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Serraria desmontada em Buriticupu no Maranhão.

Depois de localizar e embargar madeireiras pelo corte e comércio ilegal de madeira, começou desmonte das empresas


O Ibama acaba de desmontar a primeira serraria acusada de explorar madeira vinda da Reserva Biológica do Gurupi e das terras indígenas Awá, Carú, Araribóia e Alto Turiaçu, todas na região de Buriticupu, a 420 quilômetros de São Luís, no Leste do Maranhão. O instituto realizou a operação Maurítia no pólo madeireiro do município. Homens da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional apoiaram a ação. Mais seis madeireiras ainda vão ser desmontadas. A operação também conta com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Trabalho e Sistema de Proteção da Amazônia.
Em agosto de 2010, a serraria foi desembargada pelo Ibama por funcionar sem licença ambiental. Fiscais que foram à empresa encontraram o lacre do órgão ambiental rompido. O pátio tinha 70m³ de madeira nativa serrada, cerca de quatro caminhões cheios. A empresa foi multada em R$ 120 mil por armazenar produto florestal sem licença e desrespeitar o embargo federal. Além disso, a madeira, uma serra-fita, duas serras-circulares e uma destopadeira foram apreendidas. O maquinário desmontado será doado a uma entidade social da região.
Nos três primeiros dias da operação Maurítia, o Ibama aplicou R$ 687,5 mil em multas, destruiu dezenas de fornos de carvão, apreendeu 340 m³ de madeira em tora, 465 m³ do produto serrado, um revólver calibre 38, uma espingarda calibre 12 e uma carreta flagrada transportando 30 m³ de madeira nativa sem origem legal.
No pólo de Buriticupu, oito madeireiras já foram fiscalizadas, mas apenas uma estava regular. As seis madeireiras sem licença que serão desmontadas também foram embargadas pelo Ibama, mas continuaram operando de forma irregular. “Sem regularização, a empresa não tem acesso ao mercado legal e vai participar dos esquemas de fraudes que esquentam a madeira ilegal extraída das florestas no Estado”, explica Ciclene Brito, chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Maranhão.

Paraíba

Depois de José Maranhão perder preferência de indicação para Governo Federal, Senado pode ter dança das cadeiras na bancada da ParaíbaDepois de José Maranhão perder preferência de indicação para Governo Federal, Senado pode ter dança das cadeiras na bancada da Paraíba

Não é de hoje que o PMDB da Paraíba pleiteia uma indicação para integrar o Governo Federal, mas a preferência do ex-governador foi abalada graças a boa atuação e destaque nacional do ex-deputado federal e então senador do estado, Vital do Rêgo.

Uma dança das cadeiras na bancada da Paraíba no Senado Federal é iminente, seja pelo julgamento do caso Cássio Cunha Lima, e também pela forte possibilidade do Governo Dilma indicar o nome de Vitalzinho para ser Ministro do Turismo.

O suplente Raimundo Lira (PMDB) faz planos para assumir a titularidade do mandato até o final deste ano. O blog de Marcone Ferreira e o PB Agora  já tinham antecipado essa informação, com a notícia procedente de Brasília dando conta da possível convocação do senador Vital do Rego (PMDB) para ocupar o Ministério do Turismo.

Lira não faz planos para assumir a vaga não apenas por quatro meses, caso seja por um pedido de licença do titular, mas por um período mais longo. Um ano, pelo menos a frente do cargo de senador da República, mandato que ele já ocupou durante a década de 80.

Neste período, além dele (Raimundo Lira), a representação da Paraíba no Senado tinha os senadores Humberto Lucena e Antônio Mariz, já falecidos.

A informação é que Vitalzinho estaria sendo cotado para ocupar para o Ministério do Turismo na cota do PMDB, inclusive já havia recebido convite neste sentido. No entanto, tinha declinado por causa da presidência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, função que ocupa atualmente e, cujo mandato se encerra no final deste ano.

Redação com Blog Marcone Ferreira

108 milhões de litros de biodiesel no Ceará.


biodiesel 108 milhões de litros de biodiesel no CearáCerca de 40 mil famílias fornecem a matéria-prima para a produção do biodiesel no Ceará, e com esse fornecimento a usina de Quixadá da Petrobras Biocombustível chega a marca de 108 milhões de litros de biodiessel. A usina abastece seis estados, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba.
Segundo o presidente da Petrobras serão investidos R$10 milhões na correção de solo e R$ 4 milhões em tecnologias. Este ano a Cia. vai comprar 9 mil toneladas de mamona de pequenos produtores familiares do Ceará.

