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Em mais uma tentativa de chegar a um acordo, a Associação de Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) não conseguiu uma contraproposta do governo do Estado. A categoria esperava um avanço durante a reunião realizada na manhã de ontem, na Secretaria de Segurança Pública, mas o secretário Aluísio Mendes disse que não pode oferecer reajuste neste ano para os delegados, devido ao orçamento.
Delegado Marconi Lima aguarda proposta positiva do governo
Na semana passada, uma comissão da Adepol se reuniu com o chefe da Casa Civil, Luiz Fernando Silva. “Ele se mostrou sensível à situação dos delegados e abriu o canal para as negociações. No encontro que tivemos ontem, com o secretário Aluísio Mendes, esperávamos que o governo apresentasse uma contraproposta, mas nada foi feito”, disse o presidente da Adepol, delegado Marconi Lima. Devido à falta de avanço a greve continua por tempo indeterminado.
Os delegados estão em greve há doze dias e hoje, às 16h, eles realizam uma assembleia geral na sede da Adepol, para avaliar as reuniões feitas com o governo e para decidir quais medidas vão ser tomadas para o movimento grevista. A categoria reivindica o reajuste das horas extras na mesma forma que foi concedida nas carreiras de Polícia Civil e Agente Penitenciário, de 5% em junho e 5%, posteriormente; incorporação das horas extras ao subsídio, e o cumprimento da decisão judicial feita em 2007, durante o governo de Jackson Lago, que garante isonomia para os delegados como a do procurador do estado.
Além disso, os delegados reivindicam a médio e longo prazo, a retirada de presos de delegacias, pois a custódia dos detentos impede a Polícia Civil em dar prosseguimento às investigações; concurso para a contratação de delegados para os 121 municípios que não são assistidos, e melhores condições de trabalho.
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10:52:00 AM
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Propostas querem dar nome de municípios a políticos locais, como "Governadora Roseana" e "Senador João Alberto"
Em um mês, a Assembleia Legislativa do Maranhão recebeu 126 pedidos para a criação de novos municípios no Estado. O número representa 58% da quantidade de cidades que já existem no Maranhão: 217. A partir desta segunda-feira, todas essas propostas de emancipação de municípios começam a ser analisadas. A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Maranhão (OAB-MA) questiona a competência da Assembleia de criar novas cidades e analistas políticos classificam as proposições como forma de criar novos “feudos eleitorais”.
Das 126 propostas para a criação de novas cidades, apenas sete foram feitas por lideranças comunitárias. As demais foram propostas por deputados estaduais. A maioria delas, em regiões onde os parlamentares têm bases eleitorais há anos. Um exemplo: o deputado Rigo Teles (PV) pretende emancipar um povoado da cidade de Barra do Corda, a 462 quilômetros de São Luís. Barra do Corda é a principal base eleitoral de Teles.
O deputado Neto Evangelista (PSDB) ingressou com o pedido de emancipação de um povoado da cidade de Zé Doca, distante 186 quilômetros de São Luís, para homenagear o seu pai, o já falecido ex-deputado João Evangelista, dando o nome dele a essa nova cidade.
Os deputados Eduardo Braide (PMN) e Francisca Primo (PT), que integram a base governista, pretendem dar o nome da governadora Roseana Sarney (PMDB) a uma cidade que seria criada a partir da emancipação de um povoado da cidade de Santa Luzia, a cerca de 230 quilômetros da capital. Já os deputados Hemetério Weba (PV) e Roberto Costa (PMDB) querem batizar um povoado de Bom Jardim, cidade a 220 quilômetros de São Luís, caso ele seja emancipado, de cidade senador João Alberto. João Alberto (PMDB) reassumiu uma cadeira no senado e é um dos principais aliados políticos de Costa.
Outra proposta que chama a atenção é a divisão da capital São Luís em três cidades. Além de São Luís, políticos e lideranças comunitárias querem emancipar um bairro, Maracanã, e um conglomerado de bairros da periferia da capital: Itaqui-Bacanga.
Contra as propostas
A OAB-MA ingressou na semana passada com uma Ação Direta e Inconstitucionalidade (ADI) contra a criação de novas cidades no Estado. A entidade argumenta que a criação de municípios ainda depende de lei complementar federal. A OAB pediu a suspensão da resolução aprovada pela Assembleia Legislativa no início do ano que autorizou a criação de novas cidades maranhenses.
O historiador e cientista político Wagner Cabral, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), classificou como oportunista a proposta de criação de novas cidades. Ele declarou que a maioria das proposições não tem o objetivo de facilitar o desenvolvimento econômico dos municípios. Mas que a emancipação vai criar novos “feudos eleitorais”. “Existe um discurso legítimo do benefício a todos, mas que é travestido pela formação de novas bases. Uma nova base patrimonial e oligárquica em cada uma destas cidades”, disse o professor. “Existem casos de políticos que pedem a emancipação de uma cidade porque não tem mais condições de disputar politicamente com a oposição o comando do município”, complementou..
