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Ministro Lobão é chamado para depor a favor de Roseana Sarney.

Governadora do Maranhão responde a processo de cassação no TSE.
Roseana é acusada de abuso de poder nas eleições de 2010, mas nega.

Débora Santos Do G1, em Brasília
Lobão participou de evento em SP (Foto: Darlan Alvarenga/G1) 
O ministro Edison Lobão em evento em São Paulo
no começo do mês passado (Foto: Darlan
Alvarenga / G1)
 
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), foi chamado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para depor no próximo dia 21 de setembro no processo de cassação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e de seu vice, Washington Oliveira (PT). O pedido foi feito pela defesa de Roseana, e a presença de Lobão não é obrigatória.
Roseana e o vice são acusados de compra de voto, abuso do poder dos meios de comunicações e uso direto e indireto da estrutura da administração pública em vários locais, como escolas e ambulâncias. As denúncias foram feitas pelo deputado estadual José Maria da Silva Fontinele (PRTB-MA) e pelo ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB).
Ao G1, a advogada Ezikelly Barros, que defende a governadora, negou as acusações e disse que a defesa vai se pronunciar no momento adequado.
Segundo o processo, a governadora reeleita teria celebrado 79 convênios com prefeitura do interior do estado na intenção de buscar apoio para a eleição. Os contratos, que totalizaram R$ 400 milhões, supostamente teriam como características “desvio de finalidade, violação ao princípio da moralidade e ilegalidades, às vésperas do período eleitoral”.
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A intenção da defesa ao convocar o ministro Lobão e outras cinco testemunhas é tentar provar a “lisura” dos contratos firmados pela gestão Roseana Sarney, umas vez que todos teriam acompanhado os fatos citados no processo.
Edison Lobão foi ministro de Minas e Energia no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se licenciou do cargo em março de 2010 para concorrer ao Senado pelo estado Maranhão e compôs a coligação de apoio à Roseana Sarney. Lobão voltou à função no início do governo Dilma Rousseff.
A governadora Roseana Sarney também é acusada de transferir verbas do Fundo Estadual de Saúde aos fundos municipais de saúde e prefeituras governadas por “aliados ou neo-aliados”. O processo está na fase de produção de provas e oitiva de testemunhas.
O TSE vai analisar também se Roseana estaria inelegível por ter tomado posse em abril de 2009 – após a cassação do ex-governador Jackson Lago – sem se afastar para a reeleição.
Os advogados de Roseana arrolaram ainda como testemunhas de defesa o cunhado da governadora Ricardo Jorge Murad, que é Secretário de Saúde do governo do estado e o deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA). Suplente, ele está exercendo mandato na vaga do ex-ministro do Turismo, Pedro Novais, que se demitiu na última quarta-feira (14). Murad e Escórcio serão ouvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão.

Outro do MARANHÃO. No lugar de Novais, Gastão Vieira.


O novo ministro do Turismo também é deputado federal pelo Maranhão

BRASILIA O Palácio do Planalto confirmou  no final da  noite  desta quarta (14), que o novo ministro do Turismo será Gastão Vieira, deputado federal pelo Maranhão.   A posse deverá ocorrer na sexta (16).
Com a demissão de Pedro Novais no inicio da noite, em reunião que durou menos de 15 minutos com a presidenta Dilma Rousseff e o vice Michel Temer, a bancada do PMDB na Câmara indicou os 79 deputados que integram a legenda  para a escolha do substituto.  Dilma não quis esta colocação e solicitou uma lista com os nomes indicados.

Gastão Vieira (PMDB), 65 anos,  foi o nome apontado. Reconhecidamente, é mais um aliado do senador José Sarney e com sua filha, a governadora Roseana. Ele está no quinto mandato e tem uma atuação destacada no Congresso na área de educação. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Maranhão e mestre pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), exerceu cargos de secretário no governo do Maranhão em duas ocasiões, com passagens pelas pastas de Planejamento e Educação.  Na Câmara, é membro titular da Comissão de Educação e Cultura.