Operação do IBAMA em Buriticupu - Maranhão

Homens da Força Nacional e Polícia Federal estão em Buriticupu.
Há suspeita de que 30 madeireiras sejam abastecidas de forma clandestina
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Homens da Força Nacional, além das Polícias Federal e Rodoviária Federal participam de operação iniciada nesta quarta-feira (31) no polo madeireiro de Buriticupu, cidade localizada a 420 km de São Luis, no Maranhão, no intuito de combater o uso de madeira extraída clandestinamente da natureza.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), há suspeita que as serrarias locais sejam abastecidas por toras retiradas ilegalmente da Reserva Biológica de Gurupi, uma área de preservação com espécies amazônicas, além das terras indígenas Awá, Carú e Alto Turiaçu.
Toras encontradas em madeireira que estava embargada desde agosto de 2010. Ao menos quatro estabelecimentos que estavam nesta situação foram novamente fechados por agentes do Ibama e homens da Força Nacional (Foto: Nelson Feitosa/Ibama)Ao menos 15 caminhonetes com homens das forças federais e dois helicópteros participam da blitze, que vai vistoriar todas as 30 madeireiras instaladas no município de 65 mil habitantes.


Toras encontradas em madeireira que estava embargada desde agosto de 2010. Ao menos quatro estabelecimentos que estavam nesta situação foram novamente fechados por agentes do Ibama e homens da Força Nacional (Foto: Nelson Feitosa/Ibama)
Embargo

Nesta quarta-feira, agentes do Ibama embargaram quatro serrarias, que segundo o instituto, não podiam funcionar desde agosto de 2010, quando uma fiscalização fechou os locais por operação irregular.
Em dois desses estabelecimentos lacrados foram encontrados menores de idade trabalhando no tratamento de toras, além de duas armas sem autorização de uso. O Ibama não informou a quantidade de madeira confiscada, nem se ocorreram detenções. A operação deve continuar ao longo desta semana.

Nove ações humanas que ameaçam a terra.


Falta de oxigênio na água doce, branqueamento de corais nos mares, inclusão de poluentes químicos na cadeia alimentar, esgotamento dos recursos hídricos, diminuição da capacidade dos oceanos de fixar carbono, deslizamentos de terra, queda ou aumento na produtividade de cultivos...

Boa parte desses fenômenos tem sido atribuída ao ciclo do carbono e ao aquecimento global. Mas, há alguns anos, cientistas vêm defendendo que a estabilidade característica do período Holoceno (os últimos 10 mil anos), que permitiu o desenvolvimento da humanidade, depende de vários sistemas interconectados - além do ciclo do carbono - que o homem também modifica. São as "fronteiras planetárias", segundo definição de Johan Rockström, do Stockholm Resilience Centre, na Suécia.

Fronteiras. Rockström e colegas de diversas especialidades estabeleceram nove "fronteiras" de atuação humana: perda de biodiversidade, lançamento de aerossol na atmosfera, poluição química, mudança climática, acidificação dos oceanos, redução da camada de ozônio, ciclos do nitrogênio e do fósforo, consumo global de água e mudança no uso do solo. Para seis delas, os cientistas sugerem limites de intervenção e concluem que, em três dessas fronteiras, nós já ultrapassamos os limites: perda de biodiversidade, ciclo do nitrogênio e mudança climática.

"As fronteiras definem os limites seguros para a ação humana e estão associadas aos processos e subsistemas biofísicos do planeta", afirma o cientista. Seu artigo A safe operating space for humanity ("Um espaço operacional seguro para a humanidade", em tradução livre), foi tema de um evento no mês passado na University College London, na Grã-Bretanha, às vésperas da 17.ª COP, em Durban, África do Sul.

"Estamos em um momento importante para o mapeamento das vulnerabilidades do planeta. Mas, em alguns casos, não sabemos nem mesmo quais são elas", afirma o pesquisador Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

"Por mais que tentemos encarar esses limites de forma única, eles estão entrelaçados. Se aumenta a quantidade de carbono na atmosfera, provocando aquecimento, interfere-se na permanência das florestas e na manutenção dos recursos hídricos", exemplifica Lúcio Bede, biólogo e membro da Conservação Internacional (CI).

Uma outra fronteira problemática é a do ciclo do nitrogênio, muito utilizado na formulação de fertilizantes agrícolas. "O que a planta não absorve vai ser oxidado ou reduzido até chegar ao N2 (nitrogênio em estado gasoso) que vai para a atmosfera. O problema é quando essas reações não se fecham em N2, mas em formas mais reativas, que são os óxidos nitrosos, gases com potencial de causar efeito estufa maior até que o do CO2", explica Fabrício Butierres, engenheiro químico e professor da Universidade Federal do Rio Grande.

"O nitrogênio em forma de nitrito ou amoniacal vai para as águas e causa eutrofização (falta de oxigênio), provocando perda de biodiversidade", diz.