Todos os projetos de criação de novos municípios passarão por estudos de viabilidade econômico-financeiro, político-administrativo e sócio-ambiental e urbano. O grupo de trabalho será comandado por deputados que ingressaram com pedidos de emancipação de povoados. O prazo para conclusão dos estudos de viabilidade é de 120 dias. Com essa aprovação prévia, será realizado um plebiscito nas cidades atingidas para oficializar a criação das novas cidades. A intenção da AL-MA é que esses municípios sejam criados em condições de que os novos prefeitos sejam eleitos já no ano que vem.
Em um mês, a Assembleia Legislativa do Maranhão recebeu 126 pedidos para a criação de novos municípios no Estado. O número representa 58% da quantidade de cidades que já existem no Maranhão: 217. A partir desta segunda-feira, todas essas propostas de emancipação de municípios começam a ser analisadas. A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Maranhão (OAB-MA) questiona a competência da Assembleia de criar novas cidades e analistas políticos classificam as proposições como forma de criar novos “feudos eleitorais”.
Das 126 propostas para a criação de novas cidades, apenas sete foram feitas por lideranças comunitárias. As demais foram propostas por deputados estaduais. A maioria delas, em regiões onde os parlamentares têm bases eleitorais há anos. Um exemplo: o deputado Rigo Teles (PV) pretende emancipar um povoado da cidade de Barra do Corda, a 462 quilômetros de São Luís. Barra do Corda é a principal base eleitoral de Teles.
O deputado Neto Evangelista (PSDB) ingressou com o pedido de emancipação de um povoado da cidade de Zé Doca, distante 186 quilômetros de São Luís, para homenagear o seu pai, o já falecido ex-deputado João Evangelista, dando o nome dele a essa nova cidade.
Os deputados Eduardo Braide (PMN) e Francisca Primo (PT), que integram a base governista, pretendem dar o nome da governadora Roseana Sarney (PMDB) a uma cidade que seria criada a partir da emancipação de um povoado da cidade de Santa Luzia, a cerca de 230 quilômetros da capital. Já os deputados Hemetério Weba (PV) e Roberto Costa (PMDB) querem batizar um povoado de Bom Jardim, cidade a 220 quilômetros de São Luís, caso ele seja emancipado, de cidade senador João Alberto. João Alberto (PMDB) reassumiu uma cadeira no senado e é um dos principais aliados políticos de Costa.
Outra proposta que chama a atenção é a divisão da capital São Luís em três cidades. Além de São Luís, políticos e lideranças comunitárias querem emancipar um bairro, Maracanã, e um conglomerado de bairros da periferia da capital: Itaqui-Bacanga.
Contra as propostas
A OAB-MA ingressou na semana passada com uma Ação Direta e Inconstitucionalidade (ADI) contra a criação de novas cidades no Estado. A entidade argumenta que a criação de municípios ainda depende de lei complementar federal. A OAB pediu a suspensão da resolução aprovada pela Assembleia Legislativa no início do ano que autorizou a criação de novas cidades maranhenses.
O historiador e cientista político Wagner Cabral, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), classificou como oportunista a proposta de criação de novas cidades. Ele declarou que a maioria das proposições não tem o objetivo de facilitar o desenvolvimento econômico dos municípios. Mas que a emancipação vai criar novos “feudos eleitorais”. “Existe um discurso legítimo do benefício a todos, mas que é travestido pela formação de novas bases. Uma nova base patrimonial e oligárquica em cada uma destas cidades”, disse o professor. “Existem casos de políticos que pedem a emancipação de uma cidade porque não tem mais condições de disputar politicamente com a oposição o comando do município”, complementou..
Todos os projetos de criação de novos municípios passarão por estudos de viabilidade econômico-financeiro, político-administrativo e sócio-ambiental e urbano. O grupo de trabalho será comandado por deputados que ingressaram com pedidos de emancipação de povoados. O prazo para conclusão dos estudos de viabilidade é de 120 dias. Com essa aprovação prévia, será realizado um plebiscito nas cidades atingidas para oficializar a criação das novas cidades. A intenção da AL-MA é que esses municípios sejam criados em condições de que os novos prefeitos sejam eleitos já no ano que vem.
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2:25:00 PM
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Movimento dos bombeiros não quer nenhum acordo com o governo de Sérgio Cabral que não seja a libertação dos trabalhadores presos
Rio de Janeiro - Os representantes do movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro desautorizaram hoje, em entrevista, as associações e clubes de cabos e soldados a negociar com o governo do Estado em nome dos presos. "Nenhuma associação negocia em nome dos presos. A prioridade agora é pedir a liberdade e anistia para os bombeiros", disse Cristiane Daciolo, de 38 anos, mulher do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento, que está preso no Grupamento Especial Prisional dos Bombeiros, em São Cristóvão, na zona norte da cidade.
"Este movimento não nasceu de entidade, de políticos ou de um oficial da corporação. Surgiu de cabos e soldados revoltados com os salários e condições de trabalho aviltantes. Briga salarial só depois que os nossos colegas estiverem soltos", afirmou o cabo Laércio Soares, do Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca. Ele disse ainda que as reivindicações de um piso salarial de R$ 2 mil e vale transporte estão mantidas. O guarda-vidas agradeceu o apoio de entidades representativas dos policiais militares, mas negou a unificação da luta por melhores salários.