O deputado Gastão Vieira fez carreira política no mesmo partido e estado do demissionário Pedro Novais, Natural de São Luís, está no quinto mandato de deputado federal na Câmara, para o qual foi eleito pela primeira vez em 1995. Durante os mandatos, ocupou como suplente a Comissão de Turismo da Casa, entre 2003 e 2005.

Vieira se licenciou do mandato de deputado federal duas vezes para assumir cargo executivo no governo de Roseana Sarney, no Maranhão.De 1995 a 1998, para assumir a Secretaria de Educação e, de 2009 a 2010,  na pasta de Planejamento e Orçamento. Em 1991, quando era deputado estadual, foi secretário de Educação, mas no governo de Edison Lobão, também no Maranhão.

Vieira iniciou a carreira política como deputado estadual, em 1987, e fora do PMDB, teve uma passagem pelo PSC, entre 1990 e 1994.

Da presidenta Dilma, em conversa de 40 minutos no gabinete da presidência, Vieira recebeu as primeiras orientações sobre a condução da pasta. Segundo o novo ministro, a preparação para a Copa foi o principal pedido feito.“A recomendação principal foi a Copa do Mundo, que é um grandioso evento. Ela também pediu articulação com os ministérios para o evento”, disse  De acordo com o deputado, o convite feito pela presidente para que assumisse o comando do ministério do Turismo foi “muito carinhoso e amável”.

Índios queimam ponte e impedem ligação entre MT e PA




Pintados para guerra e com flechas e armas de fogo, os caiapós interditam a BR-163
KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO


Em protesto ao descumprimento de um acordo firmado entre a Funai e o DNIT, de índios caiapós, armados com flechas e espingardas, queimaram a ponte de madeira que liga Mato Grosso ao Pará.

A ponte fica sobre o Rio Disparada, nas proximidades da cidade de Novo Progresso, no Pará. A revolta ocorreu na tarde de quinta-feira (15). Desde a interdição, já foram formadas filas de carros e caminhões de ambos os lados.

Os índios começaram o protesto na ultima segunda-feira (12). Centenas deles percorreram um trecho de mais de 400 quilômetros, paralisando toda a obra de asfalto da BR-163. Os índios também confiscaram os veículos das empreiteiras que fazem o serviço de pavimentação da rodovia.

Eles  estão na margem da BR-163, pintados para guerra, com flechas e armas de fogo, e ameaçam só liberar a BR quando aparecer um representante do Governo Federal para negociar.

Os indígenas cobram do DNIT o cumprimento de um acordo de cooperação firmado com o Instituto Kabu. Eles querem o início das obras para melhoria dos ramais de acesso à comunidade Terra Indígena (TI) Mekragnotire e conclusão dos da TI Baú, construção das casas da Saúde e do Artesanato e dois veículos.

Sarney é reverenciado em evento do PMDB.

Brasília - Com a presença de apenas dois dos cinco governadores do partido, o encontro nacional do PMDB acabou se transformando em um palco para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Um dia depois de conseguir manter o Ministério do Turismo nas mãos do PMDB do Maranhão, mesmo depois das denúncias de corrupção envolvendo seu afilhado político Pedro Novais, Sarney foi reverenciado pelo PT e pela presidente Dilma Rousseff.
Idealizado para turbinar algumas candidaturas peemedebistas nas eleições de 2012, em especial a do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) à prefeitura de São Paulo, o Fórum Nacional do PMDB foi salvo pela presença da presidente Dilma, que tirou o foco da demissão de Novais. Ela fez o discurso que o partido queria ouvir: a aliança com o PMDB é essencial para o bom andamento de seu governo e essa "parceria se estabelece no relacionamento profícuo e de confiança que tenho" com vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
A presença de Dilma não "ofuscou", no entanto, as ausências do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do prefeito carioca, Eduardo Paes. A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, também não apareceram no encontro.
Saia Justa
O momento "saiu justa" do fórum ficou por conta do presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Na presença do secretário-geral do PT, Eloi Pietá, e minutos antes da chegada da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e do líder do PT no Senado, Humberto Costa, o presidente do PMDB voltou a defender a candidatura própria à presidência da República nas eleições de 2014. Por sorte, Temer, que tem pretensões de repetir a chapa, daqui a três anos, como vice de Dilma ainda não havia chegado ao encontro.
Durante o Fórum Nacional, o partido lançou uma carta com 15 compromissos com o povo brasileiro. Um dos pontos é a "garantia de liberdade de imprensa, que é a luta nossa desde a criação do MDB". A carta também defende a reforma política, a sustentabilidade ambiental e melhoria na saúde, educação e segurança pública.