Conhecimento empírico. A constatação dessas conexões entre as fronteiras levou Rockström e seus colegas a estipular limites para as operações humanas. Mas, em alguns casos, segundo especialistas, esses limites não se aplicam.

"Os limites usados são medidas únicas. Mas poluição química é outra coisa: existem inúmeros tipos de poluentes", explica Márcia Caruso Bicego, professora do Instituto Oceanográfico da USP, especialista em oceanografia química. "Muitos efeitos dos poluentes nós conhecemos pelas catástrofes: todo mundo sabe o que o mercúrio provoca, por causa do acidente de Minamata, no Japão. Todo mundo sabe o que acontece se alguém ingerir uma cápsula de césio-137, porque uma menininha em Goiás fez isso", explica ela. / COLABOROU ALEXANDRE GONÇALVES

PERDA DE HÁBITAT, POLUIÇÃO E EXÓTICAS

A extinção de espécies é natural e aconteceria mesmo sem a intervenção humana. Mas está ocorrendo de forma acelerada: a taxa de extinção está entre cem e mil vezes maior do que seria natural. Os vilões são a perda de hábitat, a poluição e as espécies exóticas. Hoje, estão ameaçados de extinção 25% dos mamíferos, 12% das aves, 25% dos répteis, 20% dos anfíbios, 30% dos peixes e 12,5% das plantas.

Limites propostos: O estudo propõe uma taxa de extinção de até 10 espécies por milhão ao ano. Atualmente, perdemos mais de cem.

CHUVA ÁCIDA, EFEITO ESTUFA E MORTANDADE
O excesso de nitrogênio tem desdobramentos como aumentar a quantidade de nutrientes nas águas doces (provocando morte dos organismos). Sua interação com o oxigênio forma os óxidos de nitrogênio, que aumentam o efeito estufa. Reagindo com o hidrogênio, induz a ocorrência de chuva ácida, que pode corroer estruturas de metal e concreto nas cidades e interferir nos cultivos agrícolas no campo.

Limites propostos: Sugere-se a retirada de 35 milhões de ton/ano de N2 da atmosfera para uso humano. Hoje são retiradas 121 milhões ton/ano.

FOGO E DESMATAMENTO GERAM VULNERABILIDADE
O Protocolo de Kyoto não considera emissões oriundas de queima de biomassa, somente aquelas derivadas de processos industriais. Mas, no Brasil, cerca de 75% das emissões são derivadas de queimadas e desmatamento. Esse tipo de emissão modifica o clima local e as características da vegetação "de contato", aquela que restou nos arredores do que foi retirado. Ela fica mais suscetível a incêndios.

Limites propostos: Hoje as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera são de 387 partes por milhão (ppm). O estudo propõe 350 ppm.

MARES MAIS ÁCIDOS PREJUDICAM CORAIS
A acidificação dos oceanos é um processo que vem se acentuando conforme aumenta a concentração de carbono na atmosfera. Quando o CO2 se dissolve na água do mar, ele forma o ácido carbônico, tornando a água mais corrosiva. Quem mais sofre com a acidificação são os organismos como corais, moluscos e conchas.


Limites propostos: Os cientistas sugerem que o nível de saturação de aragonita (forma cristalina do carbonato de cálcio) na superfície do mar seja de 2,75. Hoje é de 2,9.

FALTA DE OZÔNIO PODE ESTAR EVITANDO DEGELO

A principal causa da destruição é o uso de produtos químicos presentes em aerossóis, geladeiras e extintores de incêndio. É a camada de ozônio que protege os seres vivos dos efeitos nocivos dos raios ultravioleta. Porém, segundo estudos recentes, a ausência de ozônio sobre a Antártica pode estar ajudando a retardar o derretimento do gelo, pois a coluna atmosférica sobre a região absorve menos radiação.

Limites propostos: A redução da camada de ozônio não deve ultrapassar as 276 unidades Dobson (menor unidade de medida usada nas pesquisas sobre ozônio). Hoje é de 283.

BIODIVERSIDADE GARANTE ÁGUA POTÁVEL

As matas ciliares são as grandes responsáveis pela qualidade da água potável do mundo. Estima-se em 1,35 milhão de km3 o volume total de água na Terra. Desse total, 2,5% é de água doce, mas que se encontra em geleiras ou aquíferos de difícil acesso. E 0,007% é de água doce encontrada em rios, lagos e na atmosfera, que representa o que podemos realmente usar.

Limites propostos: Calcula-se que a humanidade use hoje cerca de 2,6 mil km3 de água por ano. O estudo propõe um teto de 4 mil km3/ano.

