BREAKING NEWS
latest

728x90

header-ad

468x60

header-ad

Hillux capota em estrada que leva à Lagoa do Portinho.Veja as fotos


Os três ocupantes da Hillux saíram com ferimentos leves, segundo o próprio condutor
Um capotamento na PI que liga a Lagoa do Portinho à BR 343 deixou o saldo de três feridos na tarde deste sábado (31/12).
O carro envolvido trata-se de uma Hilux, com a placa NIH 2674, cor prata, de Teresina, capital do estado. O veículo era conduzido por Francisco Ricardo de Sousa Lima, residente em Coroatá Maranhão.
Os três ocupantes da Hillux saíram com ferimentos leves, segundo o próprio condutor. O mesmo informou ainda que, um outro veículo que trafegava em sentido contrário fez com que ele fizesse uma manobra e perdesse o controle do veículo que capotou.
A estrada que liga à Lagoa do Portinho tem incomodado muitos condutores, em sua maioria turistas por conta do excesso de buracos causando perigo para quem trafega no local.
VEJA FOTOS


Maranhão é o Estado que mais desmata no país desde a década de 80



Num estudo que considera apenas a Amazônia Legal, o Maranhão é o estado que possui maior área devastada, seguido por Tocantins e Mato Grosso.
São Paulo - O Maranhão foi o estado que desmatou com maior rapidez áreas de floresta de 1980 para cá. Segundo dados do mapa de recursos naturais, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só restam 31% das áreas de floresta densa e 0,09% da floresta aberta(babaçu) do estado.
É preocupante também a velocidade de devastação do cerrado, cuja área já foi reduzida em 25%, passando de 74.288,57km{+2} de vegetação natural para os atuais 57.130,04 km{+2}.
Num estudo que considera apenas a Amazônia Legal, o Maranhão é o estado que possui maior área devastada, seguido por Tocantins e Mato Grosso.

- A soja ocupou as áreas de cerrado, no topo das chapadas. O mais preocupante é que nestas chapadas estão as nascentes dos três principais rios do estado, que são o Parnaíba, Mearim e Itapecuru.
Ao contrário da vegetação natural, a lavoura impermeabiliza o solo, faz com que a água escorra, promovendo enchentes, e, ao mesmo tempo, reduz a vazão dos rios - explica Pedro Leal Bezerra, da gerência de recursos naturais do IBGE.
No caso das florestas, segundo o IBGE, elas estão restritas basicamente a áreas protegidas, especialmente reservas indígenas.
Para Bezerra, se o Código Florestal, a ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff, for de fato cumprido, o problema será solucionado. Se não houver fiscalização nos estados, porém, a devastação tende a continuar em ritmo acelerado.
Além de modificar a infiltração de água no solo, a atividade agrícola traz risco de contaminação por defensivos agrícolas.
O Maranhão poderia ainda usar menos água de rios para o consumo humano e para as lavouras. O mapa mostra que o estado possui aquíferos com volume estimado de 17.500 km³.
Eles estão na bacia do Rio Parnaíba, nas rochas de Cabeças, Serra Grande, Sambaíba, Corda, Grajaú, Itapecuru, Ipixuna e Barreiras, com vazões que podem atingir 1.000 m³/h. A bacia sedimentar do Parnaíba tem, no total, 600 mil km², e, além do Maranhão, se estende pelos estados do Piauí e Pará.
- O estado usa principalmente a água superficial dos rios para abastecimento. Essas águas poluídas exigem tratamento, o que as torna caras para o consumo. Se usasse o aquífero, o Maranhão teria água potável, sem poluição alguma e que não exige tratamento. Basta furar poços. É uma alternativa bem mais barata - diz Bezerra.
O mapa, feito com auxílio de imagens de satélite, inclui os biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga e seis tipos de vegetação: Floresta Ombrófila Densa (com árvores que não perdem as folhas na estação seca), Floresta Ombrófila Aberta (dominada por babaçu e/ou cipós), Floresta Estacional Semidecidual (com árvores que perdem parte das folhas na estação seca), Floresta Estacional Decidual (com árvores que perdem mais de 50% das folhas na seca), Savana(Cerrado) e Savana-Estépica (Caatinga do Sertão Árido) e as Áreas de Formações Pioneiras (várzeas e mangues, principalmente).
No Maranhão, restam 44,87% da floresta semidecidual e 24,11% da decidual.
O mapa revela ainda falhas geológicas que podem guardar minérios importantes a serem explorados na região das serras Pirapemas, Picos-Santa Inês, Tianguá-Carolina e Transbrasiliano.
Em 2010, foi descoberta reserva de gás natural em Capinzal do Norte na região de Picos-Santa Inês. Segundo o IBGE, num poço perfurado pela Petrobras na década de 60, na região do município de Balsas, também foram encontrados indícios de gás natural. O município fica na área da falha geológica Tinguá-Carolina.
O Maranhão, segundo o IBGE, tem solos ao Sul e Norte do estado que precisam ser alvo de preservação ambiental, por apresentar alto risco de erosão.
O mapa de recursos naturais do país deve ficar pronto em 2014. A primeira área mapeada foi a da Amazônia Legal e o Maranhão foi o último estado a ter seus dados detalhados.

Nosso MARANHÃO: O Estado que tem título de pobreza.


Recentemente foi divulgado pelo IBGE os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é uma pesquisa realizada para ter a noção de como anda o desenvolvimento econômico do brasileiro. De todos os estados do Brasil, o Maranhão apresentou um desempenho caótico, chegando a ficar na lanterna do desenvolvimento e da distribuição de renda da população.