A Defensoria Pública do Rio anunciou que ainda hoje vai recorrer da decisão da Justiça Militar que negou na noite de ontem a liberdade para os bombeiros presos, após invasão do quartel central da corporação na sexta-feira.
Rio de Janeiro - Os representantes do movimento dos bombeiros do Rio de Janeiro desautorizaram hoje, em entrevista, as associações e clubes de cabos e soldados a negociar com o governo do Estado em nome dos presos. "Nenhuma associação negocia em nome dos presos. A prioridade agora é pedir a liberdade e anistia para os bombeiros", disse Cristiane Daciolo, de 38 anos, mulher do cabo Benevenuto Daciolo, líder do movimento, que está preso no Grupamento Especial Prisional dos Bombeiros, em São Cristóvão, na zona norte da cidade.
"Este movimento não nasceu de entidade, de políticos ou de um oficial da corporação. Surgiu de cabos e soldados revoltados com os salários e condições de trabalho aviltantes. Briga salarial só depois que os nossos colegas estiverem soltos", afirmou o cabo Laércio Soares, do Grupamento Marítimo da Barra da Tijuca. Ele disse ainda que as reivindicações de um piso salarial de R$ 2 mil e vale transporte estão mantidas. O guarda-vidas agradeceu o apoio de entidades representativas dos policiais militares, mas negou a unificação da luta por melhores salários.
A Defensoria Pública do Rio anunciou que ainda hoje vai recorrer da decisão da Justiça Militar que negou na noite de ontem a liberdade para os bombeiros presos, após invasão do quartel central da corporação na sexta-feira.
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7:08:00 PM
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O futuro da educação passa pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que tem potencial para mudar o Ensino Médio no País. Essa é a opinião do educador, especialista no exame e colunista do Diário, Mateus Prado.
Em entrevista exclusiva, Prado falou sobre o que é preciso fazer para mudar o modelo de ensino atual, que privilegia conteúdo em invés de conhecimento. "O importante para o aluno é ter elementos para julgar situações. A 'decoreba' não tem razão de existir", garantiu.
Prado cursou Sociologia e Políticas Públicas na Universidade de São Paulo, é autor de livros didáticos e presidente de honra do Instituto Henfil, que oferece há dez anos cursinho comunitário com o objetivo de possibilitar acesso a curso pré-vestibular de qualidade a pessoas que não podem arcar com os custos.
DIÁRIO - Como está a educação brasileira hoje?
MATEUS PRADO - A Organização das Nações Unidas definiu quatro pilares para a educação mundial. O primeiro é ‘aprender a aprender'. As escolas brasileiras exageram nisso. Quem passa dias inteiros estudando, faz uma prova difícil e tira oito provou que aprendeu a aprender. Hoje, o Ensino Médio, quando é bem feito, se dedica à educação bancária. O aluno passa três anos aprendendo a aprender. As escolas têm no mínimo oito matérias no currículo. Cada professor aplica duas provas por bimestre. Em três anos, o aluno terá feito 192 provas. E todos os exames avaliam a mesma coisa: se ele aprendeu a aprender. Não se descobre se evoluiu, se o fato de estar naquela escola contribui de fato para a formação. Onde achamos que a educação é boa, os alunos estão só no aprender a aprender. Os cursinhos são especialistas nisso.
DIÁRIO - Nem todos os alunos têm facilidade para decorar conteúdos. A educação exclui a parcela que não tem?
PRADO - Sim, essa prática exclui, mas não quer dizer que os alunos não têm talentos para outras coisas. Aí deveriam entrar os outros três pilares propostos pela ONU. É necessário aprender a fazer, aprender a ser, o que envolve a construção de um projeto de vida, a defesa dessas ideias e os meios para fazê-lo, e aprender a conviver. É preciso debater questões éticas, valorização da democracia, respeito ao meio ambiente, e respeito à diversidade. Estamos muito longe desses quatro.
DIÁRIO - O que precisa mudar para que os estudantes cheguem preparados à universidade?
PRADO - O importante para o aluno é ter elementos para julgar situações, debater e resolver problemas. A ‘decoreba' não tem mais nenhuma razão de existir. Quando o professor ensina o conteúdo e cobra isso numa prova, o aluno mostra que aprendeu a aprender. O adolescente aprende isso muito isso, e segue reproduzindo nos demais anos escolares. Aprender a aprender é necessário, mas temos de avançar. O problema é o excesso de conteúdos. O importante não deveria ser acertar. O aluno acerta com o tempo. A educação conteudista aposta na repetição. Mas se você propõe situações-problema, o aluno pode chegar a conclusões surpreendentes. O professor deixa o papel de sabe-tudo e passa a ser um facilitador do conhecimento.
DIÁRIO - E qual o papel das escolas nesta mudança?