PARTÍCULAS DE AEROSSOL AFETAM CHUVAS

A quantidade de aerossol na atmosfera (partículas suspensas oriundas das atividades humanas e dos processos naturais) afeta diretamente a ocorrência de chuvas. O excesso de aerossol diminui a incidência pluviométrica e faz as gotas de chuva ficarem menores, às vezes evaporando antes de chegar ao chão. Os processos naturais de geração do aerossol estão associados com a ação do vento no solo e nas rochas, no mar, e ainda com vulcões e queimadas.

Limites propostos: Não há limites mínimos ou máximos de aerossol na atmosfera.

FLORESTA VIRA LAVOURA E CASA OCUPA MORRO

Algumas das consequências do uso equivocado do solo são bem conhecidas: deslizamentos e tragédias. A ocupação de topos de morro e regiões costeiras suscetíveis à erosão facilitam a ocorrência de acidentes na época de chuva. A mais impactante faceta dessa "fronteira" é a transformação de florestas em pastagens e áreas agrícolas, com o uso de fertilizantes e pesticidas.

Limites propostos: O limite sugerido para transformação da superfície terrestre em áreas cultivadas é de 15%. Hoje, já transformamos 11,7%.

Câncer de testículo atinge 8.300 homens e mata 350 por ano no Brasil

Doença que assustou o personagem André, na novela 'Insensato Coração', ocorre com mais frequência em homens jovens, com idade entre 20 e 40 anos

Tatiana Gerasimenko
Personagem André (interpretado por Lázaro Ramos), da novela 'Insensato Coração', pretende abrir discussão a respeito do câncer de testículo. Apesar de o índice de cura para esses casos serem muitos altos, muitos homens resistem ao autoexame e ajuda profissional Personagem André (interpretado por Lázaro Ramos), da novela 'Insensato Coração', pretende abrir discussão a respeito do câncer de testículo. Apesar de o índice de cura para esses casos serem muitos altos, muitos homens resistem ao autoexame e ajuda profissional (TV Globo / João Cotta)
Um levantamento realizado pelo Hospital A. C. Camargo mostra que, quando descoberta em fase inicial, a doença tem cura em até 95% dos casos
Em Insensato Coração, novela da Globo que terminou sexta-feira, o personagem André, interpretado por Lázaro Ramos, descobriu que tinha câncer de testículos. A trama ficcional chamou atenção para uma doença que atinge 8.300 homens e mata 350 por ano no Brasil. Esse tipo de tumor, ao contrário do câncer de próstata, ocorre com mais frequência em homens jovens, com idade entre 20 e 40 anos, e embora seja agressivo, é de incidência média e com baixo índice de mortalidade.  "Em geral, o tumor no testículo é uma massa não dolorosa que se apresenta como um nódulo ou aumento do testículo", explica Daniel Herchenhorn, chefe da Oncologia Clínica do Inca. Segundo o médico, a dor muitas vezes é um bom sinal, já que ela descarta o diagnóstico de câncer. Quando a região fica dolorida, geralmente trata-se de algum processo inflamatório.
O constrangimento de consultar um urologista muitas vezes faz com que homens procurem ajuda quando o estágio do tumor já está avançado. Esperar para ver o que acontece com o nódulo encontrado não é uma boa ideia. Assim, como acontece com a maioria dos tumores, nesse caso também vale a regra de quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura. Além disso, não há muito a temer. Um levantamento realizado junto aos 940 pacientes diagnosticados com câncer de testículo e atendidos pelo Núcleo de Urologia do Hospital A. C. Camargo, de São Paulo -- desde sua fundação em 1953 até 2009 -- mostra que, quando descoberta em fase inicial, a doença tem cura em até 95% dos casos. Entende-se como curado o paciente que submetido ao tratamento não manifeste a progressão da doença em um prazo de cinco anos.
Em quadros avançados, que podem incluir a metástase — quando células cancerosas do tumor original migram para outras partes do corpo, formando tumores secundários —, as chances de cura se reduzem, mas continuam maiores que 70%. Estatísticas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos confirmam os dados. A taxa de mortalidade, que era de 10,5% até o início da década de 1980, caiu para 0,7% no final de 2007. A história do ciclista americano Lance Armstrong também se tornou um exemplo: logo após ter se restabelecido de um câncer de testículo, que chegou a atingir também cérebro e pulmão, o atleta se recuperou e foi vencedor do Tour de France por sete vezes consecutivas.
Números e histórias como essas reforçam o fato de que o quadro melhorou muito nos últimos anos. "Na década de 1970, a taxa de cura nos casos em estágio inicial era de apenas 60%", afirma Gustavo Cardoso Guimarães, cirurgião oncológico e diretor do Núcleo de Urologia do Hospital A.C. Camargo. "Isso se deve à introdução de uma terapia multidisciplinar, que aumentou muito as chances de cura." Mais do que a retirada do tumor, em muitos casos os pacientes devem complementar o tratamento com quimioterapia, radioterapia e até mesmo uma nova cirurgia para retirar resíduos de massa tumoral. (Continue lendo a reportagem)