Resumo: Recentemente foi divulgado pelo IBGE os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que é uma pesquisa realizada para ter a noção de como anda o desenvolvimento econômico do brasileiro. De todos os estados do Brasil, o Maranhão apresentou um desempenho caótico, chegando a ficar na lanterna do desenvolvimento e da distribuição de renda da população.
A definição do nível de pobreza de uma família ou uma pessoa, não se constitui em procedimento trivial, de fácil elucidação, e desprovido de controvérsias. Ao contrário, este é um tema bastante controvertido, cheio de armadilhas e que requer atenção e acuidade do analista. Quando a definição da pobreza visa identificar grupos que precisam ser atendidos por políticas públicas em regiões carentes, como o Nordeste, a atenção precisa ser redobrada. Isto porque os recursos são escassos e não se pode desperdiçá-los a partir de equívocos na identificação e no mapeamento dos grupos prioritários.
Com efeito, para as entidades multilaterais a pobreza é definida a partir de uma linha imaginária, a chamada "linha de pobreza". Essa linha de pobreza tem valores distintos para as economias do primeiro mundo e para aquelas do terceiro mundo. Para o primeiro mundo, uma pessoa é identificada como pobre se a renda diária for inferior a dois dólares americanos, como está colocado no Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU de 1998. Para o terceiro mundo, a linha de pobreza seria uma renda inferior ou no máximo igual a um dólar americano por dia. Em valores de hoje, a definição de pobreza estabeleceria como limite superior uma renda diária de dois reais.
O primeiro passo para mitigar pobreza é fazer um diagnóstico correto e a delimitação geopolítica das áreas sob este fenômeno. De outra forma, os recursos escassos poderão ser exauridos sem que ao menos se consiga amenizar o problema.
2 O MARANHÃO
De acordo com dados do IBGE, O Maranhão é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado no oeste da Região Nordeste do Brasil e tem, como limites, ao norte o Oceano Atlântico, a leste o estado brasileiro do Piauí, a sul e sudeste o estado brasileiro de Tocantins e o estado brasileiro do Pará a oeste. Ocupa uma área de 331 935,507 km²[2], sendo o segundo maior estado da Região Nordeste do Brasil e o oitavo maior estado do Brasil.
Capital
São Luis
População 2010
6.574.789
Área (km²)
331.935,507
Densidade demográfica (hab/km²)
19,81
Número de Municípios
217
Fonte : http://www.ibge.com.br/estadosat/perfil.php?sigla=ma
Figura 1
Estado do Maranhão: localização e pólos turísticos
Fonte: Maranhão, 2000, p. 9.
Santos e Teixeira (2009, p. 229) ainda relatam as belezas naturais do Maranhão
Dentre as chamadas belezas naturais, o Maranhão possui o segundo maior litoral do Brasil, o que lhe confere atrativos como o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o Delta do Parnaíba (75% pertence a este Estado, e os 25% ao estado do Piauí), a Baía de São Marcos (onde se situa a ilha de São Luís), a Área de Proteção Ambiental das Reentrâncias Maranhenses (maior concentração de mangues do Brasil), o Parque Estadual do Parcel de Manoel Luís (maior banco de corais da América Latina) e a expressiva Reserva Biológica do Gurupi. (...) No seu interior é possível conhecer o Parque Nacional da Chapada das Mesas, a Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense e o Parque Estadual do Mirador. Nas questões culturais, o Maranhão é conhecido pelas manifestações do bumba-meu-boi, cacuriá, dança portuguesa, tambor-de-crioula, tambor-de-mina (patrimônio imaterial) e uma culinária de influência indígena e africana.
Desse modo, quem visita o Maranhão pode verificar um estado rico em belezas naturais, o que faz dele um ótimo lugar para a prática do turismo no Brasil. É uma grande extensão de encantos naturais, cheios de marcos históricos, folclore e muito artesanato e culinária diferenciada. Com todas essas características reunidas com a meiguice de seu povo, fazem do Maranhão um estado de grandes oportunidades.
Em conformidade com isso, os dados do Brazilsite (2011) mostram que "O Maranhão aumentou a produção de grãos, em 2000, e teve significativo crescimento industrial, de acordo com a SUDENE. Apesar disso, o estado está entre os mais pobres do país." Possuindo ainda renda per capita inferior à do Piauí, conforme o IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Ainda de acordo com esses dados, a população de grande parte do estado do Maranhão ainda sofre com problemas de saneamento básico e de desnutrição infantil. Revelando que o estado proporciona altos índices de desnutrição entre as crianças de 0 a 5 anos, de acordo com levantamento do Unicef (Fundo da Nações Unidas para a Infância), feito em 1999.
2.1 O desenvolvimento da economia do Maranhão
De acordo com Francisco (2011), a partir das décadas de 60 e 70, o estado do Maranhão começou a despontar economicamente e tomar um espaço significativo dentro do país.
Durante muitas décadas, o Maranhão esteve praticamente isolado do restante dos estados brasileiros, porém, a partir dos anos de 1960 e 1970 foram desenvolvidos projetos de infraestrutura, sendo construídas linhas férreas e rodovias. O estado foi interligado a outras regiões do Brasil, fato que proporcionou o escoamento da produção e conseqüente desenvolvimento econômico. Houve investimentos na agropecuária, extrativismo vegetal e mineral, estimulados por incentivos fiscais das superintendências do desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e do Nordeste (SUDENE).
A partir daí, conforme esse autor foi desenvolvido grandes projetos de criação de gado, de extração de minério de ferro, como por exemplo, Carajás, e também plantação de soja e arroz.
Observa-se, portanto que todos esses fatores serviram o crescimento da economia do Maranhão, o que, segundo Francisco, avivou as desigualdades sociais, aumentando a centralização fundiária e provocando também muitas dificuldades com relação ao meio ambiente.
Segundo os dados (Francisco, 2011) a indústria, que representa 17,9% do PIB maranhense, baseia-se nos setores "metalúrgico, madeireira, extrativismo, alimentício e químico". E ainda destaca que