Agripino: troca no Turismo.

A saída de Pedro Novais do cargo de ministro do Turismo e sua troca por outro peemedebista foi criticada nesta quinta-feira pelo senador da oposição José Agripino Maia (DEM-RN), que viu a manutenção do PMDB no comando da pasta como uma prova de que a presidente Dilma Rousseff é refém de sua base parlamentar.
"A presidente é prisioneira de uma aliança partidária que indica pessoas com nível de comprometimento enorme", disse o presidente do DEM após participar de um fórum do Instituto Nacional de Altos Estudos, no Rio de Janeiro. Na noite de quarta-feira, a Presidência da República anunciou o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA) como sucessor de Novais. Vieira é ligado ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Para Agripino, a aliança do governo Dilma com o PMDB impede a presidente de escolher os nomes mais adequados para postos de alto escalão do governo. Ele também avaliou que Dilma não investiga a fundo as denúncias. "A substituição do ministro do Turismo só ocorreu por denúncia, e não por iniciativa da presidente. Há muito tempo ela sabia o que ocorria no Ministério do Turismo, e só tomou providência quando o ministro pediu demissão diante de evidências escrachadas."

Também presente no evento, o presidente do PT, Rui Falcão, saiu em defesa da presidente e do governo. "Vejo a saída de um ministro com naturalidade, porque a presidenta já esclareceu que, quando houver denúncia, ela primeiro ouve o acusado e, como não tinha como sustentar a defesa, foi feita a substituição", disse. "A relação com o PMDB não fica abalada... temos um governo de coalizão, e é natural que haja (divisão de cargos). Seria estranho o PT ter todos os ministérios", avaliou.
Falcão sustentou que Dilma não escolheu para cargos do alto escalão membros de partidos aliados que haviam se envolvido anteriormente em irregularidades. "Todos que saíram tinham ficha limpa quando indicados, e os fatos foram supervenientes à entrada no governo. Não são anteriores", acrescentou.
A crise no Turismo
Pedro Novais (PMDB) entregou o cargo de ministro do Turismo no dia 14 de setembro, depois de sua situação política ter se deteriorado por suspeitas de que ele teria usado recursos públicos para o pagamento de uma governanta e de um motorista para a família. A denúncia não foi a primeira e tornou a permanência de Novais insustentável, apesar do apoio do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Ele foi o quinto ministro a deixar o posto no governo Dilma Rousseff.
A crise no Turismo começou com a deflagração da Operação Voucher, da Polícia Federal (PF), que prendeu, no início de agosto, 36 suspeitos de envolvimento no desvio de recursos de um convênio firmado entre a pasta e uma ONG sediada no Amapá. Entre os presos estavam o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, e um ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Dias depois, o jornal Correio Braziliense publicou reportagem que afirmava que Novais teria sido alertado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as irregularidades do ministério 47 dias antes da operação da PF, sem tomar qualquer medida. Novais negou que tivesse recebido o aviso.
No dia 20 de agosto, a Folha de S.Paulo afirmou que uma emenda ao Orçamento da União feita por Novais em 2010, quando ainda era deputado federal, liberou R$ 1 milhão do Ministério do Turismo a uma empreiteira fantasma. O jornal voltou à carga em setembro, denunciando que o ministro teria usado dinheiro público para pagar a governanta de seu apartamento em Brasília de 2003 a 2010, quando ele era deputado federal pelo Maranhão. Em outro caso, o ministro utilizaria irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular de sua mulher, Maria Helena de Melo.

Maranhão.

Relator pretende conciliar atividades extrativistas em parque no Maranhão

Reinaldo Ferrigno
Audiência Pública. Tema: PL 6927/10, que transforma o Parque Nacional Chapada das Mesas, no sul do Maranhão, em reserva extrativista. (REQ 47/11, Sarney Filho e Ricardo Tripoli)
Sarney Filho (C): o Maranhão foi o estado que mais desmatou o Cerrado nos últimos seis anos.
 