Diagnóstico e tratamento - Em 1994, então com apenas 20 anos, Lincon Lima sentiu um pequeno desconforto na região dos testículos. Não deu maior atenção, a princípio. Apenas quando sua mãe notou um volume estranho sob a roupa que ambos resolveram correr para o médico. "Levei-o ao urologista e o diagnóstico foi câncer", conta a mãe, Geni. "Eu não queria acreditar. Procuramos outro médico. A resposta foi a mesma e era preciso fazer uma cirurgia para a retirada do testículo."
Quando detectam a possibilidade do tumor, urologistas costumam pedir um exame de ultrassom que confirmará o diagnóstico - em 95% dos casos, maligno. Depois o paciente deverá fazer exames de sangue conhecidos como marcadores tumorais, como o lactato desidrogenase (LDH), betaHCG (tumores de testículo produzem o mesmo hormônio de gestantes) e alfafetoproteína (AFP), que darão ao médico condições de avaliar o comprometimento do órgão e a extensão da doença. A cirurgia é realizada com a presença de um patologista para avaliar o tipo de tecido encontrado. E nada impede que uma prótese seja colocada durante essa mesma cirurgia, algo importante principalmente para os pacientes mais jovens.
Preservação do esperma — Lincon, que hoje tem 37 anos, teve sorte porque não precisou fazer quimioterapia ou radioterapia. As abordagens terapêuticas dependem da forma como a doença se manifesta e são determinadas após a análise do tecido do tumor. "De qualquer maneira, uma coisa muito importante é que, antes de começar a quimioterapia ou a radioterapia, seja feito o congelamento do esperma”, ressalta Cláudio Isaac, urologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Apesar de muitos especialistas garantirem a recuperação da fertilidade, que pode ser prejudicada pelos medicamentos usados no tratamento, as chances de um homem se tornar infértil existem.
Não faz sentido, no entanto, associar a doença à impotência. Daniel Herchenhorn explica que, durante o tratamento, muitos homens podem se sentir fragilizados em função da situação, assim como mostrou o personagem da novela global. "Mas não é um problema físico, é uma questão psicológica, desencadeada pela descoberta da doença e pelo fato de o tumor atingir uma região relacionada à virilidade", diz.. O jovem Lincon Lima, que passou pela experiência diz: "A novela mostrou um drama exagerado. Não ter um testículo é apenas uma questão estética."

Anac investiga uso de helicóptero do GTA do AP na campanha de Roseana.



Um relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – que investiga o uso indevido de helicópteros do Grupo Tático Aéreo (GTA) do Maranhão por autoridades do estado – aponta “indícios” de que uma aeronave alugada para servir o Grupo Tático Aéreo do Amapá (estado pelo qual o presidente do Senado José Sarney, do PMDB, se elegeu), fez vôos no Maranhão nos dois meses anteriores às eleições do ano passado (agosto e setembro). A informação foi publicada ontem (23) no jornal Folha de S. Paulo. O documento, de outubro de 2010, é resultado de denúncias feitas à Anac em 2009.
Um vídeo que circula na internet mostra Roseana Sarney, políticos e assessores, viajando num helicóptero de prefixo PT-YJS – o mesmo citado pelo relatório da Anac –, no interior do Maranhão, no fim de setembro de 2010, durante a campanha que elegeu a filha de José Sarney para o governo do estado.
No vídeo, enquanto entra no helicóptero, o atual secretário de Assuntos Políticos do governo Roseana, Hildo Rocha (PMDB), ofende, com gestos obscenos, populares do município de Matões (a 467quilômetros de São Luís), que se manifestavam contra a presença de Roseana Sarney na cidade.
Foto: Reprodução
O PT-YJS na campanha de Roseana e no GTA do Amapá (abaixo)
O helicóptero do GTA do Amapá, que transportou Roseana Sarney durante sua campanha eleitoral, foi alugado pelo governo amapaense por R$ 300 mil mensais da empresa PMR Táxi Aéreo e Manutenção Aeronáutica S/A, de Porto Alegre (Rio Grande do Sul).
A aeronave foi pilotada, durante a campanha roseanista, pelo capitão da Polícia Militar Luiz Magno da Silva, conduta vedada pela legislação eleitoral, que resultou, em setembro de 2010, em representação da coligação “Muda Maranhão” – encabeçada por Flávio Dino (PC do B), principal adversário de Roseana Sarney – junto à procuradora eleitoral Carolina da Hora Mesquita Höhn. O MPE nunca pediu a punição da candidata.
Indicada por Sarney – Em setembro de 2010, durante depoimento à Polícia Federal – após ser preso na operação “Mãos Limpas”, sobre corrupção no Amapá –, o assessor jurídico da Secretaria de Segurança do estado, Luiz Mário Araújo de Lima, declarou que o contrato de locação do helicóptero, feito pelo governo do Amapá com a PMR, era “absurdo, além do que o Estado seria responsável pelo combustível, pelo salário dos pilotos e horas extras voadas”, e que “a indicação para a contratação da empresa que fornece o helicóptero teria partido do senador José Sarney”. Trecho do depoimento foi publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Também no Maranhão – A mesma PMR – que tem um escritório no Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís – aluga dois helicópteros para a Secretaria de Saúde do Maranhão (SES), cujo titular é Ricardo Murad (PMDB), cunhado de Roseana Sarney. A governadora é casada com Jorge Murad, irmão de Ricardo. Os valores dos contratos giram entre R$ 400 e R$ 500 mil mensais para cada aeronave.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o relatório da Anac afirma que os helicópteros da SES, que deveriam ter a função de transportar pessoas doentes foram usados de forma “inadequada” na locomoção de “autoridades”.
Os inspetores não citam quem usou os helicópteros, ou quando isso ocorreu. O relatório ainda está sob análise, e pode levar a punições administrativas.
Na segunda-feira (22), a Folha de S. Paulo revelou que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana, utilizou, ao menos em dois domingos de junho e julho, outro helicóptero do Estado para passear na ilha de sua família (Curupu), localizada no município de Raposa (a 24 quilômetros de São Luís).
Outro lado – Contatado ontem (23) por telefone, o secretário de Comunicação Social do governo do estado, Sérgio Macêdo, se comprometeu a encaminhar uma nota ao JP, formalizando a resposta do governo às denúncias, mas até o fechamento desta matéria isso não ocorreu.
Macêdo afirmou apenas que as denúncias de uso indevido de aeronaves custeadas pelo Estado “não passam de especulação” e revelou não dar importância às investigações da Anac. “Deixa eles investigarem. Vamos ver no que dá”, disse o secretário.