Na agricultura, destacam-se os cultivos de cana-de-açúcar, mandioca, soja, arroz e milho. Com uma costa litorânea de 640 quilômetros, a segunda mais extensa do país, apresentando-se inferior apenas à Bahia, o Maranhão tem na pesca, importante atividade econômica. O turismo é outro segmento fundamental para a economia estadual, as belas praias, os Lençóis Maranhenses, além do turismo cultural e religioso, atraem milhares de visitantes.
O complexo portuário do Maranhão que é integrado pelos terminais de Itaqui (possui 420 metros), Ponta da Madeira e Alumar é responsável por mais de 50% da movimentação de cargas portuárias do Norte e do Nordeste. São exportados principalmente, segundo o autor: alumínio, ferro, soja e manganês, assim distribuídos:
Na Exportação: US$ 2,8 bilhões: Ferro fundido: 29%, Alumínio e suas ligas: 23%, Minério de ferro: 23%, Soja: 15%, Alumina calcinada: 6%, Outros: 4%. Na Importação: US$ 4,1 bilhões: Óleo diesel: 71%, Querosene de aviação: 11%, Adubos e fertilizantes: 6%, Produtos das indústrias químicas: 3%, Locomotivas e suas partes: 2%, Outros: 7%.
De acordo com o site do Governo do Maranhão (2011)
A cidade de São Luís, apontada pela consultoria Mckinsey Global Institute como uma das capitais que terá o maior crescimento do mundo em 2025, já vive uma verdadeira ebulição em razão dos vários empreendimentos em implantação no Maranhão na atualidade. A avaliação é do secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauricio Macedo. Por ser uma cidade pólo, a capital maranhense, que já desponta com um portfólio de empreendimentos, acaba tendo os reflexos de projetos de municípios localizados nas proximidades, como é o caso da Refinaria Premium I, da Petrobras, em Bacabeira, cidade distante 60 km de São Luís.
Alguns desses empreendimentos iniciaram a implantação. A Refinaria Premium I, que detém o maior volume de investimentos não só do Maranhão, mas da América Latina, segundo os dados do Governo Maranhense, são cerca de US$ 19,8 bilhões. A previsão é que sejam gerados cerca de 130 mil empregos entre diretos, indiretos e por efeito renda, sendo 26 mil pessoas no pico, em 2014.Essa obra já movimenta a economia não só de São Luís, como também Rosário e Santa Rita,que são cidades vizinhas, percebe-se o aumento da demanda por hotéis, moradias, restaurantes e o próprio comércio local.
Pode-se citar ainda, de acordo com os dados do Governo, em São Luís empreendimentos que reúnem empresas como a Brascopper, (que está instalando uma fábrica de cabos e fios de alumínio); e a termelétrica da MPX Itaqui (em fase final de construção), a Votorantim Cimentos (grupo formado por empresários italianos e brasileiros também constroem fábrica de cimento na capital). Destacando ainda nas Regiões Sul e Sudeste do estado que recebem grandes empreendimentos como a fábrica da Suzano Papel e Celulose, em Imperatriz; o complexo avícola da Notaro em Balsas; uma esmagadora de soja em Porto Franco, além da hidrelétrica de Estreito.
No setor de comércio e serviços, podem-se citar os supermercados Maciel e Mateus ampliam suas redes. Só o Mateus abriu cinco lojas novas ano passado em São Luís. Diante de todo esse crescimento e oportunidades pose-se almejar um gigantesco desenvolvimento como resultado do crescimento econômico em todo o Maranhão.
3 MAIOR PERCENTUAL DE PESSOAS NA EXTREMA POBREZA ESTÁ NO MARANHÃO, PIAUÍ E ALAGOAS
De acordo com a reportagem de Carolina Pimentel (2011), Brasília – Maranhão, Piauí e Alagoas são os estados com os maiores percentuais de pessoas em situação de extrema pobreza. É o que informou o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, ao participar hoje (17) do programa de rádio Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
O Maranhão apresenta o maior percentual, mais de 24% da população do estado ganham até R$ 70 por mês, conforme linha da pobreza extrema estipulada pelo governo federal. No Piauí, o percentual é superior a 21% e, em Alagoas, 20,4%. Já a Bahia tem o maior número absoluto de miseráveis, mais de 2,4 milhões de pessoas – o que corresponde a 17% da população do estado.
Em todo o Brasil, 16,2 milhões de brasileiros encontram-se na miséria, o equivalente a 8,5 % da população do país. Quase 60% deles estão no Nordeste (cerca de 9,6 milhões). A maioria é preta ou parda e tem até 19 anos de idade. Esse será o público do Plano Brasil sem Miséria, a ser lançado pela presidenta Dilma Rousseff, que pretende acabar com a extrema pobreza até 2014.
"Em um país tão rico como o Brasil ainda não podemos encontrar 8% da população vivendo em extrema pobreza", afirmou o presidente do IBGE, Eduardo Nunes.
No programa de rádio, Nunes ressaltou que o Censo 2010 constatou que as cidades de médio porte têm apresentado ritmo de crescimento maior que as grandes metrópoles. Segundo ele, o crescimento está relacionado à oferta de oportunidades de emprego e estudo para os jovens, além do custo de vida mais baixo.
De acordo com pesquisas realizadas, o estado do maranhão, apesar de suas riquezas naturais e oportunidades, ainda apresenta um alto índice de miséria. De acordo com IBGE 2010. O maranhão é o estado que possui o maior número de miseráveis. Conforme o quadro abaixo.
A POBREZA EXTREMA NO BRASIL
População que recebe até R$ 70 por mês
A renda de R$ 80 corresponde ao custo monetário do consumo diário de 2.280 calorias, recomendado pela Organização Mundial de Saúde. O mapa da miséria revela que ela pode ser erradicada se cada brasileiro não-mserável contribuir com R$ 15 mensais. (PORTAL NOTICIA TERRA)
A luta contra pobreza é uma guerra antiga e vivida por vários países do mundo, é uma realidade vista a centenas de anos e quase impossível de ser revertida ou acabada. Pesquisas relatam constantemente o grau de pobrezas em países e demonstram uma realidade triste e cruel, e no Brasil não é diferente de outros países do mundo o numero de pobres é crescente e alguns estados estão em destaque por ser o mais pobre do Brasil, conforme a FGV:
A cidade que tem mais habitantes vivendo abaixo da linha da miséria é Centro do Guilherme (MA), onde 95,32% da população recebe menos do que R$ 80 per capita mensais. (PORTAL NOTICIA TERRA)
Dados de segurança alimentar do maranhão realizada em 2009:
PNAD - Segurança Alimentar 2009
Total de domicílios particulares
1701
em mil unidades
Prevalência de domicílios em situação de segurança alimentar
35,4
%
Prevalência de domicílios em situação de insegurança alimentar leve
33,4
%
Prevalência de domicílios em situação de insegurança alimentar moderada
16,4
%
Prevalência de domicílios em situação de insegurança alimentar grave
14,8
