto até a 12ª semana de gestação. O órgão vai enviar à comissão do senado federal um documento sugerindo que a interrupção da gravidez até o terceiro mês possa ser feita. Eles citam como exemplo casos já ocorrentes, quando estes podem causar risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultando de um estupro.
“Queremos deflagrar uma nova discussão sobre o assunto e esperamos que outros setores da sociedade se juntem a nós”, disse o presidente do CFM, Roberto D’ Ávila.
A movimentação em torno do assunto perdeu força nos últimos anos. O motivo deste enfraquecimento do tema é fruto de um compromisso da presidente Dilma Rousseff com setores religiosos. Diante da polêmica e das pressões sofridas de grupos contrários à legalização do aborto, Dilma se comprometeu a não adotar nenhuma medida para incentivar novas regras durante seu governo.
Até o momento não há sinais de que novos manifestos favoráveis ao ato possam alterar em alguma coisa na estratégia do governo. O Ministério da Saúde disse que a discussão do tema é de responsabilidade do Congresso. Segundo o conselho, a situação poderá criar duas realidades: mulheres com melhores condições econômicas irão recorrer a locais seguros para fazer a interrupção da gravidez. As que não têm recursos, a locais inseguros.
Informações de Correio do Povo
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