A
babá Bruna Cristina Santos, de 21 anos, está sendo acusada de ter
agredido com palmadas e puxões de cabelo uma criança de 1 ano e 4 meses,
no Bequimão, pelo fato de querer ser despedida do trabalho. A agressora
foi apresentada na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente
(DPCA), na Beira-Mar. A vítima foi submetida a exame de corpo delito no
Instituto de Criminalística, já que apresentava sinais de agressões
físicas nas pernas e nas nádegas.
Segundo informações do pai da criança, Hudson Jacinto, de 28 anos,
possui duas filhas, uma com 3 anos e outra com 1 ano e 4 meses. Ele e a
mulher, Júlia Grazielle, de 29 anos, como trabalham fora de casa,
contrataram Bruna Santos há três meses para cuidar das meninas. Mas, há
duas semanas, eles começaram a observar o comportamento estranho da
filha menor, principalmente quando estava perto da babá. “A minha filha
chorava muito e na maioria das vezes chegava a gritar, no momento em que
a jovem se aproximava. Isso acabou chamando a nossa atenção em relação a
maus-tratos”, frisou o pai.
Ele também disse que, na manhã de ontem, quando chegou em casa,
encontrou a babá puxando o cabelo e desferindo várias palmadas pelo
corpo da criança. Ela, ao ser observada por ele, disse apenas que estava
agindo daquela forma por estar nervosa com o choro da criança e também
queria ser despedida do serviço.
A polícia foi acionada e levou a babá até a Delegacia de Polícia Civil
do Bequimão, mas o delegado Jefferson Portella falou que, devido ao
crime estar relacionado a menor de idade, o fato seria encaminhado à
DPCA, para que a delegada Igliana Freitas tomasse as providências.
Na delegacia, Bruna Santos afirmou que agrediu a criança pelo fato de
ela chorar muito, mas que foram apenas algumas palmadas. Ela negou os
puxões de cabelo, pois estava tentando amarrar o cabelo da criança. “Eu
trabalhei como babá em outras casas. Isso nunca tinha acontecido e hoje
[ontem], devido estar nervosa, acabei dando pequenas palmadas que não
eram com força, como está sendo dito pelo pai da criança”, desabafou a
babá.
Com texto de O Estado