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de segurança alimentar
47,9
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de insegurança alimentar leve
25,6
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de insegurança alimentar moderada
14,2
%
Prevalência de domicílios com somente moradores de 18 anos ou mais de idade em situação de insegurança alimentar grave
12,3
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de segurança alimentar
29,1
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de insegurança alimentar leve
37,3
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de insegurança alimentar moderada
17,5
%
Prevalência de domicílios com pelo menos um morador de 18 anos ou menos de idade em situação de insegurança alimentar grave
16,1
%
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Segurança Alimentar 2009
No demonstrativo acima podemos visualizar as condições de segurança alimentar que as famílias do Maranhão.
Diferentes estimativas apontam entre 21 e 46 milhões o número de brasileiros vivendo abaixo da linha de pobreza. Esta última estimativa refere-se
ao número de brasileiros que sobrevivem com menos de um dólar por dia e,portanto, sem possibilidades de atender às suas necessidades básicas de alimentação. Foi neste contexto de pobreza e carências, que o atual governo colocou o problema da fome na agenda da política do Estado Brasileiro.
Segundo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a fome:
A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano e, segundo a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), cabe ao poder público assegurá-lo. Para garantir a segurança alimentar e nutricional, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) adota políticas de ampliação do acesso aos alimentos, combinando programas e ações de apoio à agricultura tradicional e familiar de base agroecológica e cooperativa, além da implantação de uma ampla Rede de Segurança Alimentar e Nutricional.
Muito diferente da realidade a alimentação como outros fatores essenciais para sobrevivência é algo pouco visto pelas autoridades e quase nunca divulgado, quando os números vêm a toma nos vemos é uma situação gravíssima de falta de acompanhamento por parte do governo. O problema vai mundo além do que as pesquisas mostram a falta das mínimas condições para viver dignamente é muito mais comum e cada vez maior do que imaginamos.
A triste realidade que o maranhão vive hoje é um resultado de uma oligarquia que parece nunca acabar recursos naturais existem, pessoas para executarem projetos que podem beneficiar famílias a gerirem suas terras e o plantio de seus próprios alimentos para que assim, as pessoas vivam pelo menos com mínimo para sobreviver é necessário conscientização do nosso governo e das autoridades do nosso país.
4 O MARANHÃO NA POBREZA EXTREMA – RENDA PER CAPTA
Divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o estudo "Dimensão, evolução e projeção da pobreza por região e por estado no Brasil" mostra o Maranhão como uma das unidades da federação que segue apresentando os piores índices sociais do país. De acordo com a pesquisa, 27,2% da população maranhense (mais de 1,6 milhões dos 6,1 milhões de habitantes) vivem na pobreza extrema – ou seja, têm rendimento médio domiciliar mensal, per capita, de até um quarto do salário mínimo.
Entre os 25 estados brasileiros (incluindo o Distrito Federal), o Maranhão só ganha de Alagoas, onde 32,3% da população (cerca de 960 mil pessoas) vivem na pobreza extrema, segundo o IPEA.
Nos nove estados nordestinos, o IPEA constatou que mais de 12,8 milhões de pessoas estão no nível de pobreza extrema. O percentual nacional nessa faixa social é de 10,5% (mais de 18,4 milhões de pessoas).
Pobreza absoluta – Na faixa de pobreza absoluta – rendimento médio domiciliar mensal, per capita, de até meio salário mínimo -, o Maranhão também apresenta números sofríveis. Conforme o Ipea, 55,9% dos maranhenses (mais de 3,4 milhões de pessoas) estão nessa condição.
Alagoas é novamente, nessa faixa, o único estado brasileiro que supera, negativamente, o Maranhão: tem 56,6% de sua população (perto de 1,7 milhões de pessoas) vivendo na pobreza absoluta. Mais de 25,7 milhões de nordestinos (49,7% da população da região, que é de 51,5 milhões de habitantes) estão na faixa de pobreza absoluta, segundo o IPEA. Um total de 53,3 milhões de brasileiros (28,8% da população) faz parte desse segmento.
O estudo do IPEA trata da evolução da taxa de pobreza por região e estados da federação no período da estabilidade monetária (1995-2008). Em 1995, o Maranhão era o estado com maior percentual de população vivendo na pobreza extrema (53,1%), seguido por Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%). Em relação à pobreza absoluta, em 1995 o Maranhão também se apresentava como o estado com mais pessoas incluídas nessa faixa: 77,8% da população. Piauí (75,7%) e Ceará (70,3%) vinham a seguir.
5 OPORTUNIDADES DE CRESCIMENTO NO MARANHÃO
O Maranhão é o segundo maior Estado do Nordeste depois da Bahia, e por ter uma localização privilegiada se situa num dos pontos mais próximos dos mercados norte americano e europeu.
Diante deste contexto, pode-se dizer que, o Maranhão é um grande celeiro de oportunidades, principalmente para os administradores, já que, ele é considerado um dos estados de maior potencial econômico, pela abundância e diversidade de recursos naturais.
No Maranhão pode-se dizer que existem vários pólos de investimentos, e cabe aos administradores presentes e futuros valorizar os grandes recursos que o estado possui.
Dentre esses pólos podemos citar como principais:
1. O pólo de Barreirinhas, o qual tem como principal fonte de investimento o turismo, e tem como lugar perfeito os Lençóis Maranhenses, o qual é conhecido pela sua beleza natural, é um paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Tem abrangência com o município de Santo Amaro do Maranhão, o qual é o mais novo destino de Ecoturismo e Turismo de Aventura do Brasil. Caracterizam-se pelas lindas paisagens de suas praias, dunas, campos, rios, lagos e lagoas, situadas em meio à mata de restinga e manguezal.2. Pólo Capinzal do Norte, tem como cidade principal Pedreiras. O seu maior investimento é o potencial fabuloso de energia e gás natural.3. Pólo de Balsas é um dos maiores produtores do nordeste e o seu principal investimento é a soja, além de possuir indústrias extrativistas de óleo de babaçu.4. Pólo Região Tocantins, na região Tocantins o seu maior investimento está concentrada na cidade de Imperatriz com o grande aumento de serviços oferecidos a essa região, como exemplo, podemos citar:
