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Enem: acusação e defesa vão recorrer da decisão sobre o vazamento.

A condenação de quatro dos cinco envolvidos no vazamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) determinada na terça-feira pelo juiz Márcio Rached Millani, da 10ª Vara Federal Criminal de São Paulo, não coloca fim ao processo judicial. Tanto o Ministério Público Federal (MPF) quanto à defesa dos réus afirmam que vão recorrer da decisão.

O MPF considerou baixas as penas aplicadas por Millani. Felipe Pradella foi condenado a cinco anos e três meses de prisão e a 72 dias de multa por violação de sigilo funcional e corrupção passiva. Filipe Ribeiro Barbosa e Marcelo Sena Freitas foram condenados à pena de quatro anos e seis meses de reclusão e a 63 dias de multa pelo mesmo crime. Pradella foi absolvido do crime de extorsão. Gregory Camillo Oliveira Craid foi condenado à pena de dois anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de 11 dias de multa por corrupção passiva. Mas a pena foi substituída pela prestação de serviço à comunidade ou entidade pública. Outro denunciado, Luciano Rodrigues, foi absolvido de todos os crimes.
O MPF deve elaborar uma apelação nos próximos dias, que será entregue ao Tribunal Regional Federal da 3ª região. Nesta instância, procuradores regionais da República vão assumir a acusação contra os envolvidos.
Marco Aurélio Toscano, advogado de Marcelo Sena Freitas, afirma que a defesa ainda não teve ciência da sentença, que ainda não foi publicada no Diário Oficial. “Mesmo sem ter visto a sentença já digo que irei recorrer. Cada acusado teve uma conduta diferente na história. Em hipótese alguma poderiam ter sido condenados pelo mesmo crime, como a imprensa noticiou”, afirma.
Para Toscano, a decisão é absurda e não há provas do envolvimento de seu cliente no caso. Ralfi Rafael da Silva, advogado de Gregory Craid, irá recorrer da multa por corrupção passiva. "Acredito que ele será absolvido pelo Tribunal, porque meu cliente não obteve vantagem nenhuma no caso", alegou. Os demais advogados de defesa também devem apelar ao Tribunal Regional Federal.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, comemorou a decisão do juiz durante o Encontro Internacional de Educação em Curitiba. “A Justiça reconheceu o dano que esses criminosos causaram e os condenou exemplarmente. Já soube que o Ministério Público vai recorrer pedindo uma pena maior”, disse.
“Foi um crime contra o Estado brasileiro e contra a juventude. Do ponto de vista administrativo, o processo está concluído, agora é o processo judicial, que será reforçado por essa decisão. Queremos que os prejuízos sejam ressarcidos à União”, acrescentou. De acordo com o MPF, o furto e o vazamento da prova causaram um gasto, com a reimpressão das provas do Enem, de mais 30% do valor da licitação – R$ 148 milhões, além de afetar mais de 4 milhões de estudantes.
O caso
Pradella, Freitas e Barbosa eram funcionários temporários da Cetros - integrante do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção, que organizava o Enem em 2009 - e estavam lotados na gráfica que imprimiu as provas. O DJ Craid, e Rodrigues, dono de uma pizzaria, agiram como intermediários na tentativa de venda da prova para dois jornalistas do jornal o Estado de S. Paulo, segundo o MPF.
O vazamento da prova foi revelado pelo jornal, após dois homens tentarem vender o exame por R$ 500 mil. A reportagem avisou o Ministério da Educação (MEC) sobre o vazamento. O Enem, que ocorreria em outubro de 2009, foi transferido para dezembro.
* Com informações das Agências Estado e Brasil

Piauí é o 3º maior produtor de grãos do Nordeste.

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Piauí é o 3º maior produtor de grãos do Nordeste

Piauí consolida sua posição de terceiro maior produtor do Nordeste com as 2,252 mil toneladas de grãos que estão sendo colhidos em 2011

Piauí é o 3º maior produtor de grãos do Nordeste
Colheita de soja em Uruçuí impulsiona produção de grãos no Piauí