Deputado do Maranhão dá R$ 560 mil a firma-fantasma.

O deputado federal José Vieira (PR-MA) repassou R$ 560 mil da verba de custeio de atividade parlamentar a uma empresa-fantasma. Durante dois anos, Vieira, que tem avião próprio, simulou despesas com afretamento de aeronaves para seus deslocamentos no Maranhão.
Zé Vieira não respondeu aos questionamentos da reportagem
Os pagamentos foram feitos à Discovery Transporte e Logística, uma suposta empresa de táxi aéreo, que só existe no papel.
A Discovery não possui avião, nem sede, nem funcionários. O endereço que consta como sede da empresa na Receita Federal é uma residência em um conjunto habitacional simples, em São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís.
A empresa foi registrada em nome de um piloto que prestava serviços ao deputado em Bacabal, cidade maranhense da qual Vieira já foi prefeito.
O piloto, José Joaquim Nina, morreu no início do ano, mas já não pilotava havia muito tempo. Mesmo depois da morte dele, os pagamentos à empresa continuaram.
Sem registro – A Discovery é conhecida das empresas de táxi aéreo regulares do Maranhão como empresa de fachada que vende notas fiscais.
No aeroporto de São Luís, a Infraero informou que a Discovery não faz voos. Ela também não tem registro na Anac (Agência Nacional de Avião Civil) como empresa de táxi aéreo.
Já o deputado possui um avião Sêneca modelo 34-220T, no valor de R$ 607 mil, conforme consta na declaração de bens que ele apresentou à Justiça Eleitoral no ano passado.
O principal item de despesa do deputado pago com a cota parlamentar é a contratação do suposto serviço da Discovery. Os gastos começaram a ser lançados em julho de 2009. Em alguns meses, foram mais de R$ 60 mil. Neste ano, a Câmara pagou R$ 83 mil de notas da Discovery.
A cota parlamentar para os deputados federais do Maranhão é de R$ 31.637 por mês. A verba é para cobrir gastos com alimentação, hospedagem, passagens aéreas, combustível, afretamento de avião e outras despesas.
O único item da cota que tem limite de gasto é o combustível (R$ 4.500 por mês).
Se o congressista gastar abaixo da cota em um mês, a diferença é acumulada para os meses seguintes.
A norma da Câmara é de que o deputado não pode usar a cota parlamentar para despesas com campanha eleitoral. Porém, em 2010, ano eleitoral, Vieira apresentou R$ 333 mil em notas da Discovery.
Outro lado – A reportagem da Folha tentou, sem sucesso, por cinco dias, ouvir o deputado José Vieira sobre os pagamentos à empresa Discovery.
Ao ser informado de que a Discovery não tem avião, nem sede, o chefe de gabinete do deputado, Ivo Icó, mostrou surpresa. "Como é que não tem avião, se o deputado voa nela? É lógico que existe. O deputado vai voar numa empresa fantasma?".