A polêmica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e os moradores do Parque Nacional da Chapada das Mesas, no Maranhão, sobre o uso da área de conservação deve terminar em um meio-termo. Foi o que concluiu o deputado Sarney Filho (PV-MA), relator do Projeto de Lei 6927/10, que prevê a transformação do parque em reserva extrativista. A declaração foi dada durante audiência pública, nesta quinta-feira, da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

“O Maranhão foi o estado que mais desmatou o Cerrado nos últimos seis anos. Então fica cada vez mais patente a importância de termos unidades de conservação. Tenho flexibilidade para fazer um substitutivo, vou estudar essa possibilidade. Mas uma coisa é certa: vamos considerar a situação das comunidades que moram dentro do parque”, afirmou.
Na prática, quando uma área é transformada em parque nacional, torna-se proibida a presença de moradores e o uso da terra para gerar renda. Já na reserva extrativista, as famílias podem ficar no local e tirar seu sustento da natureza, desde que a atividade seja coletiva e não destrua o meio ambiente. Um exemplo são as quebradeiras de côco, que colhem os frutos e vendem os produtos, sem derrubar o babaçu. Nos dois casos, a terra passa a ser área pública, com indenização para os antigos moradores.
550 habitantes
A área de 160 mil hectares ao sul do Maranhão foi transformada no Parque Nacional da Chapada das Mesas em dezembro de 2005. Mas até hoje, as 550 pessoas que vivem no local não foram indenizadas para que possam deixar a região.

A chefe do Parque Nacional da Chapada das Mesas, Luciana Machado, afirma que um estudo mostrou ser impossível transformar a área em reserva extrativista, como prevê o projeto. Ela listou vários motivos, entre eles, a falta de atividade coletiva entre as pessoas que vivem lá. Além disso, a renda dessas famílias vem principalmente do Bolsa Família e de aposentadorias, e não da agricultura familiar.

Luciana defende que a área seja mantida como parque nacional, e que as pessoas sejam retiradas de lá depois de serem indenizadas. “70% dos moradores criam gado. Eles utilizam tanto pasto plantado como pastagem natural. Esse dado é muito importante, porque o uso da pastagem natural implica uso do fogo. E isso é uma das principais causas de incêndios florestais dentro do parque”, disse.

O representante da Associação de Moradores da Chapada das Mesas, Jorge Espíndola, disse que eles já são a quinta geração de pessoas que vivem no parque. “Somos humildes, caipiras, plantamos roça só para o sustento da família. Queremos a preservação. Mas não concordamos com a forma como querem aprovar a lei. Não é justo que o poder público nos trate como invasores”, declarou.

O deputado Domingos Dutra (PT-MA), autor do projeto, disse que vai defender os moradores até na Justiça, se for necessário. “Essas famílias vão para onde? Preserva-se o macaco, a anta, o veado e prejudica o ser humano? Essa concepção está ultrapassada. Queria que o governo estivesse aberto para construirmos uma unidade”, afirmou.

Reportagem - Ginny Morais / Rádio Câmara
Edição – Jaciene Alves

Gastão Vieira.

Gastão Vieira diz que não é um ministro "genérico"

Em entrevista à rádio Estadão/ESPN, na manhã desta quinta-feira, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse que não se considera um ministro “genérico”, por ter sido escolhido entre os deputados da bancada do PMDB e não ter experiência no Turismo.
 "Sou uma pessoa com muita atividade política. Não me considero ministro genérico, ao contrário. Sou uma pessoa que se preparou ao longo da vida”, afirmou ao lembrar os cinco mandatos como deputado e a experiência como secretário de Planejamento e Educação no Maranhão.
“Não é um cargo a ser exercido de forma isolada. Na verdade, ser ministro, governar, é tomar a melhor decisão para o país”, ressaltou.