Com as 2,252 mil toneladas de grãos que estão sendo colhidos na safra agrícola deste ano, o Piauí consolida sua posição de terceiro maior produtor do Nordeste, atrás apenas dos estados da Bahia e do Maranhão, mas com avanços significativos que o coloca mais próximo dos líderes do ranking.
Na safra agrícola 2010/2011, o Piauí registrou um crescimento de 62,7%, maior do que o Maranhão, com 34,3%, e do que a Bahia, com 10,9%. As distâncias em relação aos dois maiores produtores também estão encolhendo nos quesitos área plantada e produtividade.
Segundo números divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu último levantamento da produção brasileira de grãos, concluído no início da semana, este ano o Piauí, dos três maiores produtores foi o que mais expandiu sua área plantada, registrando um crescimento de 12,9%. O Maranhão, em segundo, cresceu 9,1%, e a Bahia, em terceiro, 5,6%.
A produtividade, no entanto, ainda é maior na Bahia e no Maranhão, mas nesta safra os produtores piauienses conseguiram elevar a produtividade em 44%, colhendo 1,9 mil quilos de grãos por hectare. A Bahia alcançou 2,3 mil quilos de grãos por hectare, o que corresponde a 4,9% a mais em relação à safra passada. O Maranhão, com 2 mil quilos, cresceu 23%.
A cultura da soja, a principal nos três estados, também cresceu mais no Piauí. Com 1,144 milhão de toneladas, a safra piauiense é 31.8% maior do que a anterior. No Maranhão, o crescimento foi de 20,2% e na Bahia, 12,8%. A área plantada de soja no Piauí foi 11,8% maior do que a da safra passada; no Maranhão, 3,8%; e na Bahia, 2,7%.
Outro destaque no Piauí é o algodão em caroço. Enquanto o crescimento no Nordeste foi de 56,24%, no Estado chegou a 223%. No Maranhão, foi de 57,51% e na Bahia, de 53%.

Família Vital do Rego acredita que PMDB deve ter candidato próprio em JP e não servir apenas a Cícero.

O ex-governador José Maranhão (PMDB), que tem se oferecido para apoiar Cícero Lucena (PSDB) como candidato a prefeito em troca de uma vaga de vice, já recebeu dois recados somente esta semana da família Vital do Rego.
Na segunda, o prefeito Veneziano foi claro ao dizer que o PMDB tinha obrigação de ter candidato próprio em João Pessoa. Não quer encontrar o partido sem o comando da Capital quando colocar o bloco na rua em 2014.
Ontem, foi a vez do irmão, o senador Vital do Rego Filho, que chegou a admitir a possibilidade de transferir o domicílio eleitoral pra João Pessoa a fim de ser candidato a prefeito na Capital.
Ambos, certamente combinados, disseram ao ex-governador, por linhas tortas, que não vão admitir que o PMDB de João Pessoa sirva apenas aos interesses da família Maranhão.
Há um projeto para 2014 e ele não pode ser comprometido por causa da vontade única de Maranhão. Foi baseado nessa máxima, inclusive, que recusaram publicamente a missão de ter Veneziano como vice na chapa de Maranhão em 2010.
O recado dos irmãos é extensivo, inclusive, ao abnegado deputado Manoel Júnior, que ensaia candidatura, mas baixa a cabeça todas as vezes que Maranhão diz que é pra baixar. Caso Júnior não endureça contra Maranhão, a família Vital do Rego vai atropelá-lo e endurecer.
Se for inteligente, Júnior deveria se servir do desejo dos Vitais em fazer com o que o PMDB não perca a chance de disputar a eleição em João Pessoa.

PM promove seminário educativo em São Luis






A Polícia Militar do Maranhão (PMMA) deu início, na manhã desta terça-feira (9), a um Ciclo de palestras voltadas para temáticas educativas. O seminário faz parte das atividades desenvolvidas pelo Centro de Apoio Psicossocial (Capes) Itinerante. As ações serão direcionadas, nesta fase, aos militares do 9º BPM (Vila Palmeira), aos profissionais do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciops) e do Corpo de Bombeiros. O intuito, segundo a coordenação do Capes, é que todos os Batalhões tanto da Região Metropolitana de São Luís como dos municípios do interior do estado sejam atendidos pelo projeto.

A palestra de abertura aconteceu no Auditório Delegado Leofredo Ramos, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), na Vila Palmeira. No primeiro dia de debates, o tema discutido foi “Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e AIDS”. Para ministrar o assunto, a assistente social Regina Serpa, que integra o corpo técnico do Capes, esclareceu aos militares a importância da utilização do uso do preservativo em todas as relações sexuais.

“Os problemas ocasionados pelas DST e Aids são questões de saúde pública, em todo o mundo os dados são alarmantes, por isso todas as instituições precisam desenvolver ações que diminuam os números de incidências. Na PMMA, o Capes realiza um trabalho voltado para a prevenção desses casos”, destacou.