Área de Educação: com a implementação de mais cursos universitários nas instituições superiores locais e criação de novas universidades.Área da Indústria: com o esmagamento de soja.Área de Turismo: município de Carolina, a qual está localizada à margem direita do rio Tocantins. É conhecido pelas suas diversas cachoeiras. Carolina é o ponto de apoio para a visita ao Parque Nacional da Chapada das Mesas, onde se localizam diversas cachoeiras e canyons.Esses novos investimentos podem ser também atribuídos na área varejista e de alimentação. Etc.
Podemos citar também na região Tocantins alguns projetos, que serão grandes investimentos no município, entre eles estão:
A fábrica de celulose Suzano;Construção do shopping Imperial, o qual será o 2º maior do Maranhão;A Hidroelétrica de estreito;E a Ferrovia Norte-Sul.
5. Pólo de Godofredo Viana, o seu principal investimento está na mineração de ouro.
E por fim, a cidade de São Luís, conhecida como Patrimônio da Humanidade, lugar de cenários para grandes poetas e escritores, a cidade possui vários investimentos e potencialidade de crescimento, podemos citar:
Na área de turismo: praias lindíssimas e uma gastronomia maravilhosa;Setor de Energia: construção da Refinaria da Petrobrás, a qual deve gerar mais de 50 mil empregos direto e indiretamente.
A cidade possui também um grande Complexo Portuário (Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar), assim como, Ferrovias Transnordestinas e EFC (Estrada de Ferro Carajás).
A cidade de São Luís nos últimos anos vem crescendo e investindo também em serviços como Educação (oportunidades de ingressos ao ensino superior), Varejo (com construção de grandes Shoppings), Hotelarias (redes internacionais) e Gastronomia (com redes de fastfoods, cozinha contemporânea e comida regional).
Observa-se que o Maranhão não é uma cidade tão miserável como costumam falar e publicar nos meios de comunicação, o estado possui inúmeras riquezas e tem grandes oportunidades de crescimento, se existem miseráveis é por falta de pessoas competentes e conscientes capazes de administrar corretamente esse estado, o qual já vem sendo visto por inúmeros empresários de outros estados com o objetivo de investimento e obtenção de lucros.
Enfim, o Estado precisa na verdade é de capital humano para atender ás demandas decorrentes do crescimento social e econômico da sociedade maranhense, só assim o Estado passará a ser mais valorizado.
6 CONCLUSÃO
Estes dados vergonhosos para o estado do maranhão mostram o reflexo da conjuntura política do estado, de verdadeira instabilidade devido a mudanças de governantes e brigas partidárias. O que vale ressaltar é que analisar a renda dos cidadãos é também ter uma noção de como se dará a vida de tais indivíduos. Em alguns setores da economia, como na venda de bens duráveis e telefone celular, o Maranhão conseguiu vendas bastante significantes, porém a nível geral os índices não foram favoráveis a diminuição da pobreza. Isso devido ao incentivo dado pelo governo federal reduzindo o IPI dos produtos.
O Ministério Público deflagrou um projeto inédito, que visa combater a pobreza, abrangendo inicialmente os 11 municípios apontados como os detentores dos mais baixos índices de Desenvolvimento Humano no Maranhão. Através do programa "Ministério Público Positivando o IDH, o MP maranhense está realizando um ousado trabalho de campo. A procuradora geral de Justiça, Fátima Travassos, diz que, no âmbito de sua atribuição institucional como fiscal da lei, o MP está centrando forte atuação nos municípios do Estado que precisam, com maior prioridade, elevar os seus Índices de Desenvolvimento Humano.
REFERENCIAS
IBGE. Maranhão. Disponível em: http://www.ibge.com.br/estadosat/perfil.php, acesso em 01 nov. 2011, às 20: 00 horas.
MARANHÃO. (Estado). Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Econômico. Plano de Desenvolvimento Integral do Turismo do Maranhão: plano maior. São Luís: GEPLAN, 2000.
Governo do Maranhão. São Luís será uma das capitais com maior recebimento até 2025, In. Indústria e Comércio. Disponível em: http://www.ma.gov.br/agencia/noticia.php?Id=15739, acesso em 01 nov. 2011, às 22:00 horas .
SANTOS, Saulo Ribeiro dos. TEIXEIRA. Maria Gracinda carvalho. Análise do plano de desenvolvimento turístico do estado do maranhão: potencialidades e entraves na gestão de pólo turístico. 2009 In. Revista Turismo Visão e Ação - Eletrônica v. 11, nº 2, p. 218 – 241, maio/ago. 2009 Disponível em: www.univali.br/revistaturismo. Acesso em: 01 nov. 2011. Às 22h00min horas.
Brazil Site. Maranhão. Disponível em: http://www.brazilsite.com.br/brasil/ estados/maranhao.htm, Acesso em: 30 out.. Às 23:00 horas.
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Economia do Maranhão. Disponível em: http://www.brasilescola.com/brasil/economia-maranhao.htm. Acesso em: 29 out 2011, às 21:00 horas.
MAIOR PERCENTUAL DE PESSOAS NA EXTREMA. Disponível em: www. agenciabrasil.ebc.com.br/.../maior-percentual-de-pessoas-na-extrema. Acesso em: 20 out 2011, às 22:00 horas.
VIVIANI, Oswaldo. Disponível em: www. jornalpequeno.com. BR. Acesso em: 29 out 2011, às 01:00 horas.
TURISMO. Disponível em: http://www.turismo.ma.gov.br/pt/polos/lencois/s_amaro.htm. Acesso em: 01. nov. 2011, 15:23h.
TURISMO. Disponível em: http://www.turismo.ma.gov.br/pt/polos/lencois/index.html. Acesso em: 01. nov. 2011, 11:23h.
UEMA. Disponível em: http://www.uema.br/noticiasPAGINAPRINCIPAL.asp?contador=2867&tipo=1&tema=Not%EDcias&coluna=1&pagina=0. Acesso em: 01. nov.2011, 10:34h.
WIKIPEDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_(Maranh%C3%A3o). Acesso em: 01. nov. 2011, 15:29h.
WIKIPEDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperatriz_(Maranh%C3%A3o). Acesso em: 01. nov. 2011, 09:20h.
TERRA. Disponível em: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI149231-EI306,00-Maranhao+lidera+ranking+de+cidades+miseraveis.html,Acesso: em 31.10.2011 as 17:27
IBOPE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ma, Acesso: em 31.10.2011 às 20h30min
MDS. Disponível em: http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar, Acesso: em 01.11.2011 ás 07:45