Novais enfrenta nova denúncia.




Pedro Novais, quando deputado, apresentou emenda que foi destinada a uma empresa de fachada

MARÍLIA CAMELO

Emenda de ministro libera R$ 1 milhão a empresa-fantasma que fica em apartamento e usa registro falso



São Paulo. Recursos assegurados pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, para uma obra no Maranhão beneficiaram uma cidade sem nenhuma vocação turística e uma empreiteira fantasma, cuja sede fica em um conjunto habitacional na periferia de São Luís, a capital do Estado. A notícia foi divulgada na edição de ontem da Folha de S. Paulo.



Segundo a reportagem, no ano passado, quando exercia o mandato de deputado federal, Novais apresentou emenda ao Orçamento da União para destinar R$ 1 milhão do Ministério do Turismo à construção de uma ponte em Barra do Corda (450 km ao sul de São Luís).



A pasta assinou convênio com a prefeitura em 8 de dezembro e já empenhou (reservou para gastos futuros) todo o valor da emenda. Neste ano a prefeitura fez a licitação, vencida pela Planmetas Construções e Serviços. A sede da construtora fica num conjunto habitacional de baixa renda em São Luís.



A reportagem esteve no local, conhecido como Carandiru, em referência ao antigo presídio de SP. São prédios simples. No endereço da Planmetas atendeu uma senhora de nome Delí. Questionada sobre um dos dos donos, Roberto Beckenbauer Sagadilha Correa, disse que é seu neto, mas que ele não mora mais ali. Questionada se a empresa de fato funcionava. Delí não soube dizer onde fica a sede. Disse que o neto montou um escritório, mas que também havia mudado. Segundo o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Maranhão, nem Correa nem o outro dono, Francisco Pereira Nunes, constam como engenheiros.



Nome falso



No local onde será feita a ponte em Barra do Corda há uma placa da firma na qual consta como engenheiro responsável José Fernando Trindade Junior. mas ele, disse que "não trabalha nem nunca ouviu falar na empresa Planmetas".



O registro profissional que está na placa não confere com o de Trindade. Não há nenhum profissional com o registro citado na placa. O Crea também não encontrou nenhum registro dessa obra. Barra do Corda é a cidade do interior com mais verbas do Turismo: R$ 15 milhões. O valor é dez vezes superior ao das cidades turísticas de Alcântara e Barreirinhas.



Das emendas de Novais, a de Barra do Corda tem o valor maior. Em dezembro de 2010, o Turismo assinou seis convênios com a prefeitura. Em fevereiro, a PF deflagrou operação em Barra do Corda. A Justiça decretou a prisão do prefeito Manoel Mariano Souza (PV), de parentes e de servidores. Ele obteve habeas corpus e não foi preso.



OUTRO

Intenção era dar qualidade de vida, diz ministro



Brasília. Acuado com nova denúncia, o ministro Pedro Novais (Turismo) esclareceu que a emenda apresentada tinha o objetivo de direcionar recursos para Barra do Corda, por avaliar que o turismo pode ajudar a cidade a garantir mais qualidade de vida à população local.



"A ponte dará acesso à população e aos turistas, além de permitir que todos conheçam o principal ponto turístico da cidade: o balneário Beira Rio", disse. Segundo ele, os recursos foram empenhados em 2010, quando não era cotado para assumir a pasta.



Avaliações



O Ministério do Turismo informou que, dos 15 contratos de repasse para obras no município de Barra do Corda, dez foram originados por emendas parlamentares. E que os recursos só são liberados após a Caixa Econômica Federal (CEF) realizar as devidas avaliações técnicas nos locais.



A reportagem esteve na sede da empresa registrada na Receita Federal e tentou contato telefônico com os donos da Planmetas, mas não conseguiu encontrá-los.



Já pela Prefeitura de Barra do Corda, quem se pronunciou foi a filha do prefeito, Sandra Maia. Mesmo não sendo servidora, ela afirmou que falaria pela administração por "ter conhecimento sobre as obras".



Sandra disse que a empresa Planmetas foi contratada porque venceu a licitação realizada pelo Executivo Municipal, mas não sabe que outras empresas concorreram no certame. "A empresa existe sim senhora. O engenheiro está sempre lá", disse, sem declarar quem era o profissional. Ela afirmou, ainda, que a cidade tem potencial turístico: "Temos Carnaval, banho de rio", completou.

Câncer de Gianecchini exige quimio forte e pode levar a transplante.