Na palestra, a assistente social falou sobre o papel do Centro e o funcionamento. De acordo com a técnica do Capes, o projeto Capes Itinerante segue uma determinação do Comandante Geral, coronel Franklin Pacheco e é voltado para que todos aqueles que compõem a corporação entendam a importância dessas atividades. “No Capes, quando o militar chega, ele é atendido por uma equipe interdisciplinar que é composta de psicólogos, assistentes sociais e médicos. Inicialmente são as assistentes sociais que fazem a triagem do caso e depois encaminham o militar ao tratamento específico”, continuou.

Ainda, durante a palestra, os militares responderam a um questionário. O objetivo era traçar um diagnóstico e assim criar um perfil sobre o profissional da Polícia Militar do Maranhão. Entre as ações do Capes está a entrega periódica de preservativos aos policiais e palestras educativas voltadas também para os companheiros e companheiras. Além deste, o Centro ainda atende as famílias dos PMs que tiveram ou sofreram algo tipo de violência física ou psicóloga. Nestes casos, c


abem às equipes do Capes prestar auxílio psicólogico.

Piauí Sampa chega a 7ª edição com 70 empresas participantes.





Silvio Leite, secretário de Turismo do Piauí

A cidade de São Paulo recebe pela sétima vez o Piauí Sampa. Idealizado pelo Sebrae-PI, o evento visa estimular os negócios entre os Estados de São Paulo e Piauí em diversos segmentos: turismo, artesanato, cultura, agronegócio e moda. "Quando iniciamos esse projeto em 2004 tínhamos quatro empresas locais participantes. Para este ano, já alcançamos a marca de 70 companhias", afirmou Mário Lacerda, diretor Superintendente do Sebrae-PI, nesta segunda-feira (08/08) ao abrir o evento. O Piauí Sampa 2011 acontece no Shopping Eldorado, na capital paulista, até o próximo domingo, dia 14 de agosto.

A área de artesanato traz produtos de ceramistas do polo cerâmico do Poti Velho - esse segmento movimenta cerca de R$ 22 milhões por ano. Já o setor do agronegócio montou uma espécie de Mercado Sustentável com a exposição de diversos produtos orgânicos e naturais como a castanha piauiense. Os produtores locais realizarão encontros com grandes redes varejistas da região Sudeste como Pão de Açucar e Wal Mart e devem fechar os contratos para a venda de mel, gergelim orgânico e pólen a granel. Este ano, inclusive, o Piauí Sampa, lança como mote principal a sustentabilidade.

Presente na abertura, o prefeito de Teresina, Elmano Férrer, destacou os atrativos turísticos do estado. "Teresina é a porta de entrada tanto para a Serra da Capivara como para o litoral. É uma cidade verdadeiramente acolhedora", comentou. No âmbito do turismo, o Piauí Sampa promove na próxima quinta-feira, dia 11, uma rodada de negócios entre empresários piauienses e paulistas. "Vamos potencializar a comercialização de todos os nossos destinos turísticos, em especial a Rota da Emoções. Já temos a confirmação de grandes agências de São Paulo interessadas", disse Lacerda.

A Rota das Emoções, que engloba as atrações Delta do Parnaíba e Parque de Sete Cidades, já movimentou para mais de R$ 3 milhões. "Toda semana recebemos um ônibus turístico lotado", ressaltou o secretário de Turismo do Piauí, Silvio Leite. Os próximos desafios, segundo Leite, são divulgar outras localidades turísticas como a Serra da Capivara e incentivar as empresas de turismo locais a se credenciarem no Cadastur. "Temos apenas 40% dos prestadores de serviço de turismo cadastrados em nosso sistema. Faltam os outros 60%. Além disso, estamos buscando uma ferramenta que nos auxile e contabilizar os turistas estrangeiros que chegam ao Piauí por Barra Grande", explicou Silvio Leite.

Paralelamente a essas ações, o estado garantiu investimentos na infraestrutura litorânea. Mais de R$ 200 milhões foram captados para melhorar a rede de esgoto sanitária e para a ampliação do aeroporto internacional de Parnaíba. Também estão previstas a urbanização de calçadões e avenidas e das orlas de Maramar, Mangue Seco e Barra Grande, e a duplicação das rodovias entre Luís Correa e Coqueiro e entre Parnaíba e Pedra do Sal. Uma praça em Cajueiro da Praia também integra os planos de revitalização.

Corrupção: CNJ desvenda esquema no TJPB

Corrupção: CNJ desvenda esquema no TJPB  
CNJ enfrenta esquemas de corrupção nos Estados; TJPB é um dos principais alvos

Desvios de verbas, vendas de sentenças, contratos irregulares, nepotismo e favorecimento na liberação de precatórios são problemas comuns no Judiciário em todas as regiões do país. Há desde tribunais que usam dinheiro público para contratar serviços de degustação do café tomado pelos juízes até saques de milhões em sentenças negociadas pelos próprios magistrados.

Em pouco mais de dois anos de inspeções realizadas nos Estados, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) descobriu casos de pagamento de 13º salário a servidores exonerados, desvio de verbas de tribunal para a maçonaria, pagamento de jeton a médico de tribunal, associações de mulheres de magistrados administrando serviços judiciais, esquemas de empréstimos consignados fraudulentos envolvendo juízes e até sorteios de relatores de processos totalmente direcionados, com apenas um juiz concorrendo.

O Judiciário convive com casos de desvios de verbas, vendas de sentenças, contratos irregulares, nepotismo e criação de entidades vinculadas aos próprios juízes para administrar verbas de tribunais. Esse retrato de um Poder que ainda padece de casos de corrupção e de irregularidades foi identificado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a partir de inspeções realizadas pela sua Corregedoria em quase todos os Estados brasileiros.

"Há muitos problemas no Judiciário e eles são de todos os tipos e de todos os gêneros", afirmou ao Valor a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça. Para ela, diante de tantas irregularidades na Justiça é difícil identificar qual é o Estado com problemas mais graves. Há centenas de casos envolvendo supostos desvios de juízes, entre eles, venda de sentenças, grilagem de terras e suspeita de favorecimento na liberação de precatórios. Além disso, o Conselho identificou dezenas de contratos irregulares em vários tribunais do país.

No Espírito Santo, a contratação de serviços pelo Judiciário chegou ao cúmulo quando o TJ adquiriu os serviços de degustação de café. O CNJ mandou cancelar o contrato de "análise sensorial" da bebida, que vigorou até junho de 2009. O Conselho também descobriu casos de nepotismo e de servidores exonerados do TJ que recebiam 13º salário.

Em Pernambuco e na Paraíba, associações de mulheres de magistrados exploraram diversos serviços, como estacionamento e xerox, dentro do prédio do TJ. Na Paraíba, o pagamento de jeton beneficiou não apenas os juízes mas a Junta Médica do tribunal.

Pernambuco ainda teve casos de excessos de funcionários contratados sem concurso público nos gabinetes. O CNJ contou 384 funcionários comissionados no TJ, a maioria nos gabinetes dos desembargadores, onde são tomadas as decisões.

No Ceará, a Justiça local contratou advogados para trabalhar no TJ. É como ter agentes interessados em casos de seus clientes diretamente vinculados a quem vai julgá-los. Ao todo, 21 profissionais liberais trabalharam no TJ de Fortaleza e custaram R$ 370 mil aos cofres do Estado.

No Pará, o CNJ determinou o fim de um contrato com empresa de bufê que chegou a fazer 40 serviços por ano para o TJ - em ocasiões como posses, inaugurações, confraternização natalina e na tradicional visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. Além disso, o Conselho identificou sorteios direcionados de juízes para decidir casos. Num desses sorteios, participou um único desembargador.

Decisões que levam à liberação de altas quantias de dinheiro também estão sob investigação do CNJ. No Maranhão, sete juízes de São Luís foram afastados após o Conselho verificar que eles estavam liberando altas somas em dinheiro através da concessão de liminares em ações de indenização por dano moral. Uma delas permitia a penhora on-line de R$ 1,9 milhão e sua retirada, se necessário, com apoio de força policial. No Mato Grosso, dez juízes foram aposentados compulsoriamente pelo CNJ, após acusação de desvio de R$ 1,5 milhão do TJ para cobrir prejuízos de uma loja maçônica.

Um sistema de empréstimos contraídos por magistrados do Distrito Federal levou o CNJ a abrir investigação contra a Associação dos Juízes Federais da 1ª Região (Ajufer). De acordo com as denúncias, um magistrado da Ajufer usava o nome de outros juízes para fazer empréstimos bancários para a entidade. Sem saber, muitos juízes se endividaram em centenas de milhares de reais. Os conselheiros Walter Nunes e Felipe Locke Cavalcanti identificaram que o esquema da Ajufer era, em tese, criminoso, pois indica a prática de fraude e de estelionato.

Mas o caso da Ajufer está longe de ser o mais conhecido esquema de administração de verbas por magistrados. Entre as entidades ligadas a juízes que gerenciaram recursos e serviços no Judiciário, a mais famosa foi o Instituto Pedro Ribeiro de Administração Judiciária (Ipraj), que funcionou por mais de 20 anos na Bahia e foi fechado pelo CNJ. O Ipraj cuidou da arrecadação de recursos para o Judiciário baiano e administrou tanto dinheiro que chegou a repassar R$ 30 milhões para a Secretaria da Fazenda da Bahia.

Casos de favorecimento na liberação de verbas de precatórios também chamam a atenção. Ao inspecionar o TJ do Piauí, o CNJ concluiu que não havia critério para autorizar o pagamento desses títulos para determinados credores. No TJ do Amazonas, foram identificados "indícios veementes da total falta de controle sobre as inscrições e a ordem de satisfação dos precatórios."

Situação semelhante foi verificada no Tocantins. A ex-presidente do TJ Willamara Leila e dois desembargadores foram afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), após operação da Polícia Federal que identificou um suposto esquema de venda de sentenças e de favorecimento no pagamento de precatórios. O TJ tocantinense também padece de investigação de empréstimos consignados em excesso para desembargadores. Um magistrado chegou a ter 97% de sua remuneração comprometida.

Em Alagoas, a equipe do CNJ identificou dezenas de problemas na administração da Justiça local. "Verificamos situações inadmissíveis, como a de um magistrado que, em 2008, recebeu 76 diárias acumuladas, de diferentes exercícios", diz o relatório feito pelo Conselho. Outro caso considerado grave envolveu o pagamento em duplicidade para um funcionário que ganhava como contratado por empresa terceirizada para prestar serviços para o mesmo tribunal em que atua como servidor.

A troca de favores entre os governos dos Estados, as assembleias legislativas e os TJs é outro problema grave. Depois que o CNJ mandou cancelar o jeton na Paraíba, a Assembleia Legislativa aprovou uma lei para torná-lo válido. Há uma troca constante de funcionários entre os três Poderes na Paraíba. Ao todo, 34,3% da força de trabalho da Justiça vem do Executivo Estadual e Municipal, fato que, para o CNJ, "se configura como desvio da obrigatoriedade de realização de concurso público".

Essa situação chegou ao extremo no Amazonas, onde um juiz de Parintins reclamou que não tinha independência para julgar porque praticamente todos os servidores eram cedidos pelo município. "Quando profere uma decisão contra o município o prefeito retira os funcionários", diz o relatório do CNJ. Das 3,5 mil investigações em curso no CNJ, pelo menos 630 envolvem magistrados. Entre abril de 2008 até dezembro de 2010, o Conselho condenou juízes em 45 oportunidades. Em 21 deles, foi aplicada a pena máxima: o juiz é aposentado, mas recebe salário integral. Simplesmente, para de trabalhar.

Ministro do turismo garante mais investimentos na região Jalapão; Saiba mais...


 
 
Foto: Aldemar Ribeiro / Secom
O ministro do Turismo, Pedro Novais, garantiu no início da tarde deste sábado, 6, em São Félix do Tocantins, onde esteve em companhia do governador Siqueira Campos, mais investimentos para a região do Jalapão, que já tem em andamento as obras de asfaltamento do trecho de 66 quilômetros da rodovia TO-030, entre Novo Acordo e São Félix, com recursos do Prodetur (Programa de Desenvolvimento Turístico). O trecho leva o nome de rodovia ecológica Lico Leitão, em homenagem ao ex-prefeito de Novo Acordo e um dos defensores da preservação da região.

Enquanto o governador Siqueira Campos garantiu a construção do aeroporto de São Félix do Tocantins com toda estrutura e pista asfaltada, o ministro Pedro Novais disse que o Ministério do Turismo garante os recursos para construção do aeroporto de Mateiros, nos mesmos moldes, a partir da entrega do projeto. Pedro Novais deixou aberta a possibilidade de continuar a construção da rodovia asfaltada entre São Félix, passando por Mateiros, até Ponte Alta do Tocantins.

O governador do estado lembrou que já estão construídos, com recursos próprios, os trechos Palmas/Ponte Alta do Tocantins e Palmas/Novo Acordo. Com os novos trechos concluídos, todo o acesso ao Jalapão será feito por estrada asfaltada. Siqueira Campos disse ainda que a contrapartida que os moradores da região podem dar é receber bem os turistas, qualificar pessoas para atuar em toda a cadeia produtiva do turismo e fiscalizar para que não haja depredação do meio ambiente, a maior riqueza da região.

Mais obras
O governador Siqueira Campos apresentou ao ministro do Turismo, Pedro Novais, uma série  de obras e projetos na manhã deste sábado, dia 6 de agosto. O Governo do Estado já está construindo a  pavimentação asfáltica da TO-030, trecho de 66,56 km entre os municípios de Novo Acordo e São Félix do Tocantins, por meio de convênio com o Ministério do Turismo - MTur, e  o governador quer alargar esta parceria.

Dentre os novos pedidos do Tocantins para o MTur estão a complementação da TO-030, com a pavimentação de mais 71 km, levando o asfalto até o povoado Prata, a construção do aeroporto de Mateiros, a revitalização da Praça dos Girassóis, em Palmas, e apoio às festividades religiosas em todo o Estado.

Novais e o governador, após assinarem documentos de convênio no Palácio Araguaia, partiram para sobrevoar a região do Jalapão, com pausa para almoço em São Félix. A propósito, o ministro pediu que o Tocantins inscreva os municípios com seus festejos e romarias de destaque no concurso que vem sendo realizado em nível nacional.

A ideia do Governador é incrementar todas as frentes de atração do turismo, a exemplo da área das manifestações religiosas, de aventura, selvagem, de visitas e contemplação das belezas naturais. ”Temos que construir uma estrutura neste sentido, pois ainda somos muito pequeninos em relação ao mundo”, admitiu o governador, e, ao externar ao ministro tal preocupação, idealiza que essa estrutura propicie a criação de “um arco integrando a região do Jalapão, sul do Maranhão, Piauí e Bahia”.

Com a medida, o governador quer integrar ao mesmo tempo a região, tida como isolada, ao contexto do estado e do país, permitindo que os habitantes que ali vivem desenvolvam  atividades que possam gerar ganhos e rendas para suas famílias. As proposições do governador foram bem recebidas pelo ministro, que assegurou: “Tudo é possível quando se tem recursos. E teremos recursos para o Tocantins, com fé em Deus”, disse ele.

Pedro Novais garantiu que agora parte-se para a fase de elaboração de projetos no setor de turismo e fez questão de pedir o apoio do estado nesta tarefa. Ele recebeu também do senador Vicentinho Alves (PR-TO) solicitação de apoio para que o Centro de Convenções de Porto Nacional, em fase de conclusão de suas obras, seja dotado de sua estrutura em termos de equipamentos, ao adiantar que o local passará a atender à cidade e aos demais municípios do entorno. O parlamentar convidou, inclusive, o ministro para estar presente à solenidade de inauguração da obra, no mês de outubro. (Informações da Secom)

Novo ministro da Defesa diz que não quer reinventar a roda.

Novo ministro da Defesa diz que não quer reinventar a roda Novo ministro da Defesa diz que não quer "reinventar a roda"

O novo ministro da Defesa, o embaixador Celso Amorim, se reuniu neste sábado (6) com os comandantes das Forças Armadas por quase duas horas. Foi o primeiro encontro entre Amorim e os militares após sua escolha para assumir a pasta da Defesa em substituição a Nelson Jobim.

Participaram da reunião os comandantes Enzo Peri (Exército), Juniti Saito (Aeronáutica), Júlio Soares de Moura Neto (Marinha) e José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas. Na reunião, de acordo com a assessoria de imprensa da Defesa, o ministro ouviu de cada um dos comandantes os assuntos de maior urgência --o orçamento da pasta foi um dos pontos levantados.

Ainda segundo a assessoria, o novo ministro ressaltou a necessidade de conhecer as organizações militares do país e afirmou que não tem a intenção de "reinventar a roda" na condução da pasta. Um dos objetivos do encontro era diminuir a resistência dos militares ao nome do substituto de Jobim, diplomata de carreira.

Nos próximos dias, ele deve ter um encontro individual com cada um dos comandantes para receber informações sobre programas e projetos prioritários de cada uma das pastas.

Pouco antes da reunião, o novo ministro da Defesa se encontrou com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada.

ANTECESSOR

A demissão de Nelson Jobim foi formalizada na última quinta-feira após sucessivas declarações polêmicas do peemedebista. Depois de ter afirmado que votou no tucano José Serra nas eleições presidenciais, no ano passado, Jobim declarou à revista Piauí que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) "é muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "sequer conhece Brasília".

Jobim foi o terceiro ministro a deixar o governo em menos de oito meses de gestão --a posse de seu substituto está prevista para a tarde desta segunda-feira.

Presidente do Sindjus-MA acusa TJ de levar a categoria à greve.

O presidente do Sindicato da Justiça do Estado do Maranhão (Sindjus-MA), Aníbal Lins, acusa a direção do Tribunal de Justiça de forçar a categoria a realizar greve, a partir de agosto. “Na última quarta-feira, houve uma paralisação estadual de advertência para aquecer as turbinas da classe. No sábado (30), realizaremos nova assembleia geral para avaliar as negociações e, se não houver avanços, concluir os preparativos da greve. Continuaremos realizando reuniões nas comarcas, mobilizando nossa base para a luta, mas sem nos fechar ao diálogo e à possibilidade de um acordo com a direção do Tribunal de Justiça”, conta o sindicalista.
Segundo Aníbal Lins, a categoria está em campanha pela reposição de perdas inflacionárias, fixação de data-base e pelo atendimento de outras reivindicações. “Na maioria dos Estados, os tribunais já fecharam acordo com os sindicatos e enviaram os projetos de lei para aprovação das Assembléias Legislativas. No Maranhão, as negociações não evoluíram. Temos feito a nossa parte e sido mais do que pacientes. Mas se a direção do Tribunal de Justiça insistir em não nos respeitar, a categoria decidiu por unanimidade deflagrar greve por tempo indeterminado a partir de agosto. Quem quer negociar apresenta uma proposta concreta e admite concessões. É o mínimo que esperamos da direção do Tribunal de Justiça”, afirma.
A seguir a entrevista.

Jornal Pequeno – O que está levando os servidores realizarem nova paralisação?
Aníbal Lins – Estamos em campanha pela reposição de nossas perdas inflacionárias, fixação de nossa data base e pelo atendimento de outras reivindicações da categoria. Na maioria dos estados, os tribunais já fecharam acordo com os sindicatos e enviaram os projetos de lei para aprovação das Assembleias Legislativas. No Maranhão, as negociações não evoluíram. Temos feito a nossa parte e sido mais do que pacientes. Mas se a direção do Tribunal de Justiça insistir em não nos respeitar, a categoria decidiu por unanimidade deflagrar greve por tempo indeterminado a partir de agosto. Quem quer negociar apresenta uma proposta concreta e admite concessões. É o mínimo que esperamos da direção do Tribunal de Justiça.
JP – Qual é o calendário de atividades relacionadas ao movimento da categoria?
AL – Na última quarta-feira, houve uma paralisação estadual de advertência para aquecer as turbinas da classe. No sábado (30), realizaremos nova assembleia geral para avaliar as negociações e, se não houver avanços, concluir os preparativos da greve. Continuaremos realizando reuniões nas comarcas, mobilizando nossa base para a luta, mas sem nos fechar ao diálogo e à possibilidade de um acordo com a direção do Tribunal de Justiça.
JP – O TJ-MA disser que as perdas inflacionárias de 2011 não poderão ser pagas este ano porque não há orçamento?
AL – Na verdade, os recursos existem. Mas a administração do Tribunal alega que não fez ano passado a previsão na Lei Orçamentária da reposição das perdas inflacionárias dos servidores. Isto é uma confissão pública da negligência com que essa administração vem tratando o bem-estar dos servidores. Mas o presidente Jamil Gedeon ainda pode corrigir isto. Valendo-se das suas prerrogativas de chefe do Poder Judiciário, basta ele ter a iniciativa de enviar projeto de lei para a Assembleia Legislativa, que reponha nossas perdas inflacionárias, seguindo assim o bom exemplo de outros gestores de tribunais.
JP – Qual o fundamento na informação de que as perdas não serão repostas porque o presidente do TJ quer utilizar os recursos para implantação de três novas vagas de desembargadores e cargos comissionados vinculados a esses gabinetes?
AL – Isso é mais um dos vários pretextos inventados pela administração para mascarar sua má vontade diante das reivindicações dos servidores. No início deste ano, os policiais civis fizeram greve e fecharam um acordo rapidamente com o governo do estado, que lhes garantiu reajuste salarial a ser pago ainda este ano e que não estava previsto no orçamento. Portanto há que se estranhar que as três novas vagas de desembargadores, que foram criadas na gestão passada, estejam sendo utilizadas agora como pretexto para penalizar agora o conjunto dos servidores. Sem nós, quais os juízes, ou desembargadores, que conseguiriam desempenhar suas funções? Nenhum deles.
JP – Quais outras reivindicações da categoria?
AL – A categoria também está em luta pela imediata atualização do valor auxílio alimentação e do auxílio saúde, tomando como data-base 1º de março. Além disso, queremos a aprovação da nova tabela do auxílio transporte e da produtividade dos comissários e oficiais de justiça, condição indispensável para cumprimento das diligências judiciais. Esta tabela foi negociada desde o início do ano pelo sindicato e o juiz auxiliar da presidência Raimundo Bogéa. Mas foi depois engavetada pela administração, penalizando os trabalhadores e prejudicando a prestação jurisdicional. Pergunto: será que os empreiteiros contratados para reforma e ampliação dos fóruns estão com seus pagamentos engavetados também? Por tudo isso a categoria decidiu ir à luta.
JP – Como o sindicato recebeu a informação de que a empresa que realizou o último concurso foi contratada sem licitação e a decisão do TJ de ampliar o número de convocados para a segunda etapa?
AL – Defendemos a licitação como alternativa preferencial sempre, apesar de todos os concursos de servidores terem sido realizados pela IESE. Quanto à ampliação do número de convocados para a segunda etapa do concurso de servidores, vejo como uma medida saudável. Estamos em campanha pela devolução de todos os servidores cedidos pelas prefeituras para os fóruns do interior e sua substituição por novos servidores concursados para o Tribunal de Justiça.
JP – Qual o motivo que levou o sindicato peticionar ao TJ para que volte a prevalecer a regra antiga para concurso de remoção?
AL – Até o último concurso prevalecia o critério de maior antiguidade no Poder Judiciário como regra para impessoal e objetiva para remoções de servidores. O último edital de remoções inovou, privilegiando agora os servidores que nunca antes foram removidos. No entendimento da maioria da classe, isso penaliza aqueles colegas mais antigos que de boa fé participaram dos concursos de remoção já realizados. Por isso pedimos o retorno da regra anterior.
JP – Como anda a questão da implantação dos 11,98% da URV?
AL – Até o momento, a presidência do TJ-MA só admite implantar os 11.98% da URV para todos os servidores por decisão judicial. Uma decisão nesse sentido foi proferida há poucos dias pela desembargadora Raimunda Bezerra, ao julgar uma ação do Sindjus. Esperamos agora que a PGE (Procuradoria Geral do Estado) tenha em relação à ação do nosso sindicato a mesma postura que adotou na ação ajuizada pelos assessores comissionados do presidente Jamil Gedeon. Apesar de ajuizada antes da nossa, essa ação já transitou em julgado sem qualquer contestação da PGE e os assessores diretos do presidente Jamil Gedeon já estão por isso recebendo os 11.98% da URV. O mínimo que esperamos é alguma coerência por parte da PGE e do Tribunal de Justiça no trato dessa questão. Ou garantem tratamento igualitário para todos os servidores nesta questão, ou usaremos todos os meios ao nosso alcance para provocar uma ação rescisória contra qualquer sentença que privilegie os amigos do poder.
JP – Como está a reforma do Estatuto e Planejamento Orçamentário do Sindicato?
AL – Decidimos aprovar um novo Estatuto Social que fortaleça a organização de classe dos trabalhadores do Judiciário maranhense, aprofundando a nossa democracia interna e dando mais transparência à gestão de nossa entidade. Por isso decidimos também institucionalizar o planejamento orçamentário do Sindjus, a partir deste ano. Nossas diretorias são transitórias. Mas a organização de classe dos trabalhadores permanece. Por isso, mesmo precisa ser cada vez mais transparente, legítima e forte para bem cumprir o seu papel social.

Quadrilha assalta agência do BB em Vitorino Freire - Maranhão.


Uma quadrilha fortemente armada invadiu e assaltou a Agencia do Banco do Brasil, por volta das 11h da manhã, desta quarta-feira (20), na cidade de Vitorino Freire.

Após ser anunciado o assalto, um dos vigilantes do banco teria reagido havendo troca de tiros. Segundo as informações preliminares nenhum cliente ou funcionário do banco foi atingido.

A informação sobre a morte de um dos vigilantes da agência, que teria sido morto no confronto com os bandidos, foi negado. Apesar do intenso tiroteio não houve feridos.

As policias Civil e Militar foram acionadas logo depois do assalto. As buscas aos bandidos foram reforçadas com policiais especializados em assaltos a bancos e dois helicópteros.

Ajudam na operação também as Policias Federal e Rodoviária Federal. O sistema de Segurança naquela região está todo envolvido na ação.

A polícia ainda não soube informar precisamente quantos bandidos participaram do assalto, mas há um informação que eles estavam em número de aproximadamente 8.

Eles teriam feito várias pessoas reféns que foram liberadas logo depois, no povoado Pau Vermelho, à 6 Km da cidade de Vitorino Freire.