Veja avalia Brandão entre os 30 deputados mais influentes


A edição da revista Veja, desta semana, aponta o presidente do PSDB do Maranhão, o deputado federal Carlos Brandão, como o vigésimo oitavo parlamentar mais influente entre os 513 eleitos na Câmara dos Deputados. O estudo foi encomendado ao Núcleo de Estudos do Rio de Janeiro, que avaliou os parlamentares com base no ativismo legislativo em favor dos estados e o interesse do país.
A pesquisa estabeleceu como critério a participação e discussões em plenário, assim como o posicionamento dos deputados em relação a questões consideradas vitais em tramitação nas duas casas legislativas. Pela avaliação, o deputado Brandão recebeu a menção 6,6 mesmo estando licenciado do exercício do mandato para dedicar-se ao partido no estado.
'Fiquei muito lisonjeado. Não poderia haver reconhecimento maior ao meu trabalho. Ainda mais levando em consideração o fato que fiquei fora dos debates por três meses em razão do meu licenciamento. Ainda assim, fui bem avaliado nesta pesquisa com alto grau de exigência. Isso só me dá mais energia e sinaliza que estamos no caminho certo na atuação do mandato', destacou o parlamentar.
O levantamento também tomou como base algumas áreas consideradas de grande importância para o andamento dos trabalhos legislativos. Infraestrutura, combate à corrupção, qualidade da gestão pública, diminuição da burocracia e equilíbrio entre os três poderes foram algumas das frentes destacadas. Na avaliação do deputado Brandão, que desempenhou a presidência da Subcomissão do PAC e a vice-presidência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, o empenho nas atividades da comissão surtiu efeito na atuação parlamentar. O parlamentar também prestou sua contribuição na Comissão de Orçamento, Minas e Energia.
'Tivemos uma agenda muito positiva neste ano. Realizamos uma série de visitas técnicas e conseguimos intermediar o diálogo entre o TCU e estados para que obras importantes não permanecessem paradas prejudicando o ritmo de crescimento do país. Tenho certeza que esse nosso trabalho foi levado em consideração na avaliação dessa pesquisa', afirmou.
Brandão também avaliou com satisfação estar entre os trinta deputados mais influentes do país em uma pesquisa encomendada pela revista Veja. Segundo ele, critério de avaliação, como o ativismo legislativo em um ano onde ocorreram sucessivas turbulências na classe política, só reforça o grau da pesquisa.
De acordo com o levantamento, o deputado mais bem avaliado da pesquisa foi o também tucano Eduardo Barbosa, do estado de Minas Gerais. Ele obteve a nota máxima na avaliação, 10. Já no senado, o senador considerado mais influente e com o maior aproveitamento ao longo do ano foi o carioca Francisco Dornelles (PP).