PRADO - As escolas, do jeito que funcionam hoje, desperdiçam talentos. Um traficante, por exemplo, aprendeu a aprender, assimila conteúdos, é bom em estratégia, cálculo, sabe sobre armas, resolve muito bem problemas, tem um projeto de vida, é líder e consegue desenvolver formação ética - diferente da nossa, é verdade. Esse é o tipo de pessoa que fracassou na escola. O sistema escolar excluiu esse garoto. Não levamos hoje os melhores talentos para a universidade. Levamos os com bom desempenho nos testes. Os vestibulares de universidades públicas são como licitações. Quando escolhem as questões que entrarão no exame, já se sabe quem vai acertá-las. Escolhem o aluno.
DIÁRIO - O Exame Nacional do Ensino Médio pode ajudar?
PRADO - O Enem tem capacidade de induzir a reforma do Ensino Médio, que é extremamente conteudista. Na minha época, tive que decorar todos os afluentes do Rio São Francisco, margem direita e esquerda! E isso não tem utilidade nenhuma. O Ensino Médio deve exigir outras competências, como a capacidade de interpretar textos e resolver problemas, que são habilidades que o Enem também exige. Mas os melhores alunos no Enem são os mesmos que ingressam nas melhores universidades do País. Isso porque, para convencer as federais a adotarem a nota no Enem como critério de ingresso, o MEC manteve características da prova que lembrar os vestibulares tradicionais.
DIÁRIO - Mesmo assim, o Enem ainda tem potencial para mudar o Ensino Médio?
PRADO - Sim, pois 30% ainda é conteudista, mas 70% exige interpretação. O que os professores e alunos ainda não sabem e não entenderam é que se cobra no Enem muito menos conteúdo do que é exigido nas provas do Ensino Médio. Ensinamos coisas demais e, logicamente, acabamos empurrando ao aluno coisas que não servem para nada. Não é preciso saber tantos detalhes. As particulares insistem muito nisso. As públicas nem tanto. O abismo entre quem estuda em escolas públicas e privadas ainda é grande. O Enem diminui um pouco essa distância, mas não elimina. As grandes redes de ensino são contra essas mudanças
Em entrevista exclusiva, Prado falou sobre o que é preciso fazer para mudar o modelo de ensino atual, que privilegia conteúdo em invés de conhecimento. "O importante para o aluno é ter elementos para julgar situações. A 'decoreba' não tem razão de existir", garantiu.
Prado cursou Sociologia e Políticas Públicas na Universidade de São Paulo, é autor de livros didáticos e presidente de honra do Instituto Henfil, que oferece há dez anos cursinho comunitário com o objetivo de possibilitar acesso a curso pré-vestibular de qualidade a pessoas que não podem arcar com os custos.
DIÁRIO - Como está a educação brasileira hoje?
MATEUS PRADO - A Organização das Nações Unidas definiu quatro pilares para a educação mundial. O primeiro é ‘aprender a aprender'. As escolas brasileiras exageram nisso. Quem passa dias inteiros estudando, faz uma prova difícil e tira oito provou que aprendeu a aprender. Hoje, o Ensino Médio, quando é bem feito, se dedica à educação bancária. O aluno passa três anos aprendendo a aprender. As escolas têm no mínimo oito matérias no currículo. Cada professor aplica duas provas por bimestre. Em três anos, o aluno terá feito 192 provas. E todos os exames avaliam a mesma coisa: se ele aprendeu a aprender. Não se descobre se evoluiu, se o fato de estar naquela escola contribui de fato para a formação. Onde achamos que a educação é boa, os alunos estão só no aprender a aprender. Os cursinhos são especialistas nisso.
DIÁRIO - Nem todos os alunos têm facilidade para decorar conteúdos. A educação exclui a parcela que não tem?
PRADO - Sim, essa prática exclui, mas não quer dizer que os alunos não têm talentos para outras coisas. Aí deveriam entrar os outros três pilares propostos pela ONU. É necessário aprender a fazer, aprender a ser, o que envolve a construção de um projeto de vida, a defesa dessas ideias e os meios para fazê-lo, e aprender a conviver. É preciso debater questões éticas, valorização da democracia, respeito ao meio ambiente, e respeito à diversidade. Estamos muito longe desses quatro.
DIÁRIO - O que precisa mudar para que os estudantes cheguem preparados à universidade?
PRADO - O importante para o aluno é ter elementos para julgar situações, debater e resolver problemas. A ‘decoreba' não tem mais nenhuma razão de existir. Quando o professor ensina o conteúdo e cobra isso numa prova, o aluno mostra que aprendeu a aprender. O adolescente aprende isso muito isso, e segue reproduzindo nos demais anos escolares. Aprender a aprender é necessário, mas temos de avançar. O problema é o excesso de conteúdos. O importante não deveria ser acertar. O aluno acerta com o tempo. A educação conteudista aposta na repetição. Mas se você propõe situações-problema, o aluno pode chegar a conclusões surpreendentes. O professor deixa o papel de sabe-tudo e passa a ser um facilitador do conhecimento.
