O
ex-deputado explicou já vinha denunciando irregularidades através da
rádio comunitária da cidade e, no final de cada mês, era feito um resumo
com todas as ações ilegais da prefeitura. Entre as denuncias
apresentadas, constam ilegalidades nas contratações, em prestações de
contas e à lei da transparência.
Ao
manifestar seu repúdio, durante o aniversário de Buriticupu, no momento
do ‘ Buritifolia’, Vila Nova afirmou que foi preso arbitrariamente e
levado à delegacia, segundo ele, por ordens do prefeito.
Vila
Nova esclareceu que seu protesto foi motivado pelo sistema de separação
de classes implantado pela Prefeitura Municipal, que patrocinou a festa
e ainda ofereceu tratamento diferenciado a quem pagou pela diversão.
“Quem pagou 80 reais pelo abadá, ficava dentro da corda, e quem não
estava de abadá tinha que ficar do lado de fora da corda. Eu achei
aquilo um absurdo, porque o aniversario da cidade é bancado pela
administração pública municipal. Então, porque cobrar da população? Daí
eu fui protestar e recebi o apoio de todos, mas o prefeito deu ordens
para que os guardas municipais me levassem para a cadeia. Uma injustiça.
Em um tempo desses de democracia, ele age feito um coronel”, explicou
Vila Nova.
Para
o ex-deputado, essa situação foi apenas um pretexto para difamá-lo. “Eu
já vinha fazendo denúncias das graves irregularidades da prefeitura há
um tempo, esse protesto que fiz foi apenas uma desculpa para tentar me
calar. Mas eu não vou. Enquanto eu achar que devo lutar pelos direitos
dos cidadãos de Buriticupu eu vou fazer o que puder para defendê-los”,
declarou.
Vila
Nova veio à Assembleia oficializar a denúncia, na esperança de que seja
ouvido pelas autoridades e de que sejam tomadas providências cabíveis.
“Vim aqui apelar às autoridades, principalmente à governadora do Estado,
para que ela tome uma iniciativa em relação à minha situação. Pelo
menos tirar essa imagem desgastada que ficou da minha pessoa. Só espero
que esse caso não fique impune”, alegou.
Com informações / Agência Assembleia
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