Maior presépio do Maranhão em exposição


O maior presépio do Maranhão ficará em exposição até 6 de janeiro de 2012, data em que se comemora o dia de Reis, que, na tradição cristã, foi o dia em que os três reis magos entregaram presentes ao menino Jesus. Produzido pelo artista plástico João Ewerton, o presépio interativo está instalado na área verde da Praça Maria Aragão.
Na referida data também acontece a tradicional queimação de palhinhas. Segundo Jussara deBarros, pedagoga da Equipe Brasil Escola, cada um dos reis magos saiu de suas cidades e viajaram juntos para encontrar o menino Jesus no dia 6 de janeiro. Baltazar saiu da África, levando mirra, presente ofertado aos profetas. Mirra é um arbusto africano de onde se extrai resina para preparação de medicamentos.
O presente do rei Gaspar, que partiu da Índia, foi o incenso, como alusão à sua divindade. Os incensos são queimados há milhões de anos para aromatizar os ambientes, espantando insetos e energias negativas, além de representar a fé, a espiritualidade. Melchior ou Belchior partiu da Europa, levando ouro ao Messias, rei dos reis. O ouro simbolizava a nobreza e era oferecido apenas aos deuses.
Em homenagem aos reis magos, os católicos realizam a folia de reis e queimação de palhinhas. O presépio interativo é formado por mais de 80 peças artísticas e atrai diariamente milhares de visitantes. É fotografado diariamente por centenas de pessoas de todas as idades. Ao mesmo tempo em que interage com as imagens representativas do presépio clássico o público valoriza a cultura estadual.

Corretor enfarta e capota veículo com a família



Corretor enfarta e capota veículo com a família (23), em sua terra natal, Petrolina (PE), enquanto a mulher dele Margarete Silva está internada em estado delicado na UTI de um hospital de Teresina (PI). Luisinho, como era tratado pelos mais próximos, teve um infarto agudo ao volante da sua S-10, na BR-230, quando viajava de Marabá, onde morava, para Petrolina, de férias. Em consequência ele perdeu o sentido e a picape capotou por quatro vezes. Margarete e as duas filhas do casal, Bianca (18 anos) e Bárbara (20), sobreviveram. As duas moças ilesas e a mãe com fratura da bacia e da perna direita.

Todas as providências de traslado do corpo e enterro de Luisinho foram tomadas pelo irmão dele e sócio, Roberto da Silva, o qual, ao ser informado do acidente, partiu imediatamente para o local da tragédia, às proximidades da cidade de São João dos Patos, sudeste do Estado do Maranhão, a 740 Km de Marabá, já perto da fronteira com o Piauí. A família, que saíra daqui às 4 horas da manhã de quinta-feira (22) já havia viajado nove horas, uma vez que o acidente se deu por volta das 13 horas, segundo Roberto.

O CORREIO DO TOCANTINS apurou que Antônio Luís tinha costume de fazer essa viagem, revezando-se com o irmão a cada ano. Em 2011 era a vez dele ir com a família para Petrolina, rever os parentes de lá. O trecho maranhense era apenas a primeira fase da viagem, interrompida quando o corretor teve a parada cardíaca, tendo, em seguida a caminhonete capotado quatro vezes. A esposa fraturou a bacia e quebrou a perna direita em dois lugares, tendo socorrida e levada para Teresina (PI).

As filhas, Bianca e Bárbara, que saíram do acidente apenas com escoriações, se dividiram. A primeira acompanha a mãe no Piauí, enquanto a segunda seguiu para o enterro do pai em Petrolina. O velório aconteceu ao longo do dia de ontem na casa da mãe de Luisinho, Ana Barbosa da Silva. Roberto garante que o irmão não tinha histórico de problema cardíaco. Contudo, o médico responsável pela necropsia do corpo no IML de São João dos Patos descreveu como causa mortis parada cardíaca antes do acidente.

O quadro clínico de Margarete, aliás, ainda inspira cuidados, conforme confirmou a família. Ela está sendo mantida numa UTI da capital piauiense e os médicos ainda avaliam se ela passará ou não por cirurgia na bacia, devido ao seu estado delicado.

MARABÁ
A morte de Antônio Luís Gonçalves da Silva, de 54 anos, deixou muitos amigos apreensivos em Marabá, onde ele tinha uma vida construída como corretor, sendo o titular da empresa Mercosul Seguros. A família congregava na Igreja de Cristo, na Cidade Nova, razão pela qual muitos membros daquela entidade procuravam notícias ontem sobre o estado de saúde dos acidentados.

Luisinho era muito conhecido na cidade devido ao trabalho que desempenhava. Em casa, era tido como um homem voltado à família e de hábitos pacatos. A filha Bianca é caloura de Medicina, enquanto Bárbara cursa Odontologia em Araguaína (TO).