DIÁRIO - E qual o papel das escolas nesta mudança?
PRADO - As escolas, do jeito que funcionam hoje, desperdiçam talentos. Um traficante, por exemplo, aprendeu a aprender, assimila conteúdos, é bom em estratégia, cálculo, sabe sobre armas, resolve muito bem problemas, tem um projeto de vida, é líder e consegue desenvolver formação ética - diferente da nossa, é verdade. Esse é o tipo de pessoa que fracassou na escola. O sistema escolar excluiu esse garoto. Não levamos hoje os melhores talentos para a universidade. Levamos os com bom desempenho nos testes. Os vestibulares de universidades públicas são como licitações. Quando escolhem as questões que entrarão no exame, já se sabe quem vai acertá-las. Escolhem o aluno.
DIÁRIO - O Exame Nacional do Ensino Médio pode ajudar?
PRADO - O Enem tem capacidade de induzir a reforma do Ensino Médio, que é extremamente conteudista. Na minha época, tive que decorar todos os afluentes do Rio São Francisco, margem direita e esquerda! E isso não tem utilidade nenhuma. O Ensino Médio deve exigir outras competências, como a capacidade de interpretar textos e resolver problemas, que são habilidades que o Enem também exige. Mas os melhores alunos no Enem são os mesmos que ingressam nas melhores universidades do País. Isso porque, para convencer as federais a adotarem a nota no Enem como critério de ingresso, o MEC manteve características da prova que lembrar os vestibulares tradicionais.
DIÁRIO - Mesmo assim, o Enem ainda tem potencial para mudar o Ensino Médio?
PRADO - Sim, pois 30% ainda é conteudista, mas 70% exige interpretação. O que os professores e alunos ainda não sabem e não entenderam é que se cobra no Enem muito menos conteúdo do que é exigido nas provas do Ensino Médio. Ensinamos coisas demais e, logicamente, acabamos empurrando ao aluno coisas que não servem para nada. Não é preciso saber tantos detalhes. As particulares insistem muito nisso. As públicas nem tanto. O abismo entre quem estuda em escolas públicas e privadas ainda é grande. O Enem diminui um pouco essa distância, mas não elimina. As grandes redes de ensino são contra essas mudanças
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4:18:00 PM
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Atividade no vulcão chileno segue, mas risco para aviação no Brasil diminui
O risco da aviação brasileira enfrentar problemas em decorrência das cinzas expelidas pelo vulcão Puyehue deve ser menor na próxima semana. De acordo com a MetSul Meteorologia, a previsão para os próximos cinco dias é que as correntes de vento no Centro-Sul da América ocorram de Oeste para Leste, o que manterá as cinzas no espaço aéreo argentino, reduzindo o risco de transtornos no território brasileiro. • Leia todas as notícias sobre a erupção do vulcão Puyehue• Nuvem de cinzas se concentra apenas no RS, aponta FABNesta sexta-feira, o serviço geológico do Chile tem dificuldades de identificar a quantidade de cinzas emanadas e a altura delas na área da erupção, por conta da instabilidade no Sul do país. Não está descartada a possibilidade de atividade igual ou superior a do último fim de semana, quando a erupção começou. Nessa quinta-feira, o número de tremores de terra na região cresceu em relação ao dia anterior. De acordo com a Força Aérea Brasileira, a nuvem de cinzas viaja a uma velocidade aproximada de 80 km/h. Hoje, após seis dias da erupção, elas alcançaram a Ilha da Tasmânia, no Sul da Austrália, após cruzarem os oceanos Atlânico e Índico. Aeroporto Salgado Filho volta a operarA Infraero confirmou as duas primeiras partidas do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O voo da Gol 1279, com destino a Congonhas, em São Paulo, decolará de Porto Alegre às 17h15min. Cinco minutos depois, a Gol tem outra partida, com destino ao Galeão, com escalas em Curitiba e Campinas. A TAM realizará suas primeiras partidas a partir das 17h45min, com o voo 3072, cujo destino é Brasília. Outras três operações de decolagem da companhia estão confirmadas antes das 19h. Conforme a TAM, todos os voos estão cheios para hoje. A Gol também tem duas chegadas confirmadas para Porto Alegre. Os voos 1272 e 1789 pousam na Capital às 16h45min e 16h50min, respectivamente. Ambos são oriundos de São Paulo, o primeiro saiu de Congonhas e o segundo, de Guarulhos. Já a TAM tem quatro operações desse tipo que estão confirmadas em Porto Alegre. Os pousos da TAM ocorrem entre 17h25min e 17h45min. Os demais estão com horários previstos.