O linfoma de células T angioimunoblástico, diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini, é um tipo incomum de câncer e requer sessões mais intensivas de quimioterapia.

A doença é identificada por alterações genéticas nos linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções) e é marcada por sintomas como gânglios linfáticos inchados, febre, perda de peso, rachaduras na pele e níveis elevados de anticorpos no sangue chamados gamaglobulinas, segundo a Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).

A doença é um dos 50 subtipos do linfoma não Hodgkin (veja no infográfico abaixo) e é considerada rara, pois acomete, em média, 10% dos pacientes com esse tipo de linfoma. A grande maioria (90%) é diagnosticada com o linfoma não Hodgkin do tipo B (alterações genéticas nos linfócitos B) – o mesmo diagnosticado na presidente Dilma Rousseff, em 2009, considerado mais leve.

Segundo Carlos Chiattone, professor de hematologia da Santa Casa de São Paulo e diretor da ABHH (Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia), a doença de Gianecchini costuma ser mais agressiva e tem um prognóstico menos favorável que os linfomas do tipo B.

- Aqueles sintomas que podem acompanhar febre, suor, perda de peso e coceira são mais frequentes nesse linfoma do que no de células B. De forma geral, os linfomas T são mais graves e mais agressivos do que os linfomas B.

O diagnóstico do linfoma do tipo T não é simples. Requer uma biópsia (coleta de uma amostra de tecido), geralmente dos gânglios linfáticos, e, em seguida, uma série de exames para detectá-lo. Em linhas gerais, a doença tem os mesmos sintomas do linfoma do tipo B, mas também pode afetar a pele, a mucosa do nariz, o intestino, o fígado e os tecidos abaixo da pele – ambos também considerados graves.

Dado o diagnóstico, os médicos devem avaliar qual o protocolo médico (tipo de tratamento) será adotado, levando em conta a idade, onde está localizado o câncer, o estágio da doença e o estado de saúde do paciente, para, então, chegarem a um programa exato.

Essa etapa é fundamental para aumentar as chances de cura, de acordo com a onco-hematologista Ana Lucia Cornacchioni, coordenadora do comitê cientifico médico da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia).

- Parece perda de tempo, mas, na verdade, se ganha um tempo muito grande porque a chance de cura desse paciente se dá nesse momento, no melhor programa de tratamento escolhido.

Isso porque, se o paciente for idoso ou tiver graves problemas de saúde pode não suportar a quimioterapia.

Tratamento

Mas, na maioria dos casos, é esse o procedimento adotado. A quimioterapia consiste em um conjunto de medicamentos injetados na veia ou em cápsulas, que danificam as células cancerígenas. Mas como as células T são consideradas mais indolentes e, com maior risco de retornarem, em alguns casos, o tratamento culmina no transplante de medula. De acordo com a hematologista do Instituto Paulista de Cancerologia, Eloisa Martin, o procedimento é a alternativa real de cura da doença.

- Por definição [o linfoma de célula T] não é curável só com quimioterapia, tem risco de voltar. É curável com transplante de medula.

A onco-hematologista Ana Lucia Cornacchioni, no entanto, não vê a alternativa como a única solução para exterminar a doença.

- Não sei o estágio da doença dele, então não sei a sua chance de cura. Pode ser muito avançado e mesmo assim tem chance de cura.

Segundo ela, o fato de Gianecchini ser jovem – o ator tem 38 anos – indica que os médicos podem intensificar mais o tratamento, envolvendo ou não o transplante.

- Com isso a gente imagina que ele vai tolerar mais a quimio e propor tratamentos mais intensivos com chances maiores de cura, claro.

A maior desvantagem no tratamento desse tipo de linfoma é a falta de um anticorpo que lute contra as células cancerígenas, como já existe no tratamento do linfoma de célula B. A imunoterapia consiste na utilização de um anticorpo monoclonal (retirado de um único linfócito), neste caso da própria célula B, que usa as defesas do organismo para combater as células “ruins”. É usado junto à quimioterapia.

Esse tipo de tratamento pode ser usado antes da quimio, para “dar uma limpada” no ambiente, ou após, para tratar as células do câncer que ainda sobraram no organismo.

Como ainda não foi descoberto um anticorpo da célula T, a saída mais utilizada é o reforço da quimioterapia, segundo Chiattoni.

- O tratamento é feito, via de regra, com quimioterapia de doses maiores ou mais recorrentes do que se usa nos linfomas B e, para a maioria dos casos, depois da quimio você reforça com um transplante autólogo [retirado da própria pessoa] de medula óssea.

De acordo com o professor da Santa Casa, a juventude e a boa saúde do ator são seus maiores aliados contr

a a doença.

- Ter um bom estado geral de saúde e ser jovem facilita o tratamento e amplia muito a possibilidade de cura.