DEPUTADO DO MA nega envolvimento em orgias em THE


O jornalista maranhense Luis Cardoso divulgou em seu blog que quatro deputados do Maranhão estariam envolvidos em prostituição, inclusive de adolescentes, em Teresina. De acordo com o jornalista, existem gravações da Polícia Civil do Piauí confirmando a denúncia. O assunto chegou a ser divulgado no Piauí, no programa Bom Dia Meio Norte, da TV MN.
Agora, o caso se espalhou pelos corredores do legislativo maranhense e foi parar no plenário da casa. Um dos nomes que surgiram foi o deputado Luciano Leitoa (PSB). Ele se defende, negando a acusação considerando-a como uma ‘covardia’. ‘Baseando-se em informações reservadas ao blog, covardemente acobertadas por anonimato, o jornalista Luís Cardoso acusa-me irresponsavelmente de ter participado de uma festa privê em Teresina, juntamente com os deputados Marcos Caldas e Carlos Filho. Tal informação é descabida, mentirosa e leviana, completamente alheia ao modo de vida que levo e que o povo de minha cidade conhece’, desabafou o deputado em uma nota enviada à imprensa.
Um outro deputado maranhense citado conseguiu uma decisão judicial para não ter seu nome publicado. A assessoria de comunicação da Assembléia Legislativa do Maranhão publicou em seu site os nomes dos outros citados ao divulgar a defesa de Luciano Leitoa no plenário da casa.
O presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, deputado Arnaldo Melo (PMDB), disse que ‘o deputado Luciano Leitoa conta com o apoio integral da Mesa Diretora da Casa, bem como de todos os instrumentos legais que o Poder Legislativo do Estado dispõe. ‘O Poder Legislativo está a sua disposição, além das iniciativas próprias da nossa Procuradoria, órgão que defende os interesses dos deputados’, declarou.

Taxa de homicídios do Maranhão cresce mais de 3 vezes em 15 anos


A taxa de assassinatos do Maranhão cresceu 3,4 vezes entre 1996 e 2010. Passou de 6,7 homicídios por 100 mil habitantes, em 1996, para 22,5 em 2010. Os dados são do estudo “Mapa da Violência 2012 – Os Novos Padrões da Violência Homicida no Brasil”, coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, do Instituto Sangari, de São Paulo.
O estudo – divulgado na quarta-feira (14) – mostra que o Maranhão ainda é um estado que apresenta uma das menores taxas de homicídios do país (7ª menor entre os 25 estados mais o Distrito Federal), mas registra um crescimento preocupante. Em 11 anos (2000 a 2010), o número de assassinatos no Maranhão mais do que quadruplicou: saltou de 344 em 2000 para 1.541 em 2010 (crescimento de 4,5 vezes).
Foto: Alessandro Silva
Juvenal de Jesus, morto na Areinha
Nesse período, nenhum dos três governadores que administraram o estado – Roseana Sarney (PMDB), José Reinaldo Tavares (PSB) e Jackson Lago (PDT) – conseguiu deter o avanço dos homicídios. Tampouco tiveram êxito nesse aspecto os quatro secretários de Segurança Pública do período – Raimundo Cutrim, Raimundo Marques, Eurídice Vidigal e Aluísio Mendes (atual).
As principais cidades maranhenses também registraram, na última década, incrementos significativos em suas taxas de homicídios, segundo o Mapa da Violência 2012.
A capital, São Luís, com pouco mais de 1 milhão de habitantes, viu sua taxa de homicídios crescer 3,4 vezes em 11 anos: de 16,6 assassinatos por 100 mil habitantes em 2000 para 56,1 em 2010.
Em números absolutos, aconteceram 144 homicídios em São Luís em 2000 e 569 em 2010.
Imperatriz, segunda maior cidade do estado, com população de mais de 247 mil pessoas, teve 29 assassinatos em 2000 contra 138 em 2010 – a taxa de homicídios, que era 12,6 em 2000 pulou para 55,8 em 2010.
São José de Ribamar, na Grande Ilha, também teve fermentados tanto a taxa como os números absolutos dos homicídios entre 2000 e 2010. O município – com cerca de 163 mil habitantes – não teve nenhum caso de assassinato em 2000. Já em 2010, aconteceram 30 homicídios na cidade. A taxa saltou de zero para 18,4 assassinatos por grupo de 100 mil habitantes.
No Brasil – Nos últimos 30 anos, a violência no país praticamente dizimou uma cidade inteira de grande porte. Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram vítimas de homicídio. A média das últimas três décadas é de quatro brasileiros assassinados por hora. Só em 2010, foram mortas 50 mil pessoas, numa contabilidade de 137 assassinatos por dia.
“Para se ter uma ideia da tragédia, só 13 cidades brasileiras têm população que ultrapassa 1 milhão. Se matou no Brasil muito mais gente do que em países onde há conflito armado”, disse Júlio Waiselfisz, responsável pelo Mapa da Violência 2012.
Veja a seguir as taxas de homicídios dos 25 estados brasileiros mais o Distrito Federal.
RANKING DAS TAXAS DE HOMICÍDIOS*
Alagoas: 66,8
Espírito Santo: 50,1
Pará: 45,9
Pernambuco: 38,8
Amapá: 38,7
Paraíba: 38,6
Bahia: 37,7
Rondônia: 34,6
Paraná: 34,4
Distrito Federal: 34,2
Sergipe: 33,3
Mato Grosso: 31,7
Amazonas: 30,6
Ceará: 29,7
Goiás: 29,4
Roraima: 27,3
Rio de Janeiro: 26,2
Mato Grosso do Sul: 25,8
R. Grande do Norte: 22,9
Maranhão: 22,5
Acre: 19,6
R. Grande do Sul: 19,3
Minas Gerais: 18,1
São Paulo: 13,9
Piauí: 13,7
Santa Catarina: 12,9

POR OSWALDO VIVIANI