O risco da aviação brasileira enfrentar problemas em decorrência das cinzas expelidas pelo vulcão Puyehue deve ser menor na próxima semana. De acordo com a MetSul Meteorologia, a previsão para os próximos cinco dias é que as correntes de vento no Centro-Sul da América ocorram de Oeste para Leste, o que manterá as cinzas no espaço aéreo argentino, reduzindo o risco de transtornos no território brasileiro. • Leia todas as notícias sobre a erupção do vulcão Puyehue• Nuvem de cinzas se concentra apenas no RS, aponta FABNesta sexta-feira, o serviço geológico do Chile tem dificuldades de identificar a quantidade de cinzas emanadas e a altura delas na área da erupção, por conta da instabilidade no Sul do país. Não está descartada a possibilidade de atividade igual ou superior a do último fim de semana, quando a erupção começou. Nessa quinta-feira, o número de tremores de terra na região cresceu em relação ao dia anterior. De acordo com a Força Aérea Brasileira, a nuvem de cinzas viaja a uma velocidade aproximada de 80 km/h. Hoje, após seis dias da erupção, elas alcançaram a Ilha da Tasmânia, no Sul da Austrália, após cruzarem os oceanos Atlânico e Índico. Aeroporto Salgado Filho volta a operarA Infraero confirmou as duas primeiras partidas do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O voo da Gol 1279, com destino a Congonhas, em São Paulo, decolará de Porto Alegre às 17h15min. Cinco minutos depois, a Gol tem outra partida, com destino ao Galeão, com escalas em Curitiba e Campinas. A TAM realizará suas primeiras partidas a partir das 17h45min, com o voo 3072, cujo destino é Brasília. Outras três operações de decolagem da companhia estão confirmadas antes das 19h. Conforme a TAM, todos os voos estão cheios para hoje. A Gol também tem duas chegadas confirmadas para Porto Alegre. Os voos 1272 e 1789 pousam na Capital às 16h45min e 16h50min, respectivamente. Ambos são oriundos de São Paulo, o primeiro saiu de Congonhas e o segundo, de Guarulhos. Já a TAM tem quatro operações desse tipo que estão confirmadas em Porto Alegre. Os pousos da TAM ocorrem entre 17h25min e 17h45min. Os demais estão com horários previstos.
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4:16:00 PM
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Ministra promete vir ao Maranhão e quilombolas encerram greve de fome
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11 de junho de 2011 às 09:46
Índice da edição - Edição 23,706 Índice Texto anterior - Júri em Icatu condena réu a 14 anos de prisão em Pedrinhas Texto Anterior | Próximo Texto Texto Anterior
POR OSWALDO VIVIANI
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, comprometeu-se ontem a vir ao Maranhão no próximo dia 22 para participar pessoalmente de reuniões com representantes de comunidades quilombolas do estado, com a finalidade de agilizar a regularização das terras ocupadas pelos lavradores e propor soluções para deter os frequentes episódios de violência envolvendo líderes dos assentamentos.
Com a promessa de Maria do Rosário – que deve vir ao Maranhão acompanhada da ministra de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros –, os cerca de 20 representantes dos quilombolas ameaçados de morte que faziam greve de fome na sede do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) desde o final da manhã de quinta-feira (9) decidiram encerrar o protesto no final da tarde de ontem.
O padre Inaldo Serejo, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) – que também estava em greve de fome – disse ao Jornal Pequeno que os cerca de 150 trabalhadores rurais que ocupam a sede do Incra desde o último dia 3 devem deixar o local entre hoje e amanhã.
Segundo o religioso, os quilombolas obtiveram de autoridades estaduais a promessa de que terão escolta policial para voltar aos seus povoados. O padre Ivaldo afirmou ao JP que homens de aparência suspeita estiveram na sede do Incra nos últimos dias fazendo perguntas sobre os lavradores aos seguranças do local.
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POR OSWALDO VIVIANI
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, comprometeu-se ontem a vir ao Maranhão no próximo dia 22 para participar pessoalmente de reuniões com representantes de comunidades quilombolas do estado, com a finalidade de agilizar a regularização das terras ocupadas pelos lavradores e propor soluções para deter os frequentes episódios de violência envolvendo líderes dos assentamentos.
Com a promessa de Maria do Rosário – que deve vir ao Maranhão acompanhada da ministra de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros –, os cerca de 20 representantes dos quilombolas ameaçados de morte que faziam greve de fome na sede do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) desde o final da manhã de quinta-feira (9) decidiram encerrar o protesto no final da tarde de ontem.
O padre Inaldo Serejo, coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) – que também estava em greve de fome – disse ao Jornal Pequeno que os cerca de 150 trabalhadores rurais que ocupam a sede do Incra desde o último dia 3 devem deixar o local entre hoje e amanhã.
Segundo o religioso, os quilombolas obtiveram de autoridades estaduais a promessa de que terão escolta policial para voltar aos seus povoados. O padre Ivaldo afirmou ao JP que homens de aparência suspeita estiveram na sede do Incra nos últimos dias fazendo perguntas sobre os lavradores aos seguranças do local.