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"Na verdade, ser ministro, governar, é tomar a melhor decisão para o país”, ressaltou
"Na verdade, ser ministro, governar, é tomar a melhor decisão para o país”, ressaltou
“Chego no ministério com apoio de toda minha bancada e do meu partido. Acho que tenho alguns predicados, além de eventualmente ser afilhado ou não do presidente José Sarney”, acrescentou.
Esta manhã, Gastão Vieira chegou por volta de 9h30 ao ministério e teve uma reunião com o ex-ministro Pedro Novais, que pediu demissão ontem por conta de denúncias de irregularidades. Segundo a assessoria, Vieira quis se colocar a par dos trâmites de trabalho do ministério.
A posse do novo ministro deve ocorrer nesta sexta-feira, mas o horário ainda não foi confirmado.

Avião cai em quintal de casa em Goiânia

Piloto foi encaminhado a hospital em estado grave. Moradores da residência não se feriram.


Foto: AE
Avião de pequeno porte cai em quintal de residência em Goiânia
Um avião de pequeno porte caiu no quintal de uma casa, localizada à Rua Maçaranduba, no setor Goiânia II, na capital goiana, na tarde desta quarta-feira (14). A aeronave saiu do Aeroporto Santa Genoveva e tinha como destino Formosa.
Seis viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e dos Bombeiros foram enviadas para o local. De acordo com os bombeiros, os moradores que estavam na casa não ficaram feridos. O piloto da aeronave, Elias Alves Ferreira Neto, foi encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) em estado grave.

Após operação, Ibama desativa uma madeireira por dia no Maranhão.


Operação do Ibama em Buriticupu já aplicou R$ 1,9 milhão em multas e apreendeu 3,2 mil metros cúbicos de madeira

Foto: Nelson Feitosa 
Toras armazenadas na Rebio de Gurupi

 Desde o início da Operação Maurítia, desencadeada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Buriticupu, cidade distante 380 quilômetros de São Luís, dez madeireiras foram desativadas pelo órgão por usar madeira extraída de forma ilegal da Reserva Biológica do Gurupi e das terras indígenas Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá.
Ao todo, durante os primeiros dez dias de operação, o Ibama aplicou R$ 1,9 milhão em multas e apreendeu 3,2 mil metros cúbicos de madeira irregular. O volume de madeira apreendida seria suficiente para encher 160 caminhões. Ao todo, 15 madeireiras das aproximadamente 30 instaladas na cidade já foram fiscalizadas pelo Ibama. Em média, uma madeireira irregular é desativada por dia em Buriticupu.
O número de madeireiras que foram fechadas no Maranhão nestes dez dias, por exemplo, é igual à quantidade de empresas irregulares no pólo madeireiro que funcionava de forma clandestina em Nova Ipixuna (PA), onde morreu o casal José Cláudio e Maria do Espírito Santo em maio deste ano.
Além de extrair madeira de forma ilegal de reservas biológicas e indígenas, essas madeireiras são acusadas de desrespeitar embargos do Ibama em anos anteriores e funcionavam no Estado sem licenciamento ambiental.


Foto: Nelson Feitosa
Máquina apreendida após Operação Maurítia
Também já foram flagradas duas empresas que conseguiam inserir dados falsos no DOF (sistema federal que controla o comércio e transporte de produtos florestais no Estado) e usavam “laranjas” para operar seus empreendimentos de forma ilegal.
Nestes primeiros dez dias de operação, também foram flagrados 20 pontos de armazenamento de madeira nativa dentro da Reserva Biológica do Gurupi. No local, foram encontradas madeiras nativas prontas para serem comercializadas como louro, jatobá, maçaranduba, ipê e amarelão.
Até carretas tipo bi-trem eram utilizadas no transporte. Estimativas da Polícia Federal apontam que o desmatamento nas reservas indígenas e biológicas desta região chegou a 946 quilômetros quadrados, uma área maior que a cidade de Campinas (interior de São Paulo com 801 quilômetros quadrados de área).
Durante as fiscalizações, até mesmo crianças e adolescentes foram flagradas em situação de trabalho escravo, ganhando R$ 60 por mês. O número de crianças e adolescentes nessa situação, até o momento, não foi divulgado. Ao todo, 130 homens do Ibama, da Polícia Federal, Força Nacional, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Ministério do Trabalho e Sistema de Proteção da Amazônia estão na cidade participando da Operação Maurítia.


Foto: Nelson Feitosa
Estrada aberta por madeireiro na Rebio de Gurupi
Inédita


Esta é a maior operação já realizada pelo Ibama em Buriticupu. A última ação de impacto na região ocorreu em 2009, quando dez serrarias foram flagradas receptando madeira da reserva do Gurupi. À época, então presidente da Câmara de Vereadores, Josué Mansueto (PSDB), foi preso por estar com um veículo clonado e por envolvimento em crimes ambientais.
O Ministério Público Federal (MPF), desde 2006, cobra do Ibama no Maranhão a intensificação do combate à exploração de terras indígenas em Buriticupu e em cidades próximas como Bom Jesus das Selva, onde também existe um polo madeireiro.
O Ibama, até o ano passado, não vinha cumprindo a determinação da Justiça Federal alegando falta de funcionários na região. O Ministério Público Federal do Maranhão também pede na Justiça a instalação de uma base permanente do Ibama na área para intensificar a fiscalização sobre essas madeireiras.
A defesa da floresta da Reserva Biológica do Gurupi e das terras indígenas da região, segundo a Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Maranhão, é um dos principais motivos de conflitos entre índios e madeireiros.
Um líder indígena foi ameaçado e pelo menos outros cinco estão marcados para morrer na região. Integrantes da Cáritas Brasileira no Maranhão também já foram ameaçados de morte por apoiar ações do Ibama no município.
A cidade é conhecida por vários conflitos desde os anos de 1980, quando foi instalado o polo madeireiro na região. Apenas entre os anos de 1980 e 1990, 56 pessoas foram assassinadas após conflitos agrários na cidade, entre os quais policiais, pistoleiros, índios e agricultores. Em uma operação realizada em 2007 também para combater o desmatamento na região, por exemplo, veículos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram depredados por madeireiros revoltados com as multas aplicadas pelo Ibama.

Exploração de madeira ilegal continua a destruir Rebio do Gurupi.

A unidade foi criada para proteger o último remanescente florestal do MA O Ibama apreendeu 2,3 mil m3 de madeira ilegal na região

Uma grande área para a retirada de madeira ilegal foi detectada na Reserva Biológica (Rebio) do Gurupi, no Maranhão. No sábado (3), agentes da Força Nacional fizeram um sobrevoo na unidade e identificaram grande movimentação de caminhões e tratores na área protegida. A unidade de conservação há anos é alvo de madeireiras ilegais.
Foram encontrados quilômetros de estradas abertas. As árvores abatidas eram armazenadas em 20 clareiras dentro da Rebio, onde eram estavam centenas de troncos de madeira de lei  como louro, jatobá, maçaranduba, ipê e amarelão.
As derrubadas aconteciam há dois meses. Um acampamento dentro da Rebio empregava 20 homens em condições subumanas, alojados no meio da mata, sob tendas de lona, sem registro na carteira de trabalho.
Toras apreendidas na Rebio Gurupi, no Maranhão
O maquinário apreendido revela a dimensão da atuação das madeireiras ilegais na área. Foi apreendido um caminhão-toureiro, duas carretas bi-trem, duas pás-carregadeiras adaptadas para empilhar toras, um trator, duas caminhonetes L200, uma caminhonete F1000, um caminhão Toyota, cinco espingardas, munição, três armas artesanais de caça e material de pesca
A equipe responsável pela ação foi coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com apoio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
A atuação na região de Buriticupu, no leste do Maranhão já fechou inúmeras serrarias que, além da invasão na Rebio, também estariam comercializando madeira ilegal das terras indígenas de Arariboia, Alto Turiaçu, Caru e Awá.
Em sua atuação na área, o Ibama já aplicou cerca de R$ 1,3 milhão em multas. Foram destruídos dezenas de fornos de carvão e apreendida mais de 2,3 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Ttrês serrarias já foram fechadas.
A Rebio do Gurupi é uma unidade de conservação de proteção integral das mais restritivas. Com 1,7 milhão de hectares, é uma das últimas áreas de floresta intacta do Maranhão. As informações são do G1.