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10:51:00 AM
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O ex-presidente durante lançamento do documentário Quebrando o Tabu, que aborda a descriminalização da maconha
Foto: Eladio Machado/Terra
No evento de comemoração de seus 80 anos, na sexta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que a presidente Dilma Rousseff não é responsável pela crise que resultou na demissão do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. "Seria melhor não ter perdido (o ministro), mas a presidente não é responsável por isso", afirmou. Questionado sobre a escolha da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) para a Secretaria das Relações Institucionais, FHC disse não conhecê-la o suficiente. "É cedo para julgar. Eu fui presidente e sei como é isso. A gente tem de esperar que as coisas aconteçam. Eu ficava muito irritado quando julgavam as minhas intenções, o que pretendia fazer. Vamos esperar um pouco." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que foi titular da pasta da Justiça no governo FHC, foi emissário de uma carta de Dilma ao tucano. O teor não foi revelado. O ex-presidente também criticou a manutenção do ex-ativista italiano Cesare Battisti no Brasil, e disse que o principal desafio das instituições tradicionais é fazer com que a sociedade volte a se entusiasmar com a política. "Temos eleições, voto, mas a gente precisa mais do que isso", afirmou, ao analisar as relações da sociedade com os políticos. "Hoje, sobretudo a juventude, ela se comunica diretamente, salta instituições, mas as instituições são necessárias." Defensor da descriminalização da maconha, Fernando Henrique disse que não está preocupado com a falta de apoio público de seu partido à bandeira que tem levantado. "Não é uma questão partidária. Acho até bom que isso não seja discutido pelos partidos, mas pela sociedade", disse.
Not80
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9:42:00 AM
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Os assassinatos no campo, a proteção das pessoas ameaçadas de morte e os crimes ambientais contra a floresta amazônica terão resposta dos governos federal e do Pará, segundo ficou definido nesta quinta-feira, 9, durante reunião em Belém entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o governador Simão Jatene (PSDB), a secretária dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, além da secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Para Cardozo e Jatene, o “mutirão” para reduzir a violência no campo só dará certo se houver trabalho integrado entre a União, Estado e municípios onde os conflitos são mais intensos.
Cardozo disse que o Ministério da Justiça, por intermédio da Força Nacional, irá deslocar delegados e agentes policiais para que sob comando da Secretaria de Segurança estadual possa agilizar os inquéritos e “produzir resultado no combate à impunidade”. Na avaliação dele, houve uma identidade de compreensão do problema entre os governos estadual e federal e nessa linha foi decidido trilhar alguns caminhos comuns. Segundo Cardozo, a postura da presidente Dilma é a de respeitar sempre a autonomia dos estados.
“Esse encontro é resultado de uma reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Simão Jatene, no último dia 3, na qual decidimos essa visita e o governador tem mostrado muita boa vontade da perspectiva dessa integração”, resumiu o ministro. Segundo Jatene, a disposição e a proporção de uma ação integrada e coletiva “é o que há de novo nesse momento em que volta o debate em torno da questão de conflitos no campo”.
O governador declarou que estava satisfeito com o resultado da reunião, realizada no Palácio dos Despachos, sede do governo paraense. Para Jatene, houve “profunda identidade”, não apenas na avaliação, mas também nas propostas conjuntas de encaminhamento de ações contra a violência no campo, na eliminação do passivo de inquéritos policiais de homicídios no Estado, além da realização de estudo para ampliação do sistema carcerário do Pará.
A secretária dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, informou que um plano de proteção para as pessoas que estão “marcadas” para morrer será realizado juntamente com a secretaria de Segurança Pública do Estado. “Até em casos mais graves, que a pessoa necessite de escolta, ela terá”, disse Maria do Rosário. Hoje, no Pará, 28 pessoas de uma lista atualizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) estariam na mira de fazendeiros e madeireiros. Entre os ameaçados há sindicalistas, lideranças de assentamento e lavradores que denunciam grilagem de terras e extração ilegal de madeira.
Força Nacional. Cerca de 100 homens da Força Nacional de Segurança, formada pelas polícias Federal e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas, já estão atuando em Marabá e Santarém, no Pará. Os comandantes evitam fornecer detalhes aos jornalistas do trabalho que irão realizar e não divulgam os locais das operações.
No sudeste paraense, porém, é certo que a Força fará neste fim de semana uma varredura no assentamento Praialta Piranheira, em Nova Ipixuna, onde no dia 24 de maio passado foi morto a tiros o casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. Na área do assentamento vivem pelo menos oito pessoas ameaçadas de morte por lutarem contra a retirada de madeira de seus lotes por empresas de Nova Ipixuna.
Em Santarém, oeste do Estado, 40 homens da Força começaram nesta quinta a operação denominada “Proteção à Vida”. Embora o comando da tropa não confirme a informação, o alvo é a gleba Nova Olinda, de 450 mil hectares, onde nos últimos cinco anos se trava uma luta entre fazendeiros, madeireiros e comunidades tradicionais ameaçadas de expulsão por grupos armados.
A área foi titulada pelo Instituto de Terras do Pará (Iterpa) em favor das famílias que há décadas vivem na região. A floresta, rica em madeira nobre, desperta a cobiça de empresas madeireiras e pecuaristas interessados na criação de gado. Pistoleiros armados controlam estradas de acesso à gleba, uma das maiores da Amazônia
Not80
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3:00:00 PM
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BRASÍLIA — O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu hoje a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de libertar o ex-militante italiano Cesare Battisti.
Em declarações à ANSA, o parlamentar contou que ficou sabendo recentemente que as autoridades italianas qualificaram a decisão como um golpe à democracia.
"Eu só digo, com todo respeito, que o processo contra Battisti na Itália foi questionado por um profundo estudo da investigadora francesa Fred Vargas", afirmou Suplicy, repudiando as declarações de expoentes políticos italianos.
O senador também destacou que é importante o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, "levar em conta" que a decisão do STF foi tomada "com uma maioria clara de 6 votos a 3".
Suplicy afirmou que, se a Itália quer levar o caso a instâncias internacionais, como a Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, "pode fazê-lo". "Mas creio que o STF emitiu um parecer consistente, e tudo isso demonstra que a posição de Lula era sensata", defendeu o parlamentar.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Preso no Brasil em 2007, ele recebeu o status de refugiado político, o que impediu sua extradição.
Na última quarta-feira, o STF analisou o caso do italiano e validou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti. O plenário do STF também libertou o ex-militante da prisão de Papuda, em Brasília, onde estava detido há quatro anos.
Em declarações à ANSA, o parlamentar contou que ficou sabendo recentemente que as autoridades italianas qualificaram a decisão como um golpe à democracia.
"Eu só digo, com todo respeito, que o processo contra Battisti na Itália foi questionado por um profundo estudo da investigadora francesa Fred Vargas", afirmou Suplicy, repudiando as declarações de expoentes políticos italianos.
O senador também destacou que é importante o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, "levar em conta" que a decisão do STF foi tomada "com uma maioria clara de 6 votos a 3".
Suplicy afirmou que, se a Itália quer levar o caso a instâncias internacionais, como a Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, "pode fazê-lo". "Mas creio que o STF emitiu um parecer consistente, e tudo isso demonstra que a posição de Lula era sensata", defendeu o parlamentar.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Preso no Brasil em 2007, ele recebeu o status de refugiado político, o que impediu sua extradição.
Na última quarta-feira, o STF analisou o caso do italiano e validou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti. O plenário do STF também libertou o ex-militante da prisão de Papuda, em Brasília, onde estava detido há quatro anos.
Not80
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11:06:00 AM
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O presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Alexandre Tadeu assinou na noite desta quinta-feira, 09, a licença ambiental para instalação da BR Distribuidora Petrobrás, na Plataforma Multimodal da Ferrovia Norte Sul , Palmas/Porto Nacional, a 20km da capital. O investimento de aproximadamente R$ 240 milhões, prevê geração de um mil empregos diretos e indiretos e é a principal obra da empresa no País.
Segundo o presidente do Naturatins, a instalação da empresa “consolida a vocação do Tocantins como espaço na localização geográfica, mostrando seu potencial logístico”, afirmou, acrescentando que a empresa se comprometeu a aproveitar toda a mão de obra local, o que “dará oportunidade de qualificação aos trabalhadores tocantinenses”.
Para o governador Siqueira Campos, a liberação da obra em tempo recorde, “mostra a competência e agilidade do presidente do Naturatins Alexandre Tadeu, que resgata o compromisso do nosso governo em facilitar a atração de investimentos no Estado, visando o fortalecimento da nossa economia”, afirmou o governador, referindo-se ao curto tempo que o órgão levou para aprovar o pedido feito pela empresa no início deste ano.
Ainda segundo o governador, a obra “fortalecerá as estruturas e os fundamentos das plataformas multimodais da Ferrovia Norte Sul e é uma conquista do povo do Tocantins que tem muito a ganhar com este investimento”, destacou.
A obra
A empresa utilizará uma área total de 120 mil metros quadrados e passará a fazer a distribuição de combustível e derivados na área de influência, além do Estado, oeste da Bahia, sul do Maranhão, leste do Mato Grosso e parte do Pará.
Segundo o presidente do Naturatins, a instalação da empresa “consolida a vocação do Tocantins como espaço na localização geográfica, mostrando seu potencial logístico”, afirmou, acrescentando que a empresa se comprometeu a aproveitar toda a mão de obra local, o que “dará oportunidade de qualificação aos trabalhadores tocantinenses”.
Para o governador Siqueira Campos, a liberação da obra em tempo recorde, “mostra a competência e agilidade do presidente do Naturatins Alexandre Tadeu, que resgata o compromisso do nosso governo em facilitar a atração de investimentos no Estado, visando o fortalecimento da nossa economia”, afirmou o governador, referindo-se ao curto tempo que o órgão levou para aprovar o pedido feito pela empresa no início deste ano.
Ainda segundo o governador, a obra “fortalecerá as estruturas e os fundamentos das plataformas multimodais da Ferrovia Norte Sul e é uma conquista do povo do Tocantins que tem muito a ganhar com este investimento”, destacou.
A obra
A empresa utilizará uma área total de 120 mil metros quadrados e passará a fazer a distribuição de combustível e derivados na área de influência, além do Estado, oeste da Bahia, sul do Maranhão, leste do Mato Grosso e parte do